Caro professor Ed Wilson, a mim me parece que sua alma, mesmo antes de evoluir, deseja reza! Então vamos lá!
Com um texto leve e fluente, o senhor tenta discorrer sobre assuntos que imagina conhecer e usa o meu nome para exemplificar um contexto falso. Sugere que eu queira aconselhar Flávio Dino. Longe de mim esse intuito. Não me acho capacitado para tamanha tarefa. Quem sabe o senhor o possa aconselhar! Quem sabe o senhor almeje esta função!?
Sou um pensador livre e sempre me dispus a analisar a cena política maranhense, sem me preocupar com a opinião de ninguém. Nunca me censurei nem permiti que ninguém o fizesse. Em meus artigos, sempre discorri sobre os assuntos que quis sem me importar com a opinião de ninguém. Muitas vezes meus próprios companheiros foram fortemente atingidos por minhas análises. Portanto não será agora que deixarei de falar ou escrever sobre aquilo que desejo e acredito.
O senhor produz um texto aparentemente verdadeiro, graças a atualidade do assunto e o nome dos personagens. Mas esquece-se, no entanto o professor, que a pessoa a quem se refere, sem o conhecimento suficiente, no caso eu, sempre demonstrou independência, sempre teve uma postura critica em relação ao seu próprio grupo, nunca ficou a mercê de posições de outrem. Esqueceu-se que essa pessoa, eu, fala o que pensa, sem ter que pedir licença pra quem quer que seja.
Tai… Se fosse para o senhor fazer uma análise séria, até que gostaria! Para isso o professor deveria pelo menos ter analisado o conteúdo do texto a que se refere. Mas não, para o senhor o que importa é o fato de eu fazer parte de um grupo político diferente do seu. O preclaro usa como régua e compasso de sua análise o maniqueísmo e o sectarismo, formas de pensar e de agir comuns em pessoas despreparadas para o convívio republicano e democrático. Tal intolerância costuma brotar nos jardins dos amargos, recalcados, arrogantes, soberbos e pretensiosos, incapazes de reconhecer qualidades fora do espelho que carregam pendurado no pescoço.
Caro professor, o senhor pode até saber de sua matéria, mas daí a ter conhecimento e vivência política, a distância é grande.
Fico lisonjeado por ter sido motivo de sua análise, mesmo que ela seja frágil e descabida.
Continue tentando, talvez um dia aprenda como deva analisar, sem paixões, o cenário político.
Leia abaixo o que disse em seu Blog o professor Ed Wilson:
quarta-feira, 7 de janeiro de 2015
CONSELHEIROS E COVEIROS DE FLÁVIO DINO
Logo após o resultado da eleição, quando foi confirmada a vitória esmagadora das forças de oposição, alguns expoentes da oligarquia derrotada começaram a se manifestar sobre o futuro governo Flávio Dino (PCdoB).
O mais afoito é o ex-deputado estadual Joaquim Haickel (PMDB), homem da proa sarneísta, autor de célebres artigos com receitas mirabolantes para o comunismo maranhense.
Sócio do empresário Fernando Sarney, Haickel chegou a escrever verdadeiros tratados sobre como Flávio Dino deve proceder na montagem da equipe, na gestão e nos movimentos políticos.
Nos blogs e nas páginas do jornal de José Sarney, o ex-deputado destacou-se como um dos principais conselheiros de Dino, redigindo não só teses como também tutoriais e cartilhas, ensinando o caminho das pedras para o sucesso da governança.
Condômino privilegiado do império de José Sarney, onde empanturrou-se de privilégios e facilidades durante 50 anos, é estranho que só agora Joaquim Haickel queira resolver os problemas do Maranhão e aconselhar o governador.
Se eu fosse Flávio Dino, desconfiava desse tipo de conselheiro. Quem passou a vida inteira assistindo Sarney saquear o Maranhão não serve para dar pitaco no governo da mudança.
AGOURENTOS
Entre os remanescentes da oligarquia, destacam-se também os coveiros. Órfãos do poder e saudosos dos tempos em que o Maranhão era dilapidado nas orgias com o dinheiro público, os coveiros anunciam sete pragas contra o governo comunista.
Os coveiros são representados por gente que nunca trabalhou na vida. Atravessaram várias gerações usufruindo os privilégios da oligarquia, enquanto a maioria da população viveu torturada com a falta de água, escolas, hospitais, empregos e oportunidades.
Há entre os coveiros os políticos sem mandato, rejeitados nas urnas juntamente com o líder da chapa derrotada – Edinho Lobão (PMDB).
São os típicos notáveis da aristocracia parasita, vivendo nas páginas do colunista Pergentino Holanda (PH) os últimos dias da decadente oligarquia-ostentação.
Os conselheiros tentam se abrigar à sombra do novo governo. Os coveiros pregam o fracasso de Flávio Dino.
Na simbiose da política, eles se misturam. Há os conselheiros-coveiros e os coveiros-conselheiros. O círculo do poder está cheio dessas personagens agourentas.
Politicamente, o melhor a fazer é mandá-los ao paredão, enforcando o último conselheiro com as tripas do derradeiro coveiro.
O Maranhão tem pressa e virou a página do passado.
Caro amigo Joaquim, esse professor Ed, está é com muita raiva do dino por não ter colocado ele em lugar nenhum, não liga pra essa idiotice dele. Ele é um Zé Mané… Eu o conheço bem.