Um jeito fácil de viabilizar a anistia para as pessoas que cometeram crimes de menor gravidade.

Penso que há uma forma do Projeto de Lei da Anistia ser colocado em pauta e ser aprovado na Câmara assim como no Senado e no Congresso Nacional. Basta que se inclua um dispositivo nele que preveja que a anistia da qual ele trata só poderá ser aplicada no caso de pessoas que participaram dos atos de vandalismo e depredação dos prédios localizados na Praça dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro de 2023, mas não se aplica para aqueles que ocupavam cargos no governo federal naquela data, da mesma forma que não se aplica para aqueles que não estando ali presentes, naquela data, ocuparam cargos no governo federal entre 1º de outubro e 31 de dezembro de 2022.

Penso que desta maneira será contemplado o anseio daqueles direitistas que desejam eliminar a crueldade e a injustiça cometida contra pessoas que cometeram delitos menores e foram inclusive acusadas de crimes que não cometeram.

Por outro lado, acredito que também será contemplado o anseio daqueles esquerdistas que não admitiam a anistia para crimes menores por temerem que essa anistia seja usada em favor de Bolsonaro e sua turma.

Fazendo isso também se cria a possibilita de apuração da culpa e consequente julgamento daqueles que são acusados de planejarem e tentarem um golpe de estado, como também se coloca luz sobre os atos daqueles que, tudo indica, facilitaram, de maneira criminosa, o acesso e a entrada dos vândalos nos prédios que foram depredados no dia 8 de janeiro de 2023 e aqueles que obstruíram as investigações.

Fazendo isso acredito que rasgaremos as máscaras dos hipócritas de esquerda e de direita, uns que não têm vergonha de cometer crueldade e injustiça para alcançar seu objetivo, e outros a que na falta de vergonha usam pessoas como desculpa para atingirem seus objetivos.

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Perfil

“Poeta, contista e cronista, que, quando sobra tempo, também é deputado”. Era essa a maneira como Joaquim Elias Nagib Pinto Haickel aparecia no expediente da revista cultural Guarnicê, da qual foi o principal artífice. Mais de três décadas depois disso, o não mais, porem eterno parlamentar, ainda sem as sobras do tempo, permanece cronista, contista e poeta, além de cineasta.

Advogado, Joaquim Haickel foi eleito para o parlamento estadual pela primeira vez de 1982, quando foi o mais jovem parlamentar do Brasil. Em seguida, foi eleito deputado federal constituinte e depois voltou a ser deputado estadual até 2011. Entre 2011 e 2014 exerceu o cargo de secretario de esportes do Estado do Maranhão.

Cinema, esportes, culinária, literatura e artes de um modo geral estão entre as predileções de Joaquim Haickel, quando não está na arena política, de onde não se afasta, mesmo que tenha optado por não mais disputar mandato eletivo.

Cinéfilo inveterado, é autor do filme “Pelo Ouvido”, grande sucesso de 2008. Sua paixão pelo cinema fez com desenvolvesse juntamente com um grupo de colaboradores um projeto que visa resgatar e preservar a memória maranhense através do audiovisual.

Enquanto produz e dirigi filmes, Joaquim continua a escrever um livro sobre cinema e psicanálise, que, segundo ele, “se conseguir concluí-lo”, será sua obra definitiva.

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