Eu poderia começar falando de sua boca e de seus beijos…
Poderia continuar falando de suas coxas e de seus seios…
E só poderia terminar falando de seu sexo e de seus jeitos…
Mas de tudo naquela noite, o que houve de melhor,
foi que depois de tudo, depois do banho,
ela tirou a toalha na qual estava enrolada
e com ela secou meu rosto, meus ombros, meu peito e minhas costas.
Depois se ajoelhou, e com olhos e reverencia de uma gueixa
enxugou minhas coxas, minhas pernas e meus pés.
Joaquim,
Estava com saudades de suas poesias. Admiro seu lado político, cineasta, jornalista, gourmet…enfim.
Mas, o que mexe realmente comigo é seu lado poeta. Tenho certeza que a mulher que o inspirou neste
poema deve ser muito orgulhosa disso. Fico imaginando como seria ouví-lo declamando para ela. E
ela se entregando “pelo ouvido”.
Resposta: Não havia mais postado nenhum poema desde que uma determinada pessoa pediu que eu deletasse um, pois ele, mesmo ela gostando muito dele, causava-lhe “problemas”.
Que bom que você gosta desse poema. Fico feliz. Na verdade ele é a base para um MINUT-FILM.
Muito bom!!!
Há muitos anos que eu não leio um poema de amor como esse, tão maduro, tão completo, pronto e acabado. Na verdade ele me parece mais uma crônica de um amor maduro, ou seria impressões sobre um amor completo.
Parabéns, a você que o fez e a musa que lhe inspirou, ou quem sabe, contracenou com você.
Mais uma vez vc surpeende na sinceridade, ponto de vista de um homem sábio que ao invés de se ater na forma, preferiu se emocionar com o conteúdo explícito em um gesto simples de servidão mas que poderia simbolizar tantos sentimentos.Muito bom o seu poema, como todos os demais mostram os traços da sua personalidade.