Peter Pan entrou no meu quarto
para capturar sua fugidia sombra
Nunca mais conseguiu sair…
PS: O poema acima é de autoria de minha amiga Paula Hauptmann.
Peter Pan entrou no meu quarto
para capturar sua fugidia sombra
Nunca mais conseguiu sair…
PS: O poema acima é de autoria de minha amiga Paula Hauptmann.
Belo poema!
Paula, parabéns pelo poema. “Peter Pan” o dos sonhos impossível? O das aventuras com capitão gancho?Lindo… Parabéns também por ser amiga de Joaquim, ele escreveu em “Meu retrato de quiron”que um amigo p/ ele vale mais que 100 amantes, achei interesante.Para mim amigo é amigo e amante pode ser amigo e amante…
O melhor amante é o que nos conhece tão profundamente que torna-se amante da alma. Nos faz deixar de ser Peter Pan.
Eternamente desejando não crescer e até a sombra rebela-se contra ele. Quer escapar… e escapa. Cansou-se de seguir Pedro Pedra Peter, repetindo ações que não deseja fazer…
O melhor amante é o que nos faz voar derramando sobre nós o mágico pó de pirlimpimpim.
O que faz Peter desejar crescer é o amor que ele sente pela única amiga, corajosa, determinada e inteligente, que captura de volta a sombra de Peter e a costura de volta.
Wendy Darling, a amiga amante da alma de Peter Pedro Pedra, o menino que não queria amar e que vivia de aventuras em aventuras, sempre acompanhado por uma gangue de amigos (que também não queriam crescer) e assombrado pelo tictac do relógio que marcava o perigo do tempo…
Conto de fadas? Para crianças?
Resposta: Não consigo identificar amor de amante em Peter Pan. Vejo ali o amor fraternal, infanto-juvnil e aventureiro.
Parece que algumas pessoas que frequentam este blog ainda não aprenderam a ler.No coment. 02 fiz parágrafo e parabenizei a poetisa por dois motivos, a saber:
1) Pelo belo poema;
2) Por ser amiga de Joaquim e ousei citar algo que ele escreveu no artigo “Meu retrato de quiron”.
Então, são coisas diferentes.
Peter espia Wendy na intimidade do quarto dela. Muito voyeur, v. não concorda? Peter é um rapaz e não uma criança. Reveja o filme (2003) tem até beijo na boca. V. tá tão preso a uma interpretação infatilizada da história que se esquece dos grandes detalhes. Olhou o beijo e não viu. Olhou dois adolescentes e viu duas crianças. Wendy representa o gancho para que ele deixe de ser infantil e se torne um homem, capaz de assumir a responsabilidade do que é amar alguém. Ela é o gancho que faz com que Peter deixe para trás os Lost Boys, a terra do nunca, onde sempre é passado e siga na direção do futuro, pois ela mesma depois de ter passado uma temporada na terra do nunca, onde o tempo não existe, decide crescer e retornar para casa. E se o amor de Peter por ela for maior do que a vontade dele de continuar infantil o fará sair da terra do nunca para entrar no mundo do para sempre. Que é assim que terminam os contos de fadas, As crianças SEMPRE querem crescer, só os adultos insistem em continuarem infantis.
Resp:10
À amiga do Joaquim
Aproveitei os dois ganchos (o poema e o seu comentário) para falar sobre o mesmo assunto. Um amigo vale mais do que 100 amantes. Um amigo (se é realmente amigo) é amante da alma e de alma, nos conhece pelo avesso. A telepatia flui naturalmente, estão sintonizados na mesma freqüência. De coração para coração. De mente para mente. Amigo é com quem sentimos prazer de estar e amante amigo é com quem sentimos prazer em nos desnudar. A verdadeira entrega amorosa, no sentido sexual e sensual, só pode acontecer quando existe confiança total e isso só é possível quando o amante é amante da alma e de alma também. Se não for assim o ato sexual será sempre uma mera representação teatral, onde os dois estão ocupados demais em esconderem o que verdadeiramente são.
Não escrevi absolutamente nada contra o seu comentário nº 2. O Amor Fugit, pode ter outra interpretação, visto que o quarto pode ser a própria mente da autora que assombrada não consegue ou não quer crescer. Pode ser literal ou metafórico.
Joaquim, por favor ponha ordem em seu blog. Faça a função de terceiro porque assim é a desmedida ou conversa de comadres respaldada em achismo. De repente os comentários ficaram confusos. Que tal você clarear? Quem é quem nesta história? Aproveitando o ensejo, quando é que você volta p/ SL? Sou a pesquisadora de seu diário online, lembra? Já faz 6 meses que estou observando e agora é hora de fazer as entrevistas. Joaquim, espero conhecê-lo pessoalmente, fazer as entrevistas e concluir meu trabalho.Obrigada!
Resposta: Você está correta. isso tah ficando uma chatice mesmo.
Ponha ordem na casa senhor deputado! Minha desordenação está impedindo o progresso do seu blog. Atenda o pedido da turba que clama pela lei da mordaça, que eu seja calada, para o bem de todos e felicidade geral da nação. Em nome de Comte, que a ordem seja a base, para o progresso por fim.Que se dane o princípio que dá sustentação à base. Sejamos negativistas. Positivamente derrube o preâmbulo e os seguintes artigos de luxo:
Artigo 5º I, II, III, IV, V, VI, VIII, IX, X, XI, XVI, XXXIX, XLI, XLIII, XLIV, LIII, LIV, LVII, LVXI, LXVIII. LXIX, LXXI
“É importante aprender a não se aborrecer com opiniões diferentes das suas, mas dispor-se a trabalhar para entender como elas surgiram. Se depois de entendê-las ainda lhe parecerem falsas, então poderá combatê-las com mais eficiência do que se você tivesse se mantido simplesmente chocado.” – Bertrand Russell
Achei chato e sem graça.
…Fale um pouco sobre essa foto ao lado do poema da Paula…
A foto é uma escultura de Rodin. Chama-se Amor Fugit e dá nome ao poema.
Esse poema é lindo!
Joaquim: =))
Paula, seus dois poemas postados aqui no blog são lindosssssss!
E depois que fui pesquisar sobre a escultura de Rodin, esse poema tomou uma proporção e intensidade maior!!! No meu entender, essa conexão da foto com o poema ficou lindo demais!!!
Achei tanta coisa interessante, filme francês com esse tema, sites, artigos, músicas…
Poema, escultura / pintura e música qdo se fundem num contexto harmônico… é tudo! Parabéns =))
(Amor Fugitivo)
Será que há abrigo
No reino do nada
Para um amor fugitivo
Desses que há tempos
Galopam no vento
De forma quase invisível?
Dois barcos andarilhos
Perderam o rumo de casa
E agora vagam em silêncio
Pelo mesmo rio escuro.
Nada
Saudade
Fraqueza disfarçada
Nada
Noite
Apenas memória guardada
Nada
Movimento errante
Vida terminada
Vida terminada?
As horas esperam sentadas
Por ti no final da curva
No reino do nada
O amor te acena
E o amor não é cinza
Nem brasa
É um… quase nada
Que encerra tudo.
*Maria Helena Sleutjes