Repercutindo

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Resolvi repercutir aqui mesmo alguns comentários feitos ao meu texto do domingo passado, cujo titulo “Parlamentando”, esclarece em parte a intenção de seu conteúdo.

Como não poderia incluir todos os comentários, escolhi aqueles que propiciam um entendimento melhor do meu momento atual e apenas pelos comentários, acredito que vocês terão boa noção do texto citado. Espero que vocês apreciem.

Ivan
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CARO DEPUTADO, O MARANHÃO TERÁ UMA ENORME PERDA COM A SUA DECISÃO. O PARLAMENTO MARANHENSE PERDERÁ UM GRANDE DEPUTADO, QUE AO LONGO DE TODA SUA VIDA PÚBLICA, NOTABILIZOU-SE PELA SUA LEALDADE POLÍTICA E, PRINCIPALMENTE PELA FIRMEZA DE SEU CARÁTER. TENHO CERTEZA QUE TODOS OS SEUS ELEITORES, EMBORA MEIO CONTRARIADOS PELA SUA DECISÃO, AGUARDARÃO O SEU RETORNO DAQUI A QUATRO ANOS, PARA O BEM DO MARANHÃO E DA POLÍTICA MARANHENSE.

Raiflan Braz
[email protected]

Dep. Joaquim confesso a você que estou um pouco surpreso com sua decisão de não ser candidato, já havia escutado mas, sinceramente não acreditava que isso fosse acontecer. Pela primeira vez desde q/ comecei a votar, meu voto não será pra você. Como você bem sabe sou de Altamira-MA, onde desde criança ouço falar na Família Nagib, pois desde 1982 meu pai Zeca Braz vem lhe ajudando em todas suas eleições. São 28 anos de uma história que começou entre Zeca Braz e Nagib (pai) e se transformou em uma amizade. Esse longo tempo mostra o quanto você é um político diferente, pois não conheço nenhum caso onde um grupo político tenha votado tanto tempo em uma mesma pessoa. Esperamos que nos indique um candidato que esteja à sua altura, que seja amigo e sincero.
Desejo sorte e sucesso em sua nova caminhada. Um grande abraço!

Resposta: Raiflan, não poderia esperar outra coisa de você e de seus irmãos, tendo em vista que vocês aprenderam a ser homens com um mestre de caráter e lealdade chamado Zeca Brás. Muito Obrigado, o apoio de vocês nessa hora é muito importante para que eu reafirme em minha consciência o entendimento de que as coisas ruins da política é que são a exceção, a regra são coisas boas.

JAILSON MENDES
agenciadesjb.blogspot.com

Por que não colocou meu comentário?
Tá com medo e não se reeleger, meu nobre camarada.
Cadê a liberdad de expressão?
Tô esperando o comentário ser postado…

Resposta: O cidadão só pode ser doente! Vem falar para mim sobre liberdade de expressão. Nunca recebi um comentário seu. Eu posto todos os comentários que chegam ao meu blog, menos os que ofendem moralmente alguém ou alguns que busquem atingir objetivos subalternos ou em discordância com a urbanidade. Porque não postaria essa bobegenzinha sua?
Você acha que alguém que tem aproximadamente 35 mil votos estaria com medo de perder uma eleição que para ser garantida, bastaria ter 40 mil?

O amigo não sabe da missa o terço e não vou ser eu quem vai lhe ensinar a ladainha.
Cresça e apareça.

janilton de jesus pinto pereira
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Ao amigo Joaquim

Não tem sido tarefa das mais fáceis conformar-me com a sua decisão de não concorrer à assembléia legislativa. Mas diante de uma explanação tão franca e ao mesmo tempo tão emocionada, sinto me desarmado e até arrependido por tamanho egoísmo de minha parte.
Adjetivos a cerca de sua pessoa não faltam, tanto para seus admiradores, opositores, simpatizantes e tantos mais. Pois uma história como a sua, rica em todos os aspectos de generosidade, respeito não se consegue apreciar todos os dias. Fico feliz por saber do seu momento de pura felicidade, que, mas uma vez deixa sua marca , consciente do dever cumprido.Dale Carnegie, famoso escritor americano, publicou em uma de suas obras o seguinte. Quase todos os desejos humanos são satisfeitos _ todos, menos um. Existe um que se apresenta quase tão profundo, quase tão imperioso como o desejo de alimento ou de repouso e que raramente é satisfeito. “ É o que Sigmund Freud chama de “o desejo de ser grande”, e John Dewey, o mais profundo dos filósofos das Américas, designa por” desejo de ser importante”.Hoje vejo algo diferente, sob meu ponto de vista, vejo tudo sendo trocado pela sensação plena de felicidade que só um homem sensato, coerente e acima de tudo capaz de revolucionar em seu tempo poderia tomar tal decisão. Fonte de orgulho para seu povo, marco vivo de dignidade.Para que o mundo pudesse ver e de alguma forma sentir a sua felicidade, encorajo-me em fazer uma sugestão, antes de tudo digo, não tenho nada contra atual, que tal trocar a foto do seu blog por uma com um sorriso bem aberto, tal como tive a oportunidade de presenciar dias atrás. Sorriso esse que pois fim a todas as minhas duvidas a cerca da sua decisão “mesmo sonhando para que não passe de um recesso”.
Seja muito feliz. E todos os seus amigos e admiradores ficarão felizes.
Que DEUS te abençoe e multiplique seus dias de vida, perpetuando seus atos de amor, respeito e generosidade por seu próximo.
Um grande abraço.

Resposta: … Sem palavras…

gildete
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Sempre o adimirei, mas só a pouco tempo descobri o seu blog e passei a admirar e a gostar mais de você é uma pena, mas gosto tanto do poeta quanto do político. Boa sorte!

Hamilton Miranda
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Dep Joaquim, tenho grande admiração por Vossa Excelência, respeito e admiro a decisão do amigo, apesar do Maranhão não poder contar com a participação do Ilustre Dep na proxima Legislatura. Será ruim para nosso Estado.
Posicionamentos como estes e opiniões formadas como esta, me lembram o Ilustre Dep Leo Franklin, meu pai, amigo particular do Dep Nagib, ambos valorizavam o grupo ao qual faziam parte, com lealdade e firmeza como poucos. Abraço.

HENRIQUE MUNIZ
[email protected]

CARISSIMO DEPUTADO, SOUBE NOS BASTIDORES POLITICOS QUE A NOSSA GOVERNADORA, VAI LHE CONVIDAR PARA PARTICIPAR DO GOVERNO COMO SECRETÁRIO DE EDUCAÇAO A PARTIR DE ABRIL. SE TAL COISA SE CONCRETIZAR ACHO QUE O GRANDE BENEFICIARIO SERÁ A JUVENTUDE DO MARANHÃO EM PARTICULAR OS ALUNOS DAS ESCOLAS PUBLICAS ESTADUAL QUE TERÃO O MAIS COMPETENTE SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO NOS GOVERNOS ROSEANA. ACHO QUE VOSSA EXCELENCIA DEVERIA ESTA NA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DESDE O PRIMEIRO DIA DO FELIZ GOVERNO DE NOSSA ROSEANA SARNEY, CARO DEPUTADO EU CONSIDERO VOSSA EXCELENCIA COMO O MELHOR DEPUTADO DESSA LEGISLATURA E QUEM É UM BOM DEPUTADO SERÁ UM BOM SECRETÁRIO. VOSSA EXCELENCIA SUBSTITUIRÁ O RICARDO MURAD EM TERMOS DE COMPETENCIA, POIS ACHO ELE UM EXTRAORDINÁRIO SECRETÁRIO, GOSTO DO ESTILO DO RICARDO, PORQUE ELE É COMPETENTE, AUDACIOSO E TRABALHADOR. FINALMENTE FICO TORCENDO PARA QUE VOSSA EXCELENCIA SEJA CONVIDADO E ACEITE SER SECRETARIO DE EDUCAÇÃO DO NOSSO ESTADO, COM ISSO GANHA ROSENA QUE TERA UM COMPETENTE AUXILIAR E GANHA O MARANHÃO.
ABRAÇOS SEU AMIGO HENRIQUE MUNIZ EX-PREFEITO DE ESPERANTINOPOLIS – MA.

Fabiano Gallotti
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Fico triste por saber que a Assembléia perde um de seus deputados mais serios, atuantes e sem duvida nenhuma o mais coerente.
O que me deixa mais tranqüilo é que tenho certeza que você não vai deixar de trabalhar pela melhoria do Maranhão, agora de outras maneiras.
um abraço.

Resposta: Fabiano, saber que pessoas como você, pensam dessa maneira me envaidece e tranquiliza. Muito obrigado, espero que eu esteja a altura de suas expectativas.

Jacira Quariguasi
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Joaquim,

Diferente do do último comentário de Diogo Adriano, eu não tive a oportunidade de votar em você, pois não o conhecia e nem à sua história política. Desde que nos aproximamos e eu passei a fazer parte de seu dia a dia e de sua intimidade tenho analisado tanto o homem como o político. Quando as pessoas que me conheciam souberam de nosso relacionamento se surpreenderam, exatamente por eu ter me aproximado de um político, porque infelizmente a idéia que se tem dos políticos brasileiros é generalizada e não é das melhores. Eu mesma às vezes me questionava sobre isso. Mas, no fundo eu sabia que minha intuição não podia estar errada, pois eu jamais me aproximaria de alguém que fosse mau caráter ou coisa do tipo. Com o passar do tempo e com a nossa convivência só confirmei o que no fundo eu já sabia. Existem sim excessões na política e você com certeza é uma delas. Não conhecia até então, nenhum deputado ou homem público que atendesse a todas as ligações de seu celular e que fazia questão de não ter agenda para não identificar as chamadas e assim atender a todos indiscriminadamente. Ficava surpresa quando presenciava suas conversas com seus eleitores quando você dizia claramente que não iria prometer algo porque simplesmente não ia poder cumprir. Seria bem mais fácil, prometer e acabar logo com a discussão, mas você fazia questão de convencer seu eleitor a entender que seria impossível conseguir o objetivo em questão e se negava a mentir para ele. Ninguém melhor do que eu, sabe dizer como foi que você chegou a esta decisão de não mais se candidatar a um cargo eletivo e eu gostaria de deixar registrado que apesar de não entender sobre o assunto, entendo sobre gente. E se você diz que isso é o melhor a fazer, eu estou do seu lado, lhe apoiando e lhe dando forças para continuar sendo o homem que sempre foi e que hoje eu me orgulho em dizer que está ao meu lado.

Resposta: é por isso (e por outras coisinhas mais) que eu te amo tanto…

Diogo Adriano
[email protected]

Joaquim,

Pela primeira vez não votarei em você para deputado. Retornei do Rio de Janeiro em 2003 quando me formei, desde então, me orgulho em ter te escolhido como meu candidato, deixando de votar inclusive em parentes próximos, coisa que muitos familiares não entendiam.
Respeito sua decisão e espero sinceramente que sigas na luta pelo nosso estado, SEJA COMO FOR.Abraços e boa sorte!

Diogo Adriano

Resposta: São manifestações como essa sua que me fazem ter certeza de que estou fazendo o mais apropriado nesse momento. Muito obrigado pela confiança.

Eliziel Farias
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Nobre Deputado, há tempos sou leitor do seu blog, (apesar de nunca ter feito nenhum comentario até então), assim como na medida do possivel busco acompanhar sua atividade parlamentar, mesmo não sendo seu eleitor. Há vários meses alguns blog’s vinham comentando essa possibilidade agora formalizada por Vossa Senhoria de não participar das eleiçoes de outubro vindouro na condição de candidato. Sem entrar no merito da questão, só lamento que, com sua decisão, bem como a da Dep. Helena, inclusive já comentada aqui nesse espaço por Vossa Excelencia, o parlamento estadual perca sem querer desmerecer os demais componentes daquela casa, se não os melhores mais com toda certeza dois dos melhores nomes que ali estiveram nas ultimas legislatura.

Nagib Haickel Filho
[email protected]

Joaquim, meu irmão,

Confesso que ao longo dos 46 anos que convivemos, jamais pensei que eu iria ficar preocupado com uma decisão destas que você tomou. Especialmente eu que por tantas e tantas vezes sugeri que você mandasse a política, políticos, derivados e assemelhados pra’quele lugar e se enveredasse no nosso outro braço de atividades – os negócios.
Tenho certeza de não fazer parte de nenhuma das 3 categorias de pessoas as quais você mencionou no seu artigo de domingo, 21-3-2010. Estou talvez, numa categoria que você não citou, mas que pode existir: os perplexos.Estou neste estado, porque apesar de ter sempre lhe dito pra largar “isso”, no fundo, talvez jamais tenha realmente pensado que poderia acontecer.Mas fico orgulhoso de você, por ter tomado uma decisão praticamente ‘indisível’ entre os políticos (ao menos entre aqueles que eu me lembro).
Tenho muitos outros motivos pra me orgulhar de você, mas um em especial vale ressaltar, pois quando você o menciona naquele artigo, me lembra a árvore da qual continuamos a colher frutos e que dentre tantos outros valores nos ensinou que “o que é combinado, não é caro!”: Nagibão. Valores que continuamos a achar fundamentais e que passamos para nossos filhos e esperamos que eles passem pra sua descendência.
Entretanto meu irmão, tenho alguma dúvida se as pessoas com quem nos relacionamos também sejam norteados pelo mesmo ditado, apesar de esperar que sim.
Não quero e nunca quis como você bem sabe, ser mais real do que o rei, por isso, encerro convidando você a fazer parte da nossa outra trincheira.

Hélio Sales
[email protected]

Caro deputado Joaquim esse são os dados do poste que está com problema e que fica em frente da minha casa, Hélio Sales, seu amigo de Pio XII, e eu gostaria que o senhor me ajudasse a resolver esse caso. Não é pra trocar o poste e sim trocar as canelas porque, está saindo fogo todos os dias, e meu pai morre de medo. Eu já procurei o escrtório da cemar em Santa Inês e não deu jeito, queria que o senhor fizesse isso pra mim por favor.

N° 347974
N°050085-2
Unidade consumidora: 4306120
Roberto severino Sales
R. Senador Vitorino Freire N° 193

Bairro: Centro

65707-000

PIO XII – MA

Resposta: Amigo Hélio, vou enviar esses dados agora mesmo, por e-mail, para o Dr. Zé Jorge, diretor da CEMAR, pedindo que ele interceda a nosso favor e resolva esse problema. Grande

Marcia Soares
[email protected]

Nobre Deputado Joaquim,

Diante da sua decisão só posso escrever essa frase. Você jamais ultrapassaria os teus limites. OS FINS NÃO JUSTIFICAM OS MEIOS.
Siga em frente pois homens como você é que o Brasil precisa. Acredito que terás a oportunidade de contribuir mesmo não sendo mais Deputado com o desenvolvimento do Maranhão.

Um forte abraço.

Alice Fernandes
[email protected]

Caro deputado Joaquim Haickel,

Fiquei surpresa ao ler agora a pouco aqui em seu Blog o texto “Parlamentando” onde o senhor narra com maestria e leveza aspectos de sua decisão de não mais concorrer a deputado estadual nas próximas eleições.
Li a alusão feita pelo senhor ao meu comentário anterior e me senti um tanto envaidecida por fazer parte dessa história. Gostaria, no entanto, que ela tivesse outro desfecho, culminando com a sua reconsideração e aceitação a mais um mandato que tenho certeza o povo do Maranhão lhe oferecerá, pois é público e notório o fato do senhor ser um dos melhores, se não o melhor dos parlamentares de nossa Assembleia.
Caso sua decisão permaneça essa, de não se candidatar mais a deputado estadual, candidate-se a senador, pois esse é o cargo a sua altura.Bem, vou continuar visitando seu blog para saber o que vai acontecer. Espero que o que quer que aconteça, seja o melhor para o senhor e para nós, o povo tão precisado de gente assim como o senhor na política.

Beto Nicácio
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Caro Joaquim Haickel, eu o conheci pessoalmente há pouco tempo, e confesso que tive de imediato admiração e respeito.
A Assembléia e a população perderá um grande parlamentar, mas certamente, o destino te reserva coisas mais importantes e significativas.

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Parlamentando

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Semana passada, enquanto respondia um determinado comentário em meu Blog, notei que havia recebido outro comentário sobre a forma com que havia respondido uma postagem anterior. A autora desse segundo comentário era alguém que se identificou como sendo Alice Fernandes, e se dizia preocupada com o fato de ter ouvido falar que eu não seria mais candidato a deputado nas eleições do próximo outubro.

Muitas pessoas têm demonstrado a mesma preocupação com essa notícia, por isso resolvi comentar esse assunto aqui hoje.

Alguns políticos se notabilizaram por dizerem uma coisa e fazerem outra, por sentirem de uma forma e fazerem com que pensássemos que eles sentiam de modo diferente, de fazerem um acordo para em seguida descumpri-lo, de estar de um lado e de repente se posicionarem de outro. Eu sempre procurei fazer diferente disso, sempre disse o que iria fazer e fazia, sempre deixei claros os meus posicionamentos, os meus pensamentos, os meus sentimentos, e eles sempre expressavam a minha verdade. Jamais descumpri um acordo, mesmo que ele fosse de alguma maneira desfavorável. Sempre estive de um só lado e no mesmo grupo político, mesmo que discordasse dele em alguns aspectos. Nunca disse que alguém era feio ou mau e logo em seguida passei a dizer que esse mesmo alguém era lindo e bonzinho. Sempre busquei ser coerente e mantive uma postura diferente das posturas comuns desses políticos, não só dos daqui, mas de todos os lugares e confesso que fazer isso durante os 28 anos em que estou na vida pública foi bastante desgastante, deu muito trabalho, causou-me muitos problemas e então resolvi que é chegada a hora de dar um tempo, pelo menos no que diz respeito a disputar mandato eletivo, em ser candidato a deputado.

Quero que todos saibam que não sou hipócrita e não tenho vergonha de dizer que gosto de ser deputado e aprecio o poder que o cargo proporciona, mas há coisas que eu aprecio muito mais.

Acredito no meu trabalho como parlamentar e sei que mesmo com todas as dificuldades inerentes ao cargo, toda a ginástica que fiz e faço na tentativa de ser um político pelo menos um pouco diferente da maioria, e principalmente pelo fato de ter uma grande quantidade de correligionários que antes de tudo são verdadeiros amigos, tudo isso junto, fará com que eu, mesmo não concorrendo a um mandato nessa eleição, não me afaste totalmente da política, até porque eu não conseguiria, pois ela, a política, está em meu sangue, em meu suor, entranhada em cada célula de meu corpo e em cada pedaço de minha alma.

Desde criança quis ser deputado e acho que de tanto ver meu pai e seus amigos exercendo essa função, aprendi esse ofício, depois direcionei meus estudos para ser melhor nesse setor, elegi prioridades e tracei os planos que executei durante esses 28 anos, desde que me elegi pela primeira vez em 1982, quando tinha apenas 22 anos. Agora com 50, acho que é hora de dar um tempo, arrumar um pouco a casa, fazer um balanço, executar outros projetos, até para criar um pouco de distanciamento, e poder ver se o que fiz em todos esses anos como deputado foi algo realmente bom.

Não vou deixar de ser político, só não vou me candidatar para deputado em 2010.

Acontece que tenho notado basicamente três tipos de reações por parte das pessoas quando sabem que não serei candidato a deputado na próxima eleição: Há quem, como Alice, fica consternado e pede que pondere e reconsidere a decisão de não ser mais candidato, pois acha que o trabalho que desenvolvo na Assembleia é um paradigma na atuação parlamentar em nosso Estado. Fico envaidecido, mas explico que é hora de deixar que outros possam estabelecer os seus paradigmas, deixarem as suas marcas, até como forma de melhor avaliar o real desempenho, tanto o meu, quanto os dos demais.

Há aqueles, como meu amigo CB que vibrou quando soube que eu não mais seria candidato a deputado. Dizendo ele que sempre achou um desperdício que eu dedicasse tanto tempo e tantos esforços à uma atividade que por mais que eu me esforçasse, pouco poderia fazer no sentido de mudar o quadro existente, frente à infinidade de obstáculos que eu encontraria pela frente.

Confesso que me assusto com essa forma de pensar, pois não deixa muita margem para eu ache que meu desempenho, mesmo modesto, possa, no frigir dos ovos, fazer alguma diferença e olha, eu gosto de pensar que, por mínima que seja, minha atuação na ALM faz alguma diferença.

Há também aqueles que simplesmente não acreditam, que acham que isso é conversa de político, que não conseguem imaginar como alguém que tenha uma eleição praticamente certa possa abrir mão disso. Essas pessoas questionam como é que alguém tão acostumado com a lida política possa abrir mão de algo que é tão natural em sua vida como dormir e comer. No que diz respeito a essa reação das pessoas fico indignado, pois é exatamente por isso mesmo que acho importante não concorrer. Eu não sou deputado, eu estou deputado. Eu sou é político e isso eu vou continuar sendo, mesmo sem um efetivo mandato no parlamento estadual.

O mestre Cid Rojas de Carvalho, de quem fui colega na Assembléia Nacional Constituinte, dizia que político sem mandato não é político. Acho que em alguns aspectos ele estava certo, mas quando ele dizia isso, se esquecia da condição humana dos políticos, não levava em consideração a dimensão do indivíduo, do homem vestido em terno e gravata que muitas vezes tem que engolir seco e fazer sóbrio algumas coisas que nem bêbado conseguiria. E olha que eu nem bebo álcool.

O velho Rojas, de lá de onde estiver que me perdoe, mas vou tentar provar que em pelo menos um aspecto ele estava errado. Pretendo, mesmo não sendo deputado, me fazer ouvir, expressar minhas opiniões e conclamar as pessoas a pensarem e discutirem os assuntos que dizem respeito à nossas vidas. Não vou poder fazer isso da tribuna da ALM, não vou poder apresentar projetos de lei ou tentar emendar nem o regimento da Casa, nem a constituição estadual, nem o orçamento do estado, mas onde eu estiver vou continuar “parlamentando”, pois essa é uma das poucas coisas que acredito que eu saiba fazer com alguma competência.

E mais, o fato de não ser candidato, de não precisar de votos, de apoio eleitoral, o fato de não ter um mandato, tem me dado uma liberdade e uma coragem, que há muito tempo eu não experimentava e posso lhes afirmar que essa é uma sensação maravilhosa.

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Saudade.

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Nada tenho para te dizer

a não ser que o vazio

na cama ao meu lado

causa dor sufocante

como se o tempo

boca adentro me invadisse

e na saída levasse consigo o sopro de vida que ainda me resta sem ti.

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Roteiro de Sucesso.

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Quem me conhece sabe o quanto gosto de arte e que dentre todas elas a que mais me fascina é o cinema.

Pois bem, a bíblia do cinema é o roteiro, seja ele escrito ou não. O roteiro é que dita todos os parâmetros de uma obra cinematográfica. É assim que acontece na vida também. Nossa vida tem um roteiro, uma história que contamos em nosso dia a dia e que vai resultar na obra final, projetada no nosso tempo e no nosso espaço e algumas vezes extrapolando esses dois importantes parâmetros da física.

É bem verdade que no cinema como na vida existem outras etapas igualmente importantes, como a produção, etapa onde se escolhe tudo que será utilizado em cena, qual o figurino, qual o cenário, qual a luz e o enfoque. Há também a edição, onde se cola, se une (e em alguns casos, inclusive de grande sucesso, até se desune) os pedaços da história. É nessa etapa que se eliminam os excessos ou tapam-se os buracos como num delicado trabalho de escultura.

Feito esse preâmbulo, indispensável para a construção literária que mais me agrada, passo agora ao assunto de cerne deste domingo: Amanhã será o dia internacional da mulher e imagino que em volta de mim, seja no meio físico do jornal de papel e tinta, seja no meio eletrônico dos blogs, o assunto é um só – 8 de março, dia internacional da mulher.

Assim sendo eu não poderia falar sobre outra coisa.

Para falar sobre as mulheres, poderia comentar sobre a importância delas em nossas vidas e no mundo. Poderia falar das mulheres trabalhadoras ou das chefes de família. Poderia falar de mulheres emblemáticas, como Eva ou Luci. De Maria, de Madalena ou de madre Tereza de Calcutá. Poderia falar de cientistas como Marie Curie, de artistas como Camille Claudel, de rainhas como Elizabeth I ou de chefes de governo como Margaret Thatcher e Roseana Sarney (primeira mulher eleita governadora de um estado brasileiro). Poderia falar de nenhuma especificamente, e ainda assim falar de todas ao mesmo tempo. Poderia falar das funções que as mulheres exercem: A mãe, a companheira… Poderia falar de novo de minha mãe e poderia ainda falar de minhas mães de criação, Teté e Loló que ajudaram a criar a mim e a meu irmão e que ainda vivem conosco alegrando as nossas vidas.

No entanto quero falar sobre mulher usando o exemplo de uma com quem tenho uma relação de grande respeito e profunda admiração, em que pese pertencermos a correntes partidárias e ideológicas diferentes. Refiro-me à minha colega deputada Helena Barros Heluy, uma mulher de fibra, rígida, até dura em alguns aspectos, mas doce e suave em outros.

Quando o assunto é a coisa pública, o interesse da sociedade ou mesmo, em alguns aspectos, o seu jeito de encarar a vida, ela tem sempre em mão seu roteiro que ela escreve desde mocinha, pautado em suas sólidas crenças, sejam elas políticas ou religiosas. Esse roteiro ela segue à risca, com uma ou outra adaptação, mas sempre respeitando a espinha dorsal da trajetória do personagem que ela escolheu para si.

Quando o assunto é seus netos, seus amigos ou sua querida Barão de Grajaú, vê-se uma outra Helena, uma Helena mansa, suave e doce como toda avó, como toda filha saudosa da casa de seus avós.

É incrível, mas a minha convivência com Helena na Assembleia Legislativa do Maranhão é mais próxima que com boa parte dos deputados do meu partido, pois mesmo divergindo dela na forma ou no caminho, eu e ela advogamos as mesmas causas, propugnamos as mesmas idéias, defendemos o mesmo ideal.

Helena já comunicou que não irá disputar mandato nas eleições de 2010, ato que por si só irá subtrair do legislativo maranhense um de seus melhores membros, pois ela é hoje naquela casa uma espécie de paradigma, um parâmetro para todos nós.

O fato de Helena não concorrer nas próximas eleições demonstra que ela tem um imenso desapego, sentimento presente apenas naquelas pessoas que buscam, antes de qualquer coisa, fazer sempre o melhor ao seu alcance.

O roteiro que Helena escreveu para si e que ela continua escrevendo, a faz merecedora do respeito e dos aplausos, até mesmo aqueles vindos de pessoas que pensam diferente dela.

Na oportunidade em que enalteço as mulheres usando para isso a figura de minha querida colega deputada Helena Heluy, não poderia deixar de lembrar das outras mulheres que engrandecem o nosso parlamento, como Cleide Coutinho, Graça Paz, Fátima Vieira, Gardênia Castelo, Eliziane Gama, Janice Braide e Márcia Marinho, sem esquecer de muitas outras mulheres que emprestam àquela casa seu indispensável trabalho, desde a mais humilde servente até a mais graduada doutora da consultoria legislativa.

Por fim, devo dizer que entendo que dia da mulher é todo dia, amanhã é apenas um dia emblemático, para que nós possamos homenageá-las especialmente.

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Três pensamentos sobre arte.

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1 – A única coisa que não é desgastada pelo tempo é a arte.

2 – Quando o homem tenta imitar a Deus, o máximo que ele consegue é fazer arte.

3 – Se a religião liga o homem a Deus, a maior das religiões é a arte.

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