O ombro dele
era o meu
na boca dela
que é minha.
A boca dele – não a minha – na dela
não a beija como a minha
não a morde
não a lambe
como a minha.
Como.
Minha.
A boca dela
no ombro dele.
Com toda certeza
a cadela
lembrou de mim.
O ombro dele
era o meu
na boca dela
que é minha.
A boca dele – não a minha – na dela
não a beija como a minha
não a morde
não a lambe
como a minha.
Como.
Minha.
A boca dela
no ombro dele.
Com toda certeza
a cadela
lembrou de mim.
Genial!
Genial e surpreendente! Como é que você consegue dizer coisas assim tão fortes e mesmo eu que sou uma pessoa bastante delicada não fico chocada? Adorei!
Sinceramente, fiquei chocada. Será se este poema quer dizer que são três pessoas fazendo sexo e uma cadela observando? Céus! este mundo está perdido mesmo.E eu nunca na vida participei de nenhuma orgia,nem alimentar, nem sexual , nem de compras. Resumindo tudo – eu vou mudar – a pós- modernidade acena que devo mudar meus conceitos ou então vou ficar à ver navios.
Resposta: Sua imaginação é muito fértil mas ta meio voltada ao proibido, ao pecaminoso.
Isso é só um poema em que ele falando consigo mesmo, diz que em que pese ela estar com outro, em seu pensamento, no dela, só cabe ele. Simples assim!
Simples para você que é artista, que é homem e, sendo homem, circula mais livremente na mundaneidade sem necessariamente se misturar ao vulgar. Estou certa ou sou retrógada?
Resposta:É só um poema!
gostei muito!
Tem gosto pra tudo, não é?
Super interessante