XI

9comentários

Aprisionado
amarrado.
De corda
um único fio de cabelo
castanho escuro.
Prisão branca
arma branca
seios brancos…
Sonhos
lembranças
aroma.

9 comentários para "XI"


  1. Larissa

    Seus poemas me agradam muito. Imagino que agradem muitas mulheres, porque você diz coisas simples de maneira simples mas que acertam em cheio no imaginário feminino.
    Delicioso seu poema, dá até vontade de ser meu esse cabelo-corda capaz de aprisionar um homem sensível como você.

  2. Manoela

    Prezado Joaquim, estou participando de um grupo de teatro mímica e estamos em processo de criação,estamos com planos de fazer um espetáculo com poesia e mímica, gostaria de saber que faço para recitar uma ou duas das suas poesias na minha parte do espetáculo. Daria sua permissão?

    Resposta: Não vejo nenhum problema, mas você poderia falar comigo pessoalmente. Estou toda terça, quarta e quinta das 9 as 13 horas na Assembléia Legislativa.

  3. Ana

    Lindo poema. São de coisas assim que estamos precisando.

    PS: Não tenho deixado nenhum comentário mas sempre leio seu blog. Um grande abraço pra você.

  4. Aninha

    É verdade meu querido Joaquim, nada nos aprisiona mais do que as lembranças dos detalhes, detalhes esses que poderiam passar despercebidos mas que na verdade são exatamente os que insistem em não ser esquecidos.Bjo bom dia p/ vc, adorei seu post de hje.

  5. Anônimo

    Querido Joaquim, ao ler sua linda poesia imediatamente me veio essa canção em mente:
    Unchain my heart, baby let me be
    Cause you don’t care, help me, set me free

    Unchain my heart, baby let me go
    Unchain my heart, cause you don’t love me no more
    Every time I call you on the phone
    Some fellow tells me that you’re not at home
    Unchain my heart, set me free

    Unchain my heart, baby let me be
    Unchain my heart, cause you don’t care about me
    You got me sewed up like a narrow case
    But you let my love go to waste
    Unchain my heart, set me free

    I’m under your spell, like a man in a trance, oh yeah
    Oh but you know damn well, that I don’t stand a chance

    Unchain my heart, let me go my way
    Unchain my heart, you were mean that day
    Why lead me through a life of misery

    Felizarda sua musa, linda poesia…
    abraços

  6. Cristiana

    Falas tão bem, tão envolventemente que mesmo impossível, dá vontade de participar de teu processo criativo.
    Lindamente escrito.
    Bjsssssss

  7. Anônimo

    até fiquei com vontade de fazer poesia –

    Na manhã de sexta-feira
    Vi um pé de maracujá
    perdi até as estribeiras
    e comecei a gritar
    Amigo venha aqui ver
    nunca vi nada assim
    muita rulga e sem pelinho
    parece com o Joaquim

    RESPOSTA: Vou postar só pra você pensar que é de bom gosto.

  8. Anônimo

    lindo poema

  9. Anônimo


    Estou perdidamente emaranhada
    em seus fios de delícias e doçuras.
    Já não encontro o começo da meada,
    não sei nem mesmo
    se há uma ponta de saída,
    ou se a loucura
    vai num ritmo crescente
    até subjugar a minha vida.
    Não importa.
    Quero seus nós de seda
    cada vez mais cegos e apertados
    a me costurar nas malhas e nos pêlos.
    Enquanto você me amarra,
    permanece atado
    na própria trama redonda do novelo
    Flora Figueiredo

    Beijo

    Resposta: Belo poema! Na verdade este é o melhor comentário já feito neste blog. Muito obrigado, você enriquece muito este espaço.
    Beijo,
    JH.

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