Você não nega
mas sonega.
Eu nem isso,
não nego nem sonego,
entrego tudo.
Falo,
felo,
“fi-lo
porque qui-lo”
folo,
fulo
fico assim pela distancia,
pelo tempo.
Fito a foto daquela noite:
Que loucura!
Embriagues sem álcool.
Só me resta imaginar…
Passar a barba em teu braço,
em teu ombro,
teu pescoço,
puxar teu cabelo.
Te abraçar,
beijar tua boca
e te amar.
Falar ao teu ouvido esquerdo
palavras que te façam tremer,
que deixe o outro morrendo de ciúmes,
que te façam voar…
Depois,
virar-te do avesso
e travesso
saciar a vontade do teu direito ouvido
e dizer-te tudo…
Aplausos, caríssimo!
Bela poesia!
[… nem nego, nem sonego, entrego tudo. … e dizer-te tudo]
Intenso e ousado!
Abraços!