Não, não fui eu…
Não fui eu quem escreveu,
não fui eu quem compôs,
não fui eu quem tocou,
não fui eu quem pintou,
não fui eu quem esculpiu,
não fui eu quem dirigiu,
não fui eu quem fotografou,
não fui eu quem cozinhou,
não fui,
não fui eu…
Mas o escrito,
a composição,
a execução,
o quadro,
a escultura,
o filme,
a fotografia,
o prato…
A obra,
nela,
lá eu estava,
lá estou.
Sou parte dela,
assim como ela a mim me pertence
sem eu, ela não é nada.
É em mim que ela se reflete e se consuma.
Esse é vc poeta. De volta. Não sai de perto.
Fica por perto (é um pedido)
lúdico, suave, lindo o que vc escreveu.
Que delícia……Vc voltou!!!! Iluminando nossos dias e mexendo com nossas emoções tão carente de poesia…… ” O Menino Arteiro “, quase vc, com a única diferença que vc não faz arte, vc é a própria arte!!
Perfeito……sempre !!!!
Oi! Adorei essa sua poesia. Sou sua fã, sempre vejo suas crônicas no jornal. Já tive a oportunidade de conhecê-lo e achei você muito gentil, educado e inteligente. Continue assim. Sucesso sempre!!! Bjs!!!
Olá… sabia da sua existência mas não sabia uma maneira de entrar em contato…
o senhor conhece alguma Antônia Haickel?
ou os filhos dela? Marco Polo, Amilcar, Salamina??
tem conhecimento da comunidade Haickel no Orkut? encontramos alguns poucos parentes por lá…
obrigado, agradeço se puder responder…
Resposta: Antônia Haickel era minha tia. É um prazer ter você por aqui. Mande seu contato para meu endereço eletrônico: [email protected] .
“Os homens podem falar, mas os anjos podem voar, quem é de verdade sabe quem é de mentira, não menospreze o dever que a consciência te impõe, não deixe p´ra depois, valorize a vida, resgate suas forças e se sinta bem, “viver” á sombra da própria loucura, cuide de quem corre do seu lado e te quer bem, essa é a coisa mais pura”. Pontes Indestrutíveis – Música gravada pelo grupo Charles B. Jr.
Quem foi então ????? Fui eu fui eu fui eu fui eu quem matou Linneu.
O primeiro poema que tu escreve e eu gosto.
Resposta: Que bom!
Realmente é um ótimo poema.
O estilo é bom, musical, trovadoresco, lembrando Arnaut Daniel, bastante filosófico, tendendo para o erótico-apaixonado, ao definir o amor como um “reflexo” e uma consumação (não consumição, há!). Parabéns.