Um ano depois

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Ontem fez um ano que o Hamas atacou o povo de Israel de forma bárbara e infame e um ano que o governo de Israel ataca o Hamas e quem estiver entre ele e os terroristas. Essa é a verdadeira situação daquela guerra.

Me oponho a violência contra pessoas inocentes, mas entendo que numa guerra, principalmente uma guerra como essa, as pessoas inocentes são sempre as maiores vítimas.

Além do Hamas que ataca Israel de Gaza e da Cisjordânia, o Hazbollah ataca do Líbano, os Houthis atacam do Iêmen, outros grupos terroristas atacam da Síria e do Iraque, todos financiados pelo Irã.

Não gosto de Benjamin Netanyahu, penso nele como um ser igual aos chefes do Hamas e do Hazbollah que o exército de Israel eliminou, mas não posso dizer o que ele deve fazer em defesa de seu povo e de seu país.

Não gosto de Netanyahu, mas devo reconhecer que ele comanda a linha de frente da guerra contra o terror, contra aqueles que desejam impor suas crenças, sua forma de encarar o mundo e de viver, usando para isso a força do terror e da violência.

Essa guerra não irá acabar. Ela pode arrefecer, mas infelizmente, acabar, ela não irá. O que temos que fazer é tentar fazer com que os governos daquela região possam minimamente se entenderem. Devemos lutar pela criação e pelo reconhecimento mundial de um Estado Palestino, que possa representar os verdadeiros interesses daquele povo, para que eles não sofram a influência de grupos terroristas.

Fico comovido, emocionado e até choro por todas as vítimas deste conflito, principalmente pelos inocentes. Rezo para que o Líbano e seu bom povo sofra pouco os efeitos desse flagelo.

Rezo para que não tarde o dia em que a imagem dessas fotografias possam ser comuns na vida daquela gente.

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