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Tenho um bom amigo que me manda pelo menos 50 mensagens eletrônicas por dia, então resolvi compartilhar com vocês, sempre que for possível, algumas delas (apenas algumas…rsrsrsrs). Espero que apreciem.

Melhore seu currículum!

Veja como resolver esse problema de desemprego fazendo apenas algumas substituições nas palavras, que podem dar um “tchan” as suas profissões.

* Especialista em Marketing Impresso (boy da xerox)

* Supervisor Geral de Bem-Estar, Higiene e Saúde (faxineiro)

* Oficial Coordenador de Movimentação Interna (porteiro)

* Oficial Coordenador de Movimentação Noturna (vigia)

* Distribuidor de Recursos Humanos (motorista de ônibus)

* Distribuidor de Recursos Humanos VIP (motorista de táxi)

* Distribuidor Interno de Recursos Humanos (Ascensorista)

* Diretora de Saneamento de Áreas (a tia que limpa o banheiro)

* Especialista em Logística de Energia Combustível (frentista)

* Auxiliar de Serviços de Engenharia Civil (peão de obra)

* Segundo Auxiliar de Serviços de Engenharia Civil (ajudante de pedreiro)

* Especialista em Logística de Documentos (office-boy)

* Especialista Avançado em Logística de Documentos (motoboy)

* Consultor de Assuntos Gerais e Não Específicos (vidente)

* Técnico de Marketing Direcionado (distribuidor de santinho nas esquinas)

* Especialista em Logística de Alimentos (garçom)

* Coordenador de Fluxo de Artigos Esportivos (gandula)

* Distribuidor de Produtos Alternativos de Alta Rotatividade (camelô)

* Técnico Saneador de Vias Publicas (gari)

* Especialista em Entretenimento Masculino (puta)

* Especialista em Entretenimento Masculino Sênior (puta de luxo)

* Dublê de Especialista em Entretenimento Masculino (travesti)

* Supervisor dos Serviços de Entretenimento Masculino (cafetão)

* Técnico em Redistribuição de Renda (ladrão)

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Poder e competência

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A chamada grande imprensa do sul do país insistiu durante algum tempo na falsa premissa de que, o senador Edison Lobão, por não ser um técnico do setor energético, não teria a competência necessária para ser o novo ministro de Minas e Energia, e que, por essa razão, ele estaria fadado a não ter um desempenho à altura do cargo.

Que fique muito bem claro que esse mesmo Ministério de Minas e Energia, foi há tempos atrás, capitaneado pelo não menos senador, porém não tão brilhante político, José Jorge, do PFL de Pernambuco. Não me lembro de na época alguém haver feito algum tipo de pressão através dos meios de comunicação, aludindo sua clara imperícia técnica, se bem que o então ministro José Jorge, assim como Lobão agora, não iria jamais sequer trocar uma lâmpada elétrica, perfurar um poço de petróleo, garimpar ouro ou extrair areia.

Quem quer que venha analisar a indicação de Lobão para o MME não poderá deixar de reconhecer que ele foi um jornalista respeitadíssimo, que ele elegeu-se para a Câmara Federal pela primeira vez em 1978 onde representou o Maranhão por três mandatos, que ele é um homem público bastante preparado, que já foi governador de nosso Estado e que, portanto, possui experiência administrativa de sobra para chefiar um ministério e entre outras coisas, que durante dois mandatos no Senado, firmou-se como uma das grandes lideranças não só daquela casa legislativa, mas de toda a república.

Querer-se com a alegação de falta de experiência no setor e com uma ou outra calúnia, impedir que um senador da república, uma das 100 personalidades mais influentes do país segundo a revista IstoÉ, indicado por um importante partido como é o PMDB, com o respaldo de importantes lideranças como o ex-presidente José Sarney, o presidente do Senado Garibaldi Alves e o deputado Michel Temer, não seja efetivado no cargo de ministro de estado, é no mínimo menosprezar a nossa inteligência, porque todo mundo está careca de saber qual o verdadeiro motivo desta zoada toda.

Todos nós sabemos que essa campanha só foi deflagrada, e com a indispensável participação da acachapante máquina da imprensa, para tentar impedir que Lobão, um maranhense, um nordestino, de fora do círculo íntimo de poder do PT e da influência direta de Dilma, de Tasso e do empresariado sulista, chegasse ao Ministério de Minas e Energia.

Bem mesmo fez o governador Jackson Lago que apesar de adversário político de Lobão, não apenas compareceu a sua posse, mas também manifestou seu apoio incondicional à escolha do presidente Lula.

O novo ministro enfrenta com serenidade todas as maledicências, entre elas as insinuações de que não estaria preparado para assumir uma pasta que é técnica. “Não sou um técnico, mas um político”, disse Lobão, lembrando que o MME já foi comandado por “11 ministros políticos”.

Ademais não se pode ignorar o fato do ex-senador José Serra, que é economista, ter sido um dos melhores ministros da saúde que já tivemos em nosso país. A ex-governadora do Rio, Benedita da Silva, “mulher, negra e favelada” como ela mesma gostava de dizer, ter assumido o Ministério da Assistência Social, no começo do governo Lula.

Carlos Lupi, que se aproximou de Leonel Brizola quando ainda era jornaleiro e tinha uma banca em Ipanema, hoje ocupa o Ministério do Trabalho. Marta Suplicy que é sexóloga, dirige o Ministério do Turismo totalmente fora da sua área de atuação profissional.

Lobão, mesmo não sendo um técnico e não tendo nenhuma experiência anterior na área, pode ser e com toda certeza será um bom ministro. Tudo vai depender da boa equipe que ele irá certamente dispor ao seu redor, de sua capacidade de gestão e da determinação política, sua e do presidente Lula para alcançar os objetivos e as metas do setor.

Fiat Lux.

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Faz fazer

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Na semana passada, postei aqui um poema feito por minha filha Laila. Achei o poema muito bom, mas disse pra ela que achava que ele deveria ser lixado, martelado, burilado, esculpido mesmo. No entanto ela preferiu o diamante em sua forma natural, como saiu das entranhas da terra, como aflorou de suas veias.

Hoje quero fazer uma homenagem à minha filha. Apropriando-me de seu diamante bruto, lapidei um brilhante para que ela adorne seu belo e fecundo manancial.

Poema Feito por LFH

Efeitos

Feito, fato.
Meio feito, desfeito.
Fatos desfeitos.
Feitos de fatos.

Vícios, ciclos viciosos.
Vívidos, vorazes.
Meio vorazmente vividos.
Vividamente viciantes.

Fatos meio vividos.
Vícios não-desfeitos.
Nada feito.
Fato.

Efeitos.

Poema desfeito e refeito por JNH

Efeito Laila

… Feitos!

Feito fato meio feito… Desfeito.
Fatos desfeitos.
Feitos e fatos.
Defeitos.

Vícios, ciclos viciosos.
Vívidos e vorazes.
Meio vívidamente voraz.
Meio vorazmente vívido.
Vividamente viciante.

Fatos meio vividos.
Vícios não desfeitos.
Nada feito.
Fato.

Efeito.
Defeito.

Dito e feito.

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De quem é a culpa?

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Se você é bom em história geral ou pelo menos é bom de memória, então me diga rápido, de quem é a culpa pela deflagração da primeira guerra mundial? Não sabe? Não se lembra? Não fique triste, não se sinta diminuído, muito pouca gente irá se lembrar. Esse é um episodio que muita gente acha pouco importante, é um fato distante no tempo e no espaço. Mas quem for realmente bom em história geral ou simplesmente tiver uma boa memória vai se lembrar do que aprendeu na escola, vai se lembrar que foi o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austro-húngaro, e de sua mulher, Duquesa de Hohenberg que visitavam a cidade de Sarajevo, no dia 28 de junho de 1914, por Gavrilo Princip, um estudante de origem sérvia, o que acendeu o rastilho de pólvora que detonou a primeira grande guerra. Nenhum professor nunca nos ensinou que a conjuntura geopolítica da Europa e do mundo no inicio do século XX propiciava as condições para eclodir aquele conflito. Ninguém nunca chamou a nossa atenção, para a grande parcela de culpa que tiveram as grandes potencias da época, Inglaterra e França, culpa essa motivada pela tentativa de manutenção de seu domínio sobre aquele mundo novo, que logo fugiria do controle de suas mãos. Poucos ligam, de pronto, esse conflito como uma das causas ou das culpas que culminou com a revolução Russa, quase que simultaneamente e com a segunda guerra mundial, mais de vinte anos depois.

Você é bom de cultura geral ou em curiosidades? Gosta de grandes desastres ou acidentes? Por acaso você saberia as causas ou de quem foi a culpa pelo naufrágio do Titanic ou pela queda do zepelim Hindenburg?

Dizem que na noite do dia 14 de abril de 1912, o comandante Edward J. Smith tinha ido dormir, mas pedira ao 1º oficial, William Murdoch, que assumisse o seu posto e o avisasse de qualquer imprevisto que ocorresse. Por volta de 23h40, o sino do cesto dos vigias tocou três vezes, indicando que algo estava no caminho do Titanic. Murdoch conseguiu ver que surgia à frente do navio uma massa escura de gelo. A ordem foi que se virasse ao máximo a estibordo e se fizesse marcha à ré a toda potência. Entretanto, a medida não foi suficiente para evitar o encontro entre o barco e o iceberg. De quem terá sido a culpa? Do comandante? Do 1º oficial? Da companhia White Star Line, dona do barco? Aqui, ficam claras todas as culpas, uns com mais, outros com menos, mas a maior culpada pelas 1.521 mortes, que isso também fique muito claro, foi a arrogância humana, a arrogância do comandante, a arrogância do 1º oficial e principalmente a arrogância da companhia, que acreditando ser o navio insubmersível, não disponibilizou nem botes nem coletes salva-vidas para todos os 2.227 passageiros da primeira e única viagem daquele lendário colosso dos mares.

No inicio de maio de 1937, o zepelim Hindenburg partiu da Alemanha, cruzou o Oceano Atlântico e chegou ao aeroporto de Lakehurst, em Nova York, nos Estados Unidos. No dia seis, durante a aterrissagem, com o atrito dos cabos de aço de ancoragem, o material que cobria a parte traseira, pegou fogo. O incêndio dominou o compartimento principal de hidrogênio e provocou uma grande catástrofe, causando a morte de 36 pessoas. Naquele tempo, a inflamabilidade do hidrogênio já era bem conhecida, e as medidas necessárias de segurança, regularmente tomadas. Porém, ninguém conhecia ainda a periculosidade do material plástico da cobertura. A culpa foi do piloto, do manobrista ou dos engenheiros?

Você é bom de religião ou em política? Gosta de biografias de grandes vultos da humanidade? Você sabe de quem é a culpa pelas mortes de Alexandre Magno, de Jesus Cristo, de Ganhdi, de Malcolm X, de Martin Luther King e de John Kennedy? Suspeitava-se que Alexandre tinha sido envenenado, mas pesquisas recentes nos levam a crer que ele tenha morrido de uma doença que em sua época era conhecida como a peste do Nilo, a nossa velha conhecida dengue, talvez a hemorrágica. Há quem diga que o culpado pela morte de Jesus é o povo Judeu, no que eu discordo totalmente. No entanto estou muito propenso a concordar com a culpa de um Judeu em especial, Caifás, e a sua gangue do cinedrium. Quanto a Judas Iscariotes, pobre coitado, bode expiatório, a culpa dele foi ser um zelote tolo que queria mais um rei que um salvador, a culpa dele foi acreditar que Jesus quando perseguido se libertaria, a si e a todo o seu povo. Pilatos? Esse é culpado literalmente por lavar as mãos, por ver a verdade e não julgar com base nela, mas sim com base numa diplomacia, numa política, corrupta e criminosa. Todos culpados.

A culpa pelo assassinato de Ganhdi, de Malcolm X e de Martin Luther King não é muito diferente, é culpa da intolerância, do fanatismo, da loucura, da pressão política e do homem que apertou os gatilhos. O caso de Kennedy só difere dos três anteriores por não trazer em si nenhum aspecto religioso, porem, esta repleto de fatores políticos, de tramas e conspirações.

Me fale aí! De quem é aculpa?

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Efeitos

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Feito, fato.
Meio feito, desfeito.
Fatos desfeitos.
Feitos de fatos.

Vícios, ciclos viciosos.
Vívidos, vorazes.
Meio vorazmente vividos.
Vividamente viciantes.

Fatos meio vividos.
Vícios não-desfeitos.
Nada feito.
Fato.

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A fotografia e o poema acima
são de autoria da minha melhor obra de arte.
Minha filha, Laila Farias Haickel.

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Do que precisa um bom guerreiro?

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Os filósofos gregos Aristóteles e Platão, desde sempre, se interessaram pelas questões militares. Muitos intelectuais da antiguidade passaram de uma forma ou de outra, por tais experiências.

Dentre os mais importantes estão nomes como o de Aristófanes, que apesar de não se ter certeza se ele participou de alguma batalha, é certamente o que mais conviveu com os combatentes, visto as detalhadas descrições presentes em suas peças. Em compensação, sabe-se que Sócrates participou de três batalhas, as de Potidéia, Anfípolis e Délion. Ésquilo combateu em Maratona contra os persas. Sófocles foi comandante das forças ateniense quando da conquista da ilha de Samos. E que quase todos os historiadores gregos tiveram longa experiência militar, principalmente Xenofonte e Tucídides, este último autor de A Guerra do Peloponeso.

Digo isso como preâmbulo, para poder falar de alguns dos guerreiros mais admiráveis da antiguidade. Os Hoplitas.

Os gregos, no século VIII a.C., inventam um novo tipo exército, constituído de um novo tipo de soldado. Agora teriam no lugar de mercenários e escravos, cidadãos livres empunhando armas em suas batalhas e guerras.

A chegada do Hoplita, soldado da infantaria que foi assim chamado devido ao escudo que carregava, causou uma grande revolução, pois homens livres defendem com muito mais interesse e compromisso não apenas suas propriedades e suas famílias, mas também a sua cultura e o seu modo de vida. Nascia assim o exército moderno e de certa forma também, uma parte da cultura e da sociedade moderna.

Os Hoplitas surgiram de uma nova categoria sócio-econômica, a dos pequenos proprietários rurais, que se beneficiaram do direito de possuir armas individualmente. A vontade desses pequenos fazendeiros gregos não era somente defender suas plantações, mas também a idéia, o princípio da inviolabilidade de seus domínios, de proteger a sua cultura e preservar sua sociedade.

No campo de batalha, o escudo dos Hoplitas servia tanto para proteger aquele que o portava quanto o homem situado imediatamente à sua esquerda. Aristóteles fez disto um dos maiores símbolos da democracia, da igualdade e da solidariedade. Abandonar seu escudo, deixando de assegurar a coesão da falange, era considerado um ato de extrema covardia e traição.

Os Hoplitas combatiam numa formação tática disciplinada, armados com espadas e lanças, muito bem protegidos. Com este modelo de exército, a vitória passou a ser um feito coletivo, ao contrário da antiga formação aristocrática, que a considerava um feito individual.

No entanto, há uma coisa muito curiosa que me chamou a atenção: A espada, a lança, o elmo, a armadura, o escudo e as roupas que os Hoplitas usavam, eram custeados por eles mesmos, pagos com seu próprio dinheiro, com seu próprio suor. E esses itens eram caríssimos. Custavam o dinheiro de uma vida.

Passados quase três mil anos desde que os gregos, muito sabiamente, organizaram um exército de cidadãos, de pais de família, de pequenos proprietários, de homens comuns e principalmente livres, me aparecem agora alguns comandantes, alguns generais, que ainda preferem comandar exércitos de escravos ou mercenários. Soldados que são obrigados a defender em primeiro lugar os interesses de seu senhor, a vida de seu mestre e só depois é que poderão pensar em si mesmos e em suas famílias.

Muitas guerras já foram perdidas e pelo que tudo indica, muitas ainda o serão, por falta de Hoplitas nas fileiras de exércitos comandados por generais que são verdadeiros Brancaleones, na pior evocação e concepção que se possa dar ao personagem central do filme de Monicelli.

Como os hoplitas gregos, alguns de nós, juntos, podemos formar um exército constituído de cidadãos livres, que pense certo e que defenda da melhor maneira, não apenas as nossas propriedades e as nossas famílias, mas principalmente a nossa cultura e a nossa forma de viver.

Do que se precisa, hoje, para formar um exército de bons guerreiros? De que eles sejam os donos de suas próprias armas. De que sejam realmente livres.

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Tenho um bom amigo que me manda pelo menos 50 mensagens eletrônicas por dia, então resolvi compartilhar com vocês, sempre que for possível, algumas delas (apenas algumas…rsrsrsrs). Espero que apreciem.

SENTENÇA JUDICIAL DATADA DE 1833 – PROVÍNCIA DE SERGIPE

O adjunto de promotor público, representando contra o cabra Manoel Duda, porque no dia 11 do mês de Nossa Senhora Sant’Ana quando a mulher do Xico Bento ia para a fonte, já perto dela, o supracitado cabra que estava de em uma moita de mato, saiu dela de supetão e fez proposta a dita mulher, por quem queria para coisa que não se pode trazer a lume, e como ela se recuzasse, o dito cabra abrafolou-se dela, deitou-a no chão, deixando as encomendas dela de fora e ao Deus dará. Ele não conseguiu matrimonio porque ela gritou e veio em amparo dela Nocreto Correia e Norberto Barbosa, que prenderam o cujo em flagrante. Dizem as leis que duas testemunhas que assistam a qualquer naufrágio do sucesso faz prova.

CONSIDERO:

QUE o cabra Manoel Duda agrediu a mulher de Xico Bento para conxambrar com ela e fazer chumbregâncias, coisas que só o marido dela competia conxambrar, porque casados pelo regime da Santa Igreja Cathólica Apostólica Romana;

QUE o cabra Manoel Duda é um suplicante deboxado que nunca soube respeitar as famílias de suas vizinhas, tanto que quistambém fazer conxambranas com a Quitéria e Clarinha, moças donzellas;

QUE Manoel Duda é um sujeito perigoso e que não tiver uma cousa que atenue a perigança dele, amanhan está metendo medo até nos homens.

CONDENO:

O cabra Manoel Duda, pelo malifício que fez à mulher do Xico Bento, a ser CAPADO, capadura que deverá ser feita a MACETE. A execução desta peça deverá ser feita na cadeia desta Villa.

Nomeio carrasco o carcereiro.
Cumpra-se e apregue-se editais nos lugares públicos.
Manoel Fernandes dos Santos
Juiz de Direito da Vila de Porto da Folha
Sergipe, 15 de Outubro de1833.
Fonte: Instituto Histórico de Alagoas

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A BONDADE DE DEUS *

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*

Há muito tempo atrás, no longínquo reino de Samarcan, na antiga rota da seda, havia um rei chamado Tariq, que não acreditava na bondade do Deus todo poderoso. Ele tinha, porém, um súdito que atendia pelo nome de Amir que sempre lhe lembrava dessa verdade eterna e imutável que é a sabedoria e a bondade de Deus, e que em todas as situações dizia a seu soberano: “Meu rei, não desanime, porque Deus é bom, ele sempre sabe o que fazer!”.

Um dia, o rei Tariq saiu para caçar e levou consigo o seu súdito Amir. Ao entardecer do segundo dia de caçada, uma fera atacou o rei. Amir, sempre com ele, conseguiu matar o animal, porém não evitou que sua majestade perdesse o dedo mínimo da mão esquerda.

Ao voltar ao palácio, o rei, furioso pelo que tinha acontecido, e sem demonstrar agradecimento por ter sua vida salva pelos esforços de seu leal servo, perguntou e este: “E agora, o que você me diz? Deus é bom? Ele sabe o que faz? Se Deus fosse bom eu não teria sido atacado, e não teria perdido o meu dedo”. Amir, como sempre, insistia: “Meu rei, apesar de todas essas coisas, somente posso dizer-lhe que Deus é bom, e que mesmo isso, perder um dedo é para o seu bem!” O rei, indignado com a resposta do súdito, mandou que fosse preso na cela mais escura e mais fétida do calabouço do palácio.

Havia na corte de Samarcan um outro súdito de Tariq, Amal Ibni-Marud, que se roia de inveja da amizade que o rei tinha para com Amir e aproveitando-se do infortúnio dos dois, para aproximar-se mais do rei, Amal mandou o artesão real confeccionar um dedo mínimo de ouro, para esconder o aleijume de sua majestade. Tariq ficou muito sensibilizado e agradecido.

Após algum tempo, o rei saiu novamente para caçar e dessa vez levou Amal consigo. Aconteceu dele ser atacado novamente, desta vez foi emboscado por uma tribo que vivia nas estepes, os Surihns. Estes eram temidos, pois se sabia que eles faziam sacrifícios humanos para seus deuses. Mal prenderam a todos os Surihns passaram a preparar, cheios de júbilo, o ritual do sacrifício. Quando já estava tudo pronto, e o rei Tariq já estava diante do altar, o sumo-sacerdote, observou um brilho estranho na mão do rei. Aproximou-se para ver melhor, pegou Tariq com força pelo pulso, o que fez com que seu dedo de ouro caísse, e rolasse a escadaria do altar, então gritou furioso: “Este homem não pode ser sacrificado, pois é defeituoso! Falta-lhe um dedo!”

O rei foi então libertado, mas o mesmo não aconteceu com aqueles que o acompanhavam, todos foram sacrificados.

Ao voltar para o palácio, muito alegre e aliviado, Tariq tratou imediatamente de mandar libertar seu leal súdito Amir e pediu que este viesse a sua presença. Ao ver o servo, o rei ajoelhou-se a seus pés, desculpou-se e o abraçou afetuosamente dizendo-lhe: “Meu caro, o seu Deus realmente foi bom comigo! Você já deve estar sabendo que escapei da morte justamente porque não tinha um dos dedos. Mas ainda tenho em meu coração uma grande dúvida. Se esse Deus é tão bom como diz, porque permitiu que você fosse preso da maneira como foi? Logo você, que tanto o ama e o defende! O servo sorriu e disse:” Majestade, se eu estivesse junto contigo naquele dia, certamente teria sido sacrificado como os outros o foram, pois não me faltava dedo algum!”

A partir daquele dia o rei Tariq não teve mais vergonha por não ter um dos dedos. Quanto a seu dedo de ouro, ele o deu de presente a seu leal súdito Amir, que o vendeu por mil moedas e as presenteou todas à viúva e aos filhos do falecido Amal.

* Este texto é uma adaptação de uma história antiga, especialmente republicada aqui, nesta ocasião, a pedidos.

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Tenho um bom amigo que me manda pelo menos 50 mensagens eletrônicas por dia, então resolvi compartilhar com vocês, sempre que for possível, algumas delas (apenas algumas…rsrsrsrs). Espero que apreciem.

Pérolas de Vestibulares de Música!!!

1. Agnus Dei é uma famosa compositora que escreveu música para igreja.
2. Handel era meio alemão, meio italiano e meio inglês.
3. Beethoven escreveu música mesmo surdo. Ele ficou surdo porque fez música muito alta. Ele caminhava sozinho pela floresta e não escutava ninguém, nem a Pastoral, uma MOSSA (moça) que poderia ser a sua Amada IMORTAU e inspirou ele a criar uma sinfonia muito romântica. Ele faliu em 1827 e mais tarde morreu por causa disto.
4. Uma ópera é uma canção que dura mais de 2 horas.
5. Henry Purcell é um compositor muito conhecido, mas até hoje ninguém ouviu falar dele.
6. O Bolero de Ravel foi composto pelo Ravel.
7. A harpa é um piano pelado.
8. Opus Póstuma é música composta quando o compositor compôs depois de morto.
9. Mozart morreu jovem. Sua maior obra é a trilha do filme “Amadeus”.
10. A importância de “Tristão e Isolda” reside no fato de que é uma música muito triste. Mais triste que a “Tristesse” de SCHOPING.
11. Virtuoso no piano é um músico com muita moral.
12. Os maiores compositores do Romantismo são: Chopin, Schubert e Tchaikovsky. No Brasil temos Roberto Carlos e Daniel.
13. Música cantada por duas pessoas é um DUELO.
14. Eu sei o que é um sexteto, mas não sei dizer.
15.Stravinsky revolucionou o ritmo com “A MASSACRAÇÃO da Primavera”.
16.Carlos Gomes compôs a PRÓTESEFONIA do programa de rádio “A Hora do Brasil”.
17. “Carmen” é uma ópera e “CARMINHA Burana” é sua filha.
18. Muitos pesquisadores concordam que a Música Medieval foi escrita no passado.
19. A ópera mais Romântica é a Paixão de Mateus por Bach.
20. Tem dois tipos de Cantatas de Bach: as Cantatas religiosas e as CANTADAS DI PROFANAÇÃO, que ele usou no palácio.
21. Meu compositor preferido é Opus.
22. Chopin fez poucas baladas, pois sofria de tuberculose. Assim não dava para ele cair na gandaia à noite, dançar, beber e curtir as minas, MAIS parece que ele não era chegado.
23. Cage inventou os 4 minutos de silêncio.
24. Suíte é uma música de danceterias barrocas.
25. Há uma espécie de Corais feitas por Bach, que se chamam Florais e são usados como remédios milagrosos.
26. “Messias” é uma missa de Handel cuja originalidade é ter muitos aleluias.
27. Joseph van Damme, além da arte lírica, é adepto das artes marciais. Não assisti nenhuma ópera dele, mas tenho o DVD de 3 filmes dele.
28. Os menestréis e trovadores transmitiam notícias e estavam nas festas. Andavam de cidade em cidade, de castelo em castelo e iam até nos shows de TV.
29. O regente de uma orquestra é igual a um guarda de trânsito maluco porque agita os braços controlando muitos instrumentos na sua frente.
30. “As 4 Estações” é o CD mais vendido da banda do Vivaldi, depois que fez sucesso num comercial de sabonete, que não me lembro o nome agora.
31. Os compositores Renascentistas reviveram a música, pois ela havia sido morta pela Inquisição.
32. As Fugas de Bach são famosas porque ele não queria ficar preso em nenhum sistema.
33. A música eletroacústica é a mais avançada das tendências da música eletrônica hoje em dia. Seus principais compositores são os DJs e a banda Craftwork.
34. O metrônomo foi inventado para os músicos não andarem depressa.
35. Barroco é uma palavra derivada de Bach.
36. Handel compôs muitas peças geniais para COURO.
37. Música atonal é aquela sem som ou que explora o não-som, mais ou menos quase um anti-som. Seus mais importantes criadores são da família Berg: Schoenberg, ALBANBERG e WEBERG.
38. Pierre Boulez e STOQUEHAUZEN são compositores contemporâneos. É raro ser contemporâneo, pois muitos contemporâneos não vivem até morrer.
39. A mais bela sinfonia é a ÓDIO ÀLEGRIA de Beethoven.
40. A Jovem Guarda é um movimento de oposisão a Bossa Nova.

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