Uma visão sobre o conflito entre palestinos e judeus

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Os judeus já adoravam o Deus de Abraão, Iasac e Jacó, enquanto os filisteus (palestinos) idolatravam Baal, e a convivência entre eles já era muito ruim.

Muito, muito tempo se passou e Jesus de Nazaré morreu tentando reformular o judaísmo. Não conseguiu, mas depois dele, seus seguidores criaram o cristianismo.

Seiscentos anos depois de Cristo, Maomé criou uma outra fé, o islamismo.

Tudo isso aconteceu num espaço de 5.000 anos, numa terra muito inóspita e desértica, o Oriente Médio, cujo epicentro ficava entre o Rio Jordão e o Mar Mediterrâneo, mais precisamente na cidade de Jerusalém.

O que vivemos hoje é apenas a exacerbação da imbecilidade humana no que diz respeito a religião, contaminada de forma avassaladora pelos interesses gananciosos da política, que explora o radicalismo fundamentalista e a insanidade das pessoas.

Os homens parecem não saber e não entender que Deus nenhum, profeta algum iria querer que as barbaridades que estão ocorrendo naquela região, com aqueles povos, acontecessem, e por não saberem e não serem capazes de entender isso, uns e outros lutam em nome de sua fé, de sua cultura e de sua forma de vida, desprezando as verdadeiras e autenticas mensagens de seus mestres.

O mestre dos judeus era um príncipe egípcio, filho de escravos judeus, que se tornou líder político revolucionário. O mestre dos cristãos era um jovem religioso sonhador, sem nenhum poder terreno, cujos seguidores tornaram-se políticos. O mestre dos islamitas era um pobre comerciante que enriqueceu e se tornou líder político e militar.

Se houver minimamente alguma verdade no que está dito, e naquilo que realmente acontece naquela região, com aquela gente, fica claro que quando a religião, que por si só já é algo bastante complicado, é contaminada pela política, ela se torna a pior das coisas que podem afetar a humanidade.

Meu velho e sábio pai dizia que o conflito no Oriente Médio não tinha natureza eminentemente territorial, que isso era uma desculpa, pois se fosse uma questão meramente territorial, nós deveríamos dar a judeus e palestinos faixas de terras, na Amazônia, muito maiores, melhores e mais produtivas que aquelas pelas quais eles lutam, e que ainda sairíamos ganhando, com vizinhos tão empreendedores e trabalhadores, e acabava-se com toda aquela loucura, deixando o controle daquela região para ser operacionalizado pela ONU e pelos comandos das três religiões, tornando-se uma área totalmente desarmada e desmilitarizada, usada apenas por poucos moradores e para ser explorada pelo turismo religioso.

Discutir-se sobre quem é o verdadeiro dono daquelas terras é bobagem. O que deve ser posto na mesa é saber como fazer para que quem vive nelas possa ter uma vida minimamente tranquila e feliz, sem que uns não queiram destruir os outros, pois se isso perdurar, o que vai acontecer é que todos vão continuar sofrendo, cada vez mais.

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O que fariam Ulisses Guimarães, Roberto Campos, Tancredo Neves, Teotônio Vilela, Darcy Ribeiro e Leonel Brizola…

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Externa Prédio do Congresso Nacional Cúpula da Câmara e do Senado Foto Rodolfo Stuckert Data 07-03-2009

Estamos cansados de saber que a qualidade de nossos representantes políticos caíram de forma vertiginosa nos últimos 35 anos, por isso mesmo, querendo saber o que fariam alguns de melhores políticos que tive o privilégio de conhecer, perguntei ao Chat GPT: “Se os deputados Ulisses Guimarães e Roberto Campos, os senadores Tancredo Neves, Teotônio Vilela e Darcy Ribeiro, e o governador Leonel Brizola estivessem vivos e fossem deputados federais, eles seriam contra ou a favor da PEC que limita as decisões monocráticas dos ministros do STF? e vejam a resposta que ele me deu.

“Se Ulisses Guimarães, Roberto Campos, Tancredo Neves, Teotônio Vilela, Darcy Ribeiro e Leonel Brizola estivessem vivos e fossem deputados federais, cada um deles poderia trazer uma perspectiva diferente à discussão sobre a PEC que limita as decisões monocráticas dos ministros do STF, com base em suas trajetórias políticas e ideologias. Vamos analisar cada um:

  1. Ulisses Guimarães: Como já mencionado, Ulisses foi um grande defensor das instituições democráticas e da Constituição de 1988. Ele provavelmente defenderia um equilíbrio entre o poder Judiciário e os outros poderes. Assim, poderia apoiar a PEC se ela fosse vista como uma maneira de aumentar a colegialidade e a transparência no STF, mas sempre com foco na preservação da independência do Judiciário.
  • Roberto Campos: Campos tinha uma visão liberal em termos econômicos e era favorável à eficiência e à racionalização das instituições. Ele poderia apoiar a PEC se acreditasse que ela aumentaria a eficiência e o controle do STF, evitando decisões individuais que pudessem ser consideradas arbitrárias. Ele era favorável a reformas que reduzissem o que via como excessos ou ineficiências institucionais.
  1. Tancredo Neves: Tancredo era conhecido por sua habilidade em negociar e por sua busca constante pelo equilíbrio político. Ele possivelmente compartilharia da visão de Guimarães, apoiando medidas que promovessem o equilíbrio entre os poderes sem comprometer a independência judicial. Como alguém que valorizava a democracia e o diálogo entre as instituições, ele poderia apoiar a PEC, desde que não enfraquecesse a capacidade do STF de tomar decisões rápidas em casos urgentes.
  1. Teotônio Vilela: Conhecido como “Menestrel das Alagoas”, Vilela foi um grande defensor dos direitos humanos e da liberdade durante a ditadura militar. Ele, provavelmente, seria cauteloso quanto a qualquer medida que pudesse ser interpretada como uma ameaça à independência do Judiciário. Vilela, no entanto, também valorizava a justiça social e a transparência, então ele poderia apoiar a PEC se fosse claramente apresentada como uma forma de melhorar a colegialidade e a responsabilidade do STF.
  1. Darcy Ribeiro: Darcy tinha uma postura mais combativa e progressista, focado em reformas sociais e na defesa dos direitos dos mais pobres e marginalizados. Ele poderia ver a PEC com certo ceticismo, especialmente se enxergasse nela uma tentativa de interferir na independência do STF ou de restringir direitos. No entanto, ele também era pragmático, e se a PEC representasse uma forma de tornar o Judiciário mais democrático e transparente, poderia considerá-la.
  1. Leonel Brizola: Brizola foi um grande defensor da educação pública e dos direitos dos trabalhadores, com uma postura crítica em relação a elites e concentrações de poder. Ele provavelmente se oporia a qualquer iniciativa que considerasse uma tentativa de enfraquecer o Judiciário ou comprometer sua independência. Dada sua visão de mundo, Brizola poderia ver a PEC como uma tentativa de controle político sobre o STF, o que o levaria a uma posição contrária, a menos que fosse demonstrado que a proposta aumentaria a responsabilidade democrática sem ameaçar a autonomia do tribunal.

Em resumo, esses líderes históricos provavelmente teriam uma postura cautelosa e equilibrada em relação à PEC. Ulisses Guimarães, Roberto Campos, Tancredo Neves e  Teotônio Vilela, poderiam apoiar a medida se vissem nela uma forma de garantir maior transparência e colegialidade, sem comprometer a independência do STF. Darcy Ribeiro e Leonel Brizola seriam mais críticos, preocupados com possíveis impactos negativos sobre a autonomia do Judiciário, mas poderiam se alinhar a favor se houvesse garantias de que a PEC reforçaria a justiça e a responsabilidade democrática”.

Alguém discorda do Chat GPT. Eu concordo com ele!

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Um ano depois

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Ontem fez um ano que o Hamas atacou o povo de Israel de forma bárbara e infame e um ano que o governo de Israel ataca o Hamas e quem estiver entre ele e os terroristas. Essa é a verdadeira situação daquela guerra.

Me oponho a violência contra pessoas inocentes, mas entendo que numa guerra, principalmente uma guerra como essa, as pessoas inocentes são sempre as maiores vítimas.

Além do Hamas que ataca Israel de Gaza e da Cisjordânia, o Hazbollah ataca do Líbano, os Houthis atacam do Iêmen, outros grupos terroristas atacam da Síria e do Iraque, todos financiados pelo Irã.

Não gosto de Benjamin Netanyahu, penso nele como um ser igual aos chefes do Hamas e do Hazbollah que o exército de Israel eliminou, mas não posso dizer o que ele deve fazer em defesa de seu povo e de seu país.

Não gosto de Netanyahu, mas devo reconhecer que ele comanda a linha de frente da guerra contra o terror, contra aqueles que desejam impor suas crenças, sua forma de encarar o mundo e de viver, usando para isso a força do terror e da violência.

Essa guerra não irá acabar. Ela pode arrefecer, mas infelizmente, acabar, ela não irá. O que temos que fazer é tentar fazer com que os governos daquela região possam minimamente se entenderem. Devemos lutar pela criação e pelo reconhecimento mundial de um Estado Palestino, que possa representar os verdadeiros interesses daquele povo, para que eles não sofram a influência de grupos terroristas.

Fico comovido, emocionado e até choro por todas as vítimas deste conflito, principalmente pelos inocentes. Rezo para que o Líbano e seu bom povo sofra pouco os efeitos desse flagelo.

Rezo para que não tarde o dia em que a imagem dessas fotografias possam ser comuns na vida daquela gente.

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Pelo povo do Líbano

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Antes de qualquer coisa, preciso confessar que sou um agnóstico convicto, mas é importante também dizer que eu creio na existência de uma força criadora do universo, aquilo que muitas pessoas chamam de Deus.

Mesmo achando que não sou capaz de fazer algo parecido com uma oração, uma prece, rogo a essa força superior por proteção ao povo libanês… mas pensando bem, seria injusto não rogar, de igual modo, pelo povo palestino, pelo povo judeu, pelo povo ucraniano, por todas as pessoas que passam pelo sofrimento da guerra, da violência, da fome e de todas as mazelas criadas pela humanidade.

Hoje, muito especificamente, desejo direcionar minhas forças em defesa principalmente das crianças, mulheres e idosos do Líbano, mas também dos homens de bem que vivem na terra de meus avós, aqueles que não comungam com a violência e o terrorismo, que não usam a religião, qualquer que seja ela, como escudo e como desculpa para tentar impor suas crenças e sua cultura.

Rogo ao povo de Israel que possa entender que há uma diferença clara entre fazer o que for possível para se defender e atacar cruelmente pessoas inocentes.  Que possam entender que há um limite para a existência de danos colaterais.

Talvez seja querer demais que  o coração dos governantes de Israel e dos comandantes do Hezbollah sejam tocados pela paz, e que o diálogo e a compreensão prevaleçam sobre a violência, mas não custa tentar.

Sei que poucas pessoas vou ler esse meu texto, mas sei também que o senti e o escrevi, e que ele saiu do lugar mais profundo de mim, um lugar que acredito piamente seja interligado a um lugar semelhante, em cada pessoa que há nesse mundo, aquilo que nós todos temos em comum, independente de nossas diferenças, aquilo que alguns chamam de alma.

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