A LUTA CONTRA A INJUSTIÇA, É UMA LUTA EM DEFESA DE NÓS MESMOS.

Passei o dita todo muito ocupado tratando de afazeres de minhas empresas e não pude ler ou ouvir notícias, mas assim que pude vi uma matéria da Folha sobre Alexandre de Moraes e me inspirei a redigir o texto que se segue.

A LUTA CONTRA A INJUSTIÇA, É UMA LUTA EM DEFESA DE NÓS MESMOS.

Vocês sabem por que o Alexandre de Moraes continua fazendo as coisa absurdas que tem feito? Porque ele usa como desculpa para isso a defesa da DEMOCRACIA, um de nossos maiores bens institucionais, o qual devemos proteger a QUASE todo custo. Isso é verdade, desde que nessa defesa não sacrifiquemos bens que, direta ou indiretamente são a razão, o objeto e o sustentáculo dessa mesma DEMOCRACIA.

Ocorre que ao fazer o que faz Moraes destrói outros de nosso bens institucionais primordiais, como a liberdade de expressão, o devido processo legal, o estado de direito, a harmonia entre os poderes, e compromete, distorce e corrompe de forma torpe a DEMOCRACIA que ele diz querer proteger.

Existe um outro motivo pelo qual Alexandre de Moraes fez, faz e continua fazendo tais atrocidades. Porque tudo que ele faz, o faz contra um determinado grupo dentro de nossa sociedade, um grupo com o qual muitos de nós não simpatizamos, e aqueles que não fazem parte desse tal grupo não se indignam e não se revoltam com tais absurdos pelo fato deles aparentemente não os atingir. Ledo engano. Uma coisa que é feita contra o direito de alguém, qualquer coisa errada ou ilegal que seja, feita em relação a qualquer pessoa, é também feita contra todos. Não pensar assim é concordar com o erro, com a prevaricação, e o que é pior, é concordar com o fato de que algum dia essas mesmas arbitrariedades possam ser usadas contra eles, contra nós, contra qualquer pessoa.

A luta conta aquilo que é errado para alguém, contra a injustiça cometida contra quem quer que seja, é antes de mais nada uma luta em defesa de nós mesmos.

Perfil

“Poeta, contista e cronista, que, quando sobra tempo, também é deputado”. Era essa a maneira como Joaquim Elias Nagib Pinto Haickel aparecia no expediente da revista cultural Guarnicê, da qual foi o principal artífice. Mais de três décadas depois disso, o não mais, porem eterno parlamentar, ainda sem as sobras do tempo, permanece cronista, contista e poeta, além de cineasta.

Advogado, Joaquim Haickel foi eleito para o parlamento estadual pela primeira vez de 1982, quando foi o mais jovem parlamentar do Brasil. Em seguida, foi eleito deputado federal constituinte e depois voltou a ser deputado estadual até 2011. Entre 2011 e 2014 exerceu o cargo de secretario de esportes do Estado do Maranhão.

Cinema, esportes, culinária, literatura e artes de um modo geral estão entre as predileções de Joaquim Haickel, quando não está na arena política, de onde não se afasta, mesmo que tenha optado por não mais disputar mandato eletivo.

Cinéfilo inveterado, é autor do filme “Pelo Ouvido”, grande sucesso de 2008. Sua paixão pelo cinema fez com desenvolvesse juntamente com um grupo de colaboradores um projeto que visa resgatar e preservar a memória maranhense através do audiovisual.

Enquanto produz e dirigi filmes, Joaquim continua a escrever um livro sobre cinema e psicanálise, que, segundo ele, “se conseguir concluí-lo”, será sua obra definitiva.

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