Charles |
X |
Catarina |
X |
Marcos |
não ouve |
X |
ouve, mas não ouve o que ele diz porque ele não fala |
X |
ouve mas não entende |
não vê |
X |
vê!? será!? |
X |
vê mas não olha |
cheira |
X |
cheira |
X |
não cheira, tá longe |
pega |
X |
pega |
X |
não pega nem tateia |
saboreia |
X |
saboreia |
X |
não saboreia |
não fala |
X |
fala, mas não ouve o que diz |
X |
só fala |
intui |
X |
intui |
X |
não intui |
sente |
X |
sente |
X |
sente!? |
Observação: este poema é inspirado no enredo do conto e do filme “”
nao entendi, mas gostei!
Joaquim primeiro vou assistir ao filme, depois vou fazer um comentário sobre a página de hoje.Tem uma frase de Clarice Lispector que eu adoro e “…é porque eu tomo de conta do mundo”,aliás,todas as palavras que Clarice Lispector escreveu são lindas, vi a exposição na Estação da Luz em SP, as paredes todas com trechos de sua escrita, fiquei emocionada. Sou clariceana. Então, cadê o poema “Joy”? Joaquim ,é que eu tomo de conta de seu blog…Um abraço!
Querido Joaquim, Em primeiro lugar… A-D-O-R-E-I o “Presente de Aniversário” no seu Blog…
Tenho o privilégio de poucos de ter lido seu conto e ter visto seu filme sendo “gestado” . Adoro essa estória sobre o mais feminino dos sentidos que você sabe contar como ninguém. Poucos descortinariam a alma de catarina (kate) com tanta fúria e delicadeza como você… Prometa-me não parar jamais de filmar e nos dar de presente seus poemas em imagens. Aliás, que tal começar por “Infância envelhecida” ou “Aurora e Catarina”….
Catarina não ouve
Charles, Marcos e nem ela
Também pudera
Um não fala e o outro só fala
No meio de Karl and Mark
Uma chave
Keyte
O homem e Marte
Karl Mark
Um não ouve, não vê, não fala
Sente, cheira, intui, pega e saboreia
O outro ouve, mas não entende
Vê, mas não olha
Não cheira, tá longe
Não pega, nem tateia
Não saboreia
Não intui
Sente!?
Marca!
Marcos?!
Calma!
There is a key
Aikaterine
Ai!
Essa doeu
Hekaterine
Hekate
Joy
“Que coisa louca
sentir saudades de alguém
que não se conhece
pouco conhece
desconhece.
Já me peguei
umas três ou quatro vezes
lamentando
que a alvura e a alegria
de teu nome
não encurte as distancias.”
Joaquim Haickel em 13.02.2008
Resposta: não entendi! Você podria me explicar!?
Lógico que sim! O poema é tão lindo e saiu do blog. Vi que a pessoa do comentário 02 perguntou sobre ele e como gosto de poesias, algumas eu decoro lendo uma única vez…sou assim, pura poesia. Joaquim, tenho o hábito de fazer saraus na hora do almoço, pego um livro de poesias e ele vai passando e quem pegar o livro lê uma poesia. Daí já decorei tantas.Entendeu?
Entendeu?
Viva o anoitecer da hora do almoço! Sarau – lat. *seránus ‘relativo ao anoitecer’, de serum,i ‘tarde, pôr do sol’, através do gal. Sarao
Com tanta literotomania eu senti até literofobia. Ainda bem que eu prefiro os sóis da noite que iluminam o caminho para a verdade e para a sabedoria.
Um beijo
Lúcifer
PS claro que tinha que ser eu, quem mais poderia carregar a luz para onde é preciso?
Realmente sarau é um evento noturno, no entanto, sou letrada, erudita, bonita,saudável e feliz aí inventei o “sarau” no horário do almoço…inveto o que quero na hora que quero porque sei inventar…mas,também gosto do sarau comum e são muito legais…sabe o “Banquete” de Platão, sobre o AMOR…Sei recitar trechos deste belíssimo livro.Será se as pessoas não entendem o simbólico das coisas. O que seria da humanidade se as pessoas não fossem inventivas, HEIN?!
Joaquim, fico triste de observar a falta de delicadeza de algumas pessoas.A arte, a beleza da vida é cheia de sutilezas e os trocadilhos fazem parte desta beleza que é o saber viver.
Tive privilégio de assistir o filme “Pelo Ouvido, sinceramente é MUITO BOM!!!!!!
Precisamos ver, ouvir, cheirar, tocar, saborear…, por isso Deus nos deu os cinco sentidos, mas de acordo com o poeta temos mais do que cinco …..Minha intuição estava certa!!!!
Beijos!!!
Se Cuida….
A vida é a GRANDE ARTE. Impossível de ser plagiada. Qualquer um pode matar um ser vivo ou CONTRIBUIR para sua morte. Mas, NINGUÉM tem arte para criar ou recriar a GRANDE ARTE, que é a VIDA. E a vida não é a sucessão de platônicos banquetes, sem nunca chegar à compreensão da essência do platonismo, que de forma sucinta significa o seguinte: concepção de que as idéias eternas e transcendentes originam todos os objetos da realidade material, e que a contemplação dos seres supra-sensíveis determina parâmetros definitivos para a excelência no comportamento moral e na organização política
A vida só pode ser preservada, protegida, sustentada, amparada, etc. na medida em que o homem ENTENDE o que é a vida. E, tal entendimento só pode ocorrer se, e somente se, o homem aprender e apreender que os comportamentos imorais são apenas resultados das idéias toscas., sem nenhum caráter de transcendência, colocadas na realidade de forma material.
CONTINUAÇÃO DO COMENTÁRIO Nº 12:
Sem entender o significado das palavras é impossível alcançar a erudição. A espécie humana realmente é muito inventiva! Inventou a preguiça, a vaidade, a avareza, a gula, a inveja, a ira, a luxúria e o ORGULHO. Nenhuma outra espécie teve tal grau de inventividade. Deve ser porque os membros das outras espécies não são racionais…
Se fui indelicada tive minhas razões. Não posso fugir de ser o que sou e não posso fingir que não vejo quem pretende ser. Indelicado é fingir ser buscando ter. Indelicado é decorar, fazer dos livros objetos de decoração e de adorno. Indelicado é não ter decoro.
A vida pode ser sim uma sucessão de platônicos banquetes, por que não? Depende da concepção que cada ser humano tem do que possa ser um banquete.No livro “O Banquete”, no discurso de Alcebíades mostra que o amor que ele demandava de Sócrates, na verdadae,apontava p/ Agatão. “É sempre assim. Onde quer que esteja Sócrates, só há lugar …”
Sugiro que abram os livros. Atenção! O falatório em vão é bobagem. Vamos abrir os livros e estudar, eu leio umas 70 páginas , no mínimo,por dia. Joaquim, o seu blog está incluído em minhas leituras diárias. Quero trocar conhecimentos e só abrindo os livros é que é possível.Agora mesmo, estou lendo o jornal Folha de SP, sobre o drama do cativeiro de Ingrid Betancourt, ela foi sequestrada em 2002 pelas Farc.
“Sabe-se também que mesmo em silêncio eles se pediam… Pediam-se urgentemente!”
(Clarice Lispector)
” E o tempo de algum modo estava ficando curto…Temia que Ulisses se cansasse daquela sua resistência paquidérmica em deixar o mundo entrar nela, e desistisse…sabia que ainda não estava pronta para dar-se a ele nem a ninguém, e nesse ínterim talvez ele a largasse” Clarice Lispector em uma Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres, pag 63