O sucesso consiste em não fazer inimigos!

Tenho um bom amigo que me manda pelo menos 50 mensagens eletrônicas por dia, então resolvi compartilhar com vocês, sempre que for possível, algumas delas (apenas algumas…rsrsrsrs). Espero que apreciem.

Regra número 1
 
Colegas passam, mas inimigos são para sempre. A chance de uma pessoa se lembrar de um favor que você fez a ela vai diminuindo à taxa de 20% ao ano.

Cinco anos depois, o favor será esquecido. Não adianta mais cobrar. Mas a chance de alguém se lembrar de uma desfeita se mantém estável, não importa quanto tempo passe. Exemplo: se você estendeu a mão para cumprimentar alguém em 1997 e a pessoa ignorou sua mão estendida, você ainda se lembra disso em 2007.
 
Regra número 2
 
A importância de um favor diminui com o tempo, enquanto a importância de uma desfeita aumenta. Favor é como um investimento de curto prazo. Desfeita é como um empréstimo de longo prazo. Um dia, ele será cobrado, e com juros.
 
Regra número 3
 
Um colega não é um amigo. Colega é aquela pessoa que, durante algum tempo, parece um amigo. Muitas vezes, até parece o melhor amigo. Mas isso só dura até um dos dois mudar de emprego. Amigo é aquela pessoa que liga para perguntar se você está precisando de alguma coisa.

Ex-colega que parecia amigo é aquela pessoa que você liga para pedir alguma coisa, e ela manda dizer que no momento não pode atender. Durante sua carreira, uma pessoa normal terá a impressão de que fez um milhão de amigos e apenas meia dúzia de inimigos. Estatisticamente, isso parece ótimo, mas não é. A “Lei da Perversidade Profissional” diz que, no futuro, quando você precisar de ajuda, é provável que quem mais possa ajudá-lo é exatamente um daqueles poucos inimigos. Portanto, profissionalmente falando, e pensando a longo prazo, o sucesso consiste, principalmente, em evitar fazer inimigos. Porque, por uma infeliz coincidência biológica, os poucos inimigos são exatamente aqueles que têm boa memória.
 
Max Gehringer
 

PS: Em que pese eu estar publicando este texto em meu blog, isso não quer dizer que eu concorde com ele plenamente. Ele tem lógica, isso é verdade, vai no rumo! Mas eu ainda prefiro continuar fazendo amigos incondicionalmente. Se um favor ou uma ajuda que eu fiz ou dei a alguém, for esquecido, isso não será problema para mim, pois eu não o esquecerei jamais e também não o cobrarei, mas eu sabendo posso me perdoar por não ter feito mais ainda.

3 comentários em “O sucesso consiste em não fazer inimigos!”

  1. Joka, sei que talvez não vai ter muito a ver, mas ao ler esse texto não pude deixar de lembrar dos casos frequentes em que justamente quem ajudamos começa a nos odiar no fundo da alma ( mas disfarçadamente aparentando amizade) por termos tido oportunidade de ajudar, então essa pessoa começa a nutrir um despeito ou mágoa sei lá…

    Quem entende o ser humano?

  2. Está correta a sua “leitora”, deputado Joaquim. Tão certa que me lembro de um caso envolvendo o senhor mesmo. Dois anos atrás, na eleição da atual mesa diretora da Assembléia Legislativa, todo mundo sabe e todo mundo viu que foi o senhor o maior responsável pela eleição de João Evangelista, quando até abriu mão do cargo de primeiro secretario em favor de César Pires para garantir a eleição de João. E o que aconteceu agora? Esse mesmo João que o senhor ajudou decisivamente em sua eleição o abandonou, o traiu e não cumpriu o compromisso de apoiá-lo para a primeira secretaria. Se não fosse pelo senhor, pelo trabalho que o senhor fez, João Evangelista não teria se elegido presidente da Assembléia. Coisas como essa é que me fazem cada déia mais descrente, não só dos políticos, mas das pessoas de modo geral.

  3. Joca, também sou a favor de fazer amigos incondicionalmente, pra mim não há necessidade de compartilhar segredos, ou ser presente o tempo inteiro. O importante é a afininidade, o gostar, é saber que quando a pessoa esta por perto ela acaba nós trazendo um sorriso.
    Como dizia Vinicius de Moraes: “Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos.. “

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Perfil

“Poeta, contista e cronista, que, quando sobra tempo, também é deputado”. Era essa a maneira como Joaquim Elias Nagib Pinto Haickel aparecia no expediente da revista cultural Guarnicê, da qual foi o principal artífice. Mais de três décadas depois disso, o não mais, porem eterno parlamentar, ainda sem as sobras do tempo, permanece cronista, contista e poeta, além de cineasta.

Advogado, Joaquim Haickel foi eleito para o parlamento estadual pela primeira vez de 1982, quando foi o mais jovem parlamentar do Brasil. Em seguida, foi eleito deputado federal constituinte e depois voltou a ser deputado estadual até 2011. Entre 2011 e 2014 exerceu o cargo de secretario de esportes do Estado do Maranhão.

Cinema, esportes, culinária, literatura e artes de um modo geral estão entre as predileções de Joaquim Haickel, quando não está na arena política, de onde não se afasta, mesmo que tenha optado por não mais disputar mandato eletivo.

Cinéfilo inveterado, é autor do filme “Pelo Ouvido”, grande sucesso de 2008. Sua paixão pelo cinema fez com desenvolvesse juntamente com um grupo de colaboradores um projeto que visa resgatar e preservar a memória maranhense através do audiovisual.

Enquanto produz e dirigi filmes, Joaquim continua a escrever um livro sobre cinema e psicanálise, que, segundo ele, “se conseguir concluí-lo”, será sua obra definitiva.

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