De volta ao niilismo

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Nunca antes na história deste país, tanta gente mentiu tanto quanto os candidatos nessa campanha eleitoral de 2022.

Nem estou me referindo aos candidatos a deputados estaduais e federais, nem aos candidatos a senador, pois as mentiras ditas pelos concorrentes ao poder legislativo são mais aceitáveis, uma vez que eles farão parte de um colegiado, que trabalhará junto, mas nem sempre na mesma direção, o que permite algum desvio de rota e uso de narrativas mais ou menos verdadeiras.

Mas no que diz respeito aos candidatos ao poder executivo!… Jesus, Maria e José! Meu Deus do céu!… É difícil você achar uma verdade no que eles dizem.

Não vou me ater aos candidatos aos governos estaduais e me concentrarei a comentar sobre os candidatos a presidente da república.

De cada 10 coisas que qualquer um deles diga, cinco são mentiras deslavadas, três são falácias e duas são insultos aos adversários, demonstrando assim o baixo nível de suas propostas, o despreparo para uma disputa sadia e saudável e a inadequação para comandar os destinos de nosso país e de nossa gente.

Um passou quatro anos fazendo campanha publicitária contra si mesmo e agora tenta aparentar o que não é. Tenta parecer bem-educado, sútil, leve, engraçado, mas vez por outra não se controla e deixa que vejamos o boçal que realmente é. Este até mente menos que os outros, mas é mais por incapacidade que por vontade própria, pois seu jeito grosseiro e obtuso, o faz pouco afeito a mentiras e hipocrisias.

Um outro mente descaradamente em relação a tudo. O problema deste é não conseguir falar a verdade mesmo. Às vezes penso que ele enlouqueceu, pois parece acreditar piamente nos absurdos que diz. É como se ele estivesse vivendo em um mundo separado da realidade, apartado de tudo que é correto. Quando o vejo ou o escuto, a impressão que tenho é a de estar vendo e ouvindo um personagem criado por ele, um Avatar, feito para representar ideias tão absurdas que até consegue enganar algumas pessoas.

O problema do terceiro candidato é que ele traz em si o que de pior há dos anteriores: É um boçal como o primeiro e usa as falácias e as hipocrisias melhor que o segundo, agregando a isso o extremo perigo de ser mais inteligente, culto e competente que os dois anteriores e todos os demais candidatos a presidente, somados.

Apenas para cumprir tabela, vou comentar sobre a quarta candidata. Essa se escora no fato de ser mulher para dizer o que bem entende e para qualquer resposta que receba se protege atrás deste fato. Usa seu gênero ora como espada, ora como escudo, criando narrativas bonitas na boca, mas completamente impossíveis na prática.

Os demais candidatos nem merecem serem citados, uma vez que de uma forma ou de outra, são apenas mais do mesmo.

É uma pena que estejamos numa situação destas, onde nenhum dos candidatos a presidente de nosso país nem sequer pode apresentar uma proposta razoável e factível para gerir nossos destinos.

É triste a situação em que nos encontramos. No frigir dos ovos temos que escolher entre um autoritário de direita e um ditador de esquerda, entre um boçal e um lunático, entre um populista que usa a religião e a família como mote e o outro que apela para o complexo de vira-lata que ele mesmo tratou de promover e sedimentar em nossa gente.

Um pelo outro, não quero troco. Um é ruim e o outro é péssimo, e a medida para aqueles que devem nos liderar não pode ser essa.

Quando era mais jovem, fui niilista, e estou quase voltando a sê-lo, graças a essa corja.

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Algumas efemérides de 2022

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2022 é um ano repleto de efemérides. Mas você poderia me perguntar o que são efemérides. Efemérides são acontecimentos ou fatos importantes que ocorreram em determinada data, é a celebração de um acontecimento que completa um ciclo temporal, normalmente marcado por anos.

A efeméride mais importante neste ano é sem dúvida alguma a comemoração dos 200 anos da Proclamação da Independência do Brasil!

Entre outras datas marcantes, temos também os 100 anos da semana de arte moderna, responsável por uma grande revolução artística e cultural em nosso país.

Neste ano celebramos os 200 anos da independência do Brasil, os 200 anos do nascimento da primeira escritora, Maria Firmina dos Reis, a escrever um romance no Brasil, que inclusive era negra e sua obra, “Úrsula”, foi também o primeiro livro escrito por uma mulher latino-americana a abordar a questão da escravidão.

No âmbito da Academia Maranhense de Letras, temos ainda em 2022 os centenários de nascimento de Antônio Almeida, de Lucy Teixeira e de Nascimento de Moraes.

Lembrei agora que faz exatos 40 anos que eu, pela primeira vez disputei e venci uma eleição. Em 1982, eu então com 22 anos, fui eleito deputado estadual pelo Maranhão, tendo sido o mais jovem deputado brasileiro naquela legislatura.

Mas há uma outra efeméride que gostaria de comentar com vocês. Em 2022, o Festival Guarnicê de Cinema completa 45 edições, sendo o terceiro mais antigo festival de cinema do Brasil, com edições ininterruptas.

Sobre este importante festival, promovido pela Universidade Federal do Maranhão, gostaria de comentar que na edição deste ano, a nossa empresa, a Guarnicê Produções, concorre com três filmes, sendo dois curtas metragens e um longa.

“Curupira – O demônio da floresta” é o longa-metragem do gênero terror que coproduzimos em parceria com Erlanes Duarte, do Grupo Mulektedoido, e será exibido no sábado dia 24, às 16:50 horas, no Cine – Teatro João do Vale.

O curta “Maktub”, que será exibido também no sábado, dia 24, às 19:30 horas no Cine – Teatro João do Vale, localizado na Rua da Estrela, na Praia Grande, é um drama existencialista, que retrata, em dois momentos, a vida de um homem em busca de si mesmo e do entendimento da vida.

“A Lista”, é o outro curta-metragem, este estrelado por Lilia Cabral e sua filha Giulia Bertolli. É uma comédia dramática, se é que esse gênero existe mesmo!… Nela uma senhora rabugenta é ajudada por uma jovem durante a pandemia de Covid-19. Nele vemos o retrato de acontecimentos pelos quais nós passamos recentemente.

Lilia, está como sempre magnífica, e sua filha Giulia, comprova o ditado sobre os filhos dos peixes.

Este filme será exibido às 19:30 horas, da quinta-feira, dia 29, no Cine Teatro Aldo Leite, localizado no Palacete Gentil Braga, na Rua Grande.

Além disso, este ano o MAVAM – Museu da Memória Audiovisual do Maranhão, foi convidado para apresentar em uma mostra especial, alguns dos mais significativos documentários sobre personagens importantes de nossa história.

Dentro de alguns anos 2022 será também um marco temporal. É que nele será lançado o filme “Tire 5 cartas”, comédia de costumes resultante do Projeto Arcanos, que realizamos inteiramente na cidade de São Luís e que em breve será lançado pelos canais do Grupo Globo.

Prestigie a cultura e o cinema maranhense, compareça aos locais de exibição dos filmes ou acesse o portal do Festival Guarnicê de Cinema. Abaixo, o link de acesso a programação.

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A discriminação e o preconceito são inaceitáveis

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A prática e a disseminação do preconceito são crimes estabelecidos em nossa Carta Constitucional e como tal devem ser combatidos e não pode e nem devem ser aceitos de forma alguma, porém sentir preconceito ou ser preconceituoso intimamente, não é crime, até porque, isso é uma condição natural e inerente das pessoas. Apontem-me, sinceramente, uma pessoa que não seja de alguma forma, que não sinta algum tipo de restrição a alguma condição de outrem, qualquer que seja ela.

É crime insultar ou agir de forma discriminatória contra alguém por ele ser preto, pobre, mulher, homossexual, umbandista, portador de alguma doença ou deformidade física, gordo, feio, careca, baixinho, esquerdista ou corintiano, ou mesmo se ele for branco, rico, homem, heterossexual, evangélico, não for portador de alguma doença ou deformidade física, magro, bonito, cabeludo, altão, direitista ou flamenguista.

Não gostar de branco não é crime, mas fazer apologia contra brancos, isso é. Não gostar de homossexual não é crime, mas fazer discriminação contra homossexuais é crime.

O crime não se caracteriza por alguém não gostar ou não sentir afinidade. Isso é algo que acontece no âmbito intrínseco do indivíduo, e como tal deve ser aceito. O que não pode é esse indivíduo expor aquilo que sente, fazer seu sentimento ultrapassar os limites de seu eu e colocar o objeto de seu sentimento preconceituoso e discriminatório em situação minimamente desconfortável ou vexatória.

Pensar de forma preconceituosa e sentir preconceito são coisas que não devem ser apoiadas de forma alguma. São sentimentos reprováveis que não podem ser incentivados, mas que não se pode dizer que não existem e criminalizar sentimentos é igualmente recriminável, por mais nobre e justo que isso possa parecer ou mesmo ser.

Lá vou eu mais uma vez me enveredar em um assunto espinhoso que pode suscitar muitas dúvidas, incompreensões e resultar em críticas que podem vir cheias do mesmo preconceito que tais pessoas aparentemente dizem combater!

Por mais incrível que possa parecer, eu passei a vida inteira sendo vítima de preconceito e discriminação. Fui discriminado por ser de família abastada, depois fui descriminado por estar acima do peso, mais tarde, por ser ruim no futebol. Durante algum tempo sofri preconceito por não ser um poeta como alguns queriam que todos fossem e porque não fumava maconha. Quando entrei para política, sofri preconceito por meu pai ser poderoso e por eu ser liberal e não esquerdista.

É claro que nenhum dos preconceitos que sofri são comparáveis àqueles que dizem respeito a condições mais inerentes às pessoas, como a raça, o gênero, e a crença religiosa. Dos preconceitos tidos como os mais graves, sofri e ainda sofro apenas o ideológico ou político.

Na Assembleia Nacional Constituinte, que elaborou a atual Constituição Brasileira, eu, então com 26 anos de idade, participei dos trabalhos da Comissão de Direitos e Garantias Individuais do Cidadão, responsável pelo capítulo 5º, o mais importante de todos os capítulos de nossa Carta Magna, que foi regulamentado pela Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989.

Neste capítulo estão contidos todos os direitos que as pessoas de nosso país possuem e que devem ser garantidos a todo custo, sob pena de nossa sociedade não ser justa e correta para com seus membros.

O preconceito e a discriminação, qualquer que seja ela não pode ser aceita e é crime.

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Dissonância cognitiva

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Gostaria de dividir com vocês um assunto sobre o qual eu tenho apenas uma leve noção, não sabia como se chamava, nem que havia um estudo específico sobre ele. Em alguns casos eu chamava isso simplesmente de incoerência e em outros de completa estupidez.

 Desde logo aviso que apesar de ser uma ideia simples, a explicação é bastante intrincada e requer atenção e perspicácia, e que eu estou ainda me aprofundando neste tema.

Falo da “Dissonância Cognitiva”, uma faceta psicológica e sociológica do comportamento humano, algo muito atual e presente em nosso dia a dia.

A dissonância cognitiva ocorre quando, sem que se perceba, existe um descompasso, uma incoerência entre as atitudes de um indivíduo e aquilo que ele pensa e acredita ser o certo. É quando, sem perceber, o que ele faz, é de alguma forma diferente daquilo em que ele crê ou deseja.                                                               

Existem várias formas da dissonância cognitiva se manifestar, e em minha opinião, as mais evidentes são as que ocorrem com os militantes políticos, com as pessoas religiosas ou com pessoas que estejam amorosamente apaixonadas.

Essas dissonâncias cognitivas são iguais as outras, só que nos indivíduos militantes, religiosos ou amorosamente apaixonados, ela ocorre motivada por paixão, seja pela política, por fé religiosa ou por uma pessoa. Esses indivíduos agem impulsionados por essas motivações e nem percebem que há um descompasso entre o que pensam e aquilo que fazem, pois para eles tudo aquilo é o normal, o correto.

Todas as pessoas estão sujeitas a dissonância cognitiva e todas, de uma forma ou de outra, buscam a consonância, mas essa busca é não é fácil.

Para que se livrem da dissonância cognitiva, as pessoas precisam fazer três coisas: 1) substituir uma ou mais crenças, opiniões ou comportamentos que estejam envolvidos na dissonância; 2) adquirir novas informações que irão aumentar a consonância; 3) tentar esquecer ou reduzir a importância daquelas cognições que mantêm a situação de dissonância.

O problema no caso dos dissonantes é que eles são mais refratários a fazerem aquilo que precisam fazer para afastá-los desse problema torná-los consonantes com a realidade, pois suas motivações para agirem como o fazem são maiores e mais fortes.

Esse é um dos maiores problemas pelos quais a humanidade passa atualmente, o que é uma grande incoerência, uma vez que hoje em dia há muito mais terapias acessíveis e informações disponíveis para eliminar qualquer dissonância cognitiva que possa existir!

Vou tentar dar exemplos primeiro daquilo que ocorre em alguns desses casos.

Quando alguém se diz defensor da democracia, mas apoia um candidato que defende ações antidemocráticas, ou governos sabidamente ditatoriais, fica claro o descompasso e a incoerência.

Quando alguém abomina a corrupção, combate o desvio de conduta, a prevaricação e outras mazelas da mesma natureza, e ainda assim apoia e defende quem faz essas coisas, esse mesmo descompasso e a mesma incoerência ficam evidentes.

Quando o Estado Islâmico resolveu justiçar pessoas, gravar suas degolas e postar nas redes sociais, além da extrema covardia, da completa abominação, do mais completo instinto animal, eles estavam indo exatamente contra aquilo que eles diziam defender, pois o islamismo não aceita aquele tipo de ação; Quando os terroristas do IRA, Exército Republicano Irlandês, colocava explosivos em casas noturnas e matava centenas de inocentes, estavam indo contra o que defendia a sua religião, o catolicismo; Quando o reverendo americano, Jim Jones, levou pessoas ao suicídio coletivo, na Guiana, estava indo contra os preceitos de sua fé. A mesma coisa aconteceu nos casos do atentado às torres gêmeas, das cruzadas, da inquisição ou da caça às bruxas em Salém.

Quando uma pessoa que está completamente apaixonada por outra, mas ao invés de simplesmente amá-la e fazê-la feliz, faz o oposto, podendo até a chegar a matá-la, essa dissonância entre o fato e a crença, fica patente.

Resumindo de forma bastante direta e clara, dissonância cognitiva é a incoerência, é o descompasso que existe entre o que uma pessoa pensa e aquilo que ela faz. A questão é o indivíduo libertar-se deste problema, pois para isso precisa que ele tenha consciência dessa realidade. É muito difícil que os indivíduos acometidos desse problema escapem das armadilhas causadas por assuntos tão apaixonantes.

Em suma, a dissonância cognitiva é aquilo que nos leva a cometer os maiores erros, as maiores besteiras e os maiores absurdos em nossas vidas.

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À sombra de um gigante

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Numa dessas madrugadas insones, procurando um filme para matar a noite, me deparei com um que havia visto na adolescência, do qual gostei tanto que o incluí na lista de filmes do meu livro inacabado, “365 filmes para não precisar de psicanálise”.

O filme era “À sombra de um gigante”, de 1966. Estrelado por Kirk Douglas, com Senta Berger, Angie Dickinson, John Wayne, Yul Brynner, Frank Sinatra e Topol, e dirigido por Melville Shavelson, um diretor pouco importante.

Aquela madrugada seria cruel para mim. Pelo menos para a parte de mim mais saudosista, mais romântica, mais juvenil, pois ao assistir novamente aquele filme, quase cinquenta anos depois de tê-lo visto, entendi a verdadeira importância que têm o meio e a mensagem, coisas abordadas de maneira exemplar pelo filósofo Marshall McLuhan, e discutidas por quase todos os comunicadores, desde então.

“À sombra de um gigante” conta a história de um coronel, David Daniel “Mickey” Marcus, um judeu não praticante e um militar um tanto insubordinado do Exército dos Estados Unidos, o principal arquiteto das políticas de assuntos civis das forças armadas americanas na Segunda Guerra Mundial, que mais tarde viria a ser o primeiro general de Israel.

O filme trata principalmente da participação de Marcus como conselheiro militar do incipiente exército israelense, antes mesmo da fundação do Estado Judeu.

Em que pese a história, seu contexto, suas causas e consequências serem muito relevantes, um filme de ficção, por menos alavancado que seja em uma figura real, traz ingredientes importantes para sua criação e estruturação.

O caso é que o Joaquim que com 15 anos, por volta de 1975, assistiu “À sombra de um gigante”, num Corujão da Globo, não conseguia, naquela época, ver a qualidade ruim da produção daquele filme. Aquele Joaquim só via o heroísmo, a honra, a nobreza dos personagens daquela história. Só via a mensagem, pois o meio pouco importava, perto de fatos tão significativos.

O Joaquim de 2022, aos 62 anos, tendo assistido tal filme há exatos quarenta e sete anos, ficou extremamente decepcionado, não com o conteúdo, com a mensagem, mas com o meio usado para expressá-la. A produção do filme é muito ruim. Chega mesmo a ser tosca, mas a mensagem continua intacta, mesmo que corroída pelo desgaste natural das comparações que automaticamente são feitas com os acontecimentos dos dias de hoje.

Sobre o final do filme, tive em 2022 a mesma sensação que tive ao vê-lo em 1975. O que mais importa para homens nobres e honrados, não é apenas o que eles fazem ou realizam, mas os exemplos que eles deixam.

Hoje constato que a produção de “À sombra de um gigante” é ruim, porém, ao rever esse filme, meu coração e minha mente se encheram de júbilo.

Naquela madrugada, por um instante parei para comparar aquele filme com a realidade e entendi que o que senti ao assistir novamente aquele filme, quase 50 anos depois, é exatamente o inverso do que tenho sentido ao assistir a propaganda eleitoral na TV. No caso da propaganda eleitoral, a constatação que se tem é que o meio, ou seja, a produção, ficou muito melhor e mais e sofisticada, mas a mensagem, principalmente dos candidatos ao legislativo, empobreceu e piorou de maneira assustadora.

No final a constatação que se tem é a de ser realmente muito difícil fazer sombra a um gigante.

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