O indiciamento de Bolsonaro e outras pessoas, em nada muda a minha posição sobre a tentativa de assassinato de Lula e de outras pessoas

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Eu duvido daquilo que não tenho certeza, e como eu não tenho certeza da veracidade do que está sendo dito, até que me seja provado, eu tenho dúvida. Ou seja, se me provarem, sem a menor sombra de dúvida, que tais afirmações são irrefutavelmente verdadeiras, QUE SE TOMEM AS MEDIDAS CABÍVEIS SEGUNDO A LEI, caso contrário, tudo isso vai ser mais um monte de narrativas feitas na tentativa de justificar os desmandos que estão sendo cometidos, muitos dos quais eu não tenho nenhuma dúvida de estarem acontecendo, e da forma mais descarada possível.

Cogitar matar alguém que é odiado por muito mais da metade do povo é até algo que se possa vir a compreender, mesmo que não se aceite, mas pensar em matar alguém que é apoiado por mais da metade deste mesmo povo, é algo não apenas inaceitável, mas também completamente inadmissível!

O imbecil que cogitou matar uma figura como Lula, deveria ter sido fuzilado pelos próprios amigos, por uma pessoa como essa ser completamente desnecessário em qualquer organização, seja ela política ou criminosa. Um assassinato deste tipo geraria um efeito contrário, idêntico ao que aconteceu com o atentado contra Bolsonaro, fato que ajudou muito em sua vitória eleitoral.

Um fato muito curioso nisso tudo é a retroalimentação que há entre as investigações, os julgamentos e a imprensa, no tocante a esses casos. Os investigadores e o julgador repassam as notícias que interessam a imprensa, que por sua vez montam as narrativas que interessam aos investigadores e ao julgador, como tem sido a pratica descarada dos últimos anos.

Por outro lado… Acredito que a melhor coisa que pode acontecer para a direita brasileira seja a prisão de Jair Bolsonaro. Havendo a prisão do ex-presidente, sendo ele culpado ou não das acusações que lhe sejam atribuídas, seus seguidores, metade da população brasileira, não irão acreditar em sua culpa, transformando-o em mártir e fortalecendo a ideia de que o que estão fazendo é um golpe branco contra a democracia.

Penso que este seja o lugar onde Bolsonaro mais pode ajudar o Brasil, pois já ficou provado que sua forma desastrosa de agir faz com que ele não seja uma boa opção para concorrer novamente a presidência.

Mais uma vez: Caso fique provado cabalmente que são verdadeiros os fatos levantados nessa investigação, espero QUE SE TOMEM AS MEDIDAS CABÍVEIS SEGUNDO A LEI.

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Sobre a tentativa de assassinato de Lula e de outras pessoas

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Eu duvido daquilo que não tenho certeza, e como eu não tenho certeza da veracidade do que está sendo dito, até que me seja provado, eu tenho dúvida. Ou seja, se me provarem, sem a menor sombra de dúvida, que tais afirmações são irrefutavelmente verdadeiras, QUE SE TOMEM AS MEDIDAS CABÍVEIS SEGUNDO A LEI, caso contrário, tudo isso vai ser mais um monte de narrativas feitas na tentativa de justificar os desmandos que estão sendo cometidos, muitos dos quais eu não tenho nenhuma dúvida de estarem acontecendo, e da forma mais descarada possível.

Cogitar matar alguém que é odiado por muito mais da metade do povo é até algo que se possa vir a compreender, mesmo que não se aceite, mas pensar em matar alguém que é apoiado por mais da metade deste mesmo povo, é algo não apenas inaceitável, mas também completamente inadmissível!

O imbecil que cogitou matar uma figura como Lula, deveria ter sido fuzilado pelos próprios amigos, por ser completamente desnecessário em qualquer organização, seja ela política ou criminosa. Um assassinato deste tipo geraria um efeito contrário, idêntico ao que aconteceu com o atentado contra Bolsonaro, fato que ajudou muito em sua vitória eleitoral.

É serio mesmo que esses caras iriam matar um Presidente e um Vice-Presidente da república recém eleitos, e de lambuja mais um Ministro da Suprema Corte, com um orçamento de R$ 100.000,00 (cem mil reais)? Está mais que claro que um plano desses não é algo em que se possa realmente acreditar.  Parece mais enredo de novela de quinta categoria, pois vejam bem que para assassinarem a vereadora Marielle Franco, os mandantes gastaram alguns milhões, e se pararmos para pensar,  o orçamento de um show desses patrocinados pela Lei Rouanet é pelo menos 50 vezes maior que o orçamento cogitado.

Soube que alguém andou publicando uma matéria que dizia que os sujeitos que teriam tramado a morte de Lula, Alckmin e Moraes, também tramaram matar o ministro Flávio Dino, todos no dia 15 de dezembro de 2022, mas nesta data Flávio Dino ainda era governador do Maranhão!…

Outro fato curioso é o fato de que quatro dos cinco presos sob essa acusação estavam trabalhando na segurança dos chefes de estado na reunião do G20, o que significa que eles não saíram de circulação e poderiam ter perpetrado tal crime depois do planejado.

Um fato muito curioso nisso tudo é a retroalimentação que há entre as investigações, os julgamentos e a imprensa, no tocante a esses casos. Os investigadores e o julgador repassam as notícias que interessam a imprensa, que por sua vez montam as narrativas que interessam aos investigadores e ao julgador, como tem sido a pratica descarada dos últimos anos.

Mais uma vez: Caso fique provado cabalmente que são verdadeiros os fatos levantados nessa investigação que claramente é uma “fishing expedition”, espero QUE SE TOMEM AS MEDIDAS CABÍVEIS SEGUNDO A LEI.

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE

Gostaria de me desculpar com os caros leitores de meus textos por ter cometido um erro em histórico neste aqui, quando disse que Flávio Dino ainda era governador do Maranhão em 15 de dezembro de 2022, quando ele já havia deixado o governo para se candidatar ao cargo de senador.

Penso que o meu engado foi motivado pelo fato dele ter continuado tendo enorme influência no governo do Estado e pelo fato dele ainda não ter ingressado na administração federal, como ministro da Justiça.

Pelo erro que cometi peço sincera desculpa, mas reafirmo o que disse antes: não havia motivo para que ele fosse incluído em uma possível lista de pessoas a serem assassinadas por possíveis golpistas.

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Um novo Torquemada *

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Foi amplamente noticiado que o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal, determinou a retirada de circulação de quatro livros jurídicos que, segundo o ministro, continham trechos homofóbicos e misóginos.

O ministro considerou que em alguns trechos os livros violavam a dignidade da pessoa humana, ficando em desacordo com aquilo que preconiza a nossa Constituição, e determinou que as edições existentes fossem destruídas e além da retirada e destruição das edições, Flávio Dino impôs uma multa de R$ 150 mil aos autores das obras por danos morais coletivos.

Fico imaginando se o ministro Flávio Dino agiria da mesma forma, mandando tirar de circulação e destruir o livro “Cadernos do Cárcere“, de Antônio Gramsci, filósofo italiano idealizador da teoria da hegemonia cultural, que nada mais é que a base da política de incentivo a luta de classes, da desagregação da família, do desrespeito às leis, como a única forma de mudar o mundo.

Cadernos do Cárcere” apresenta reflexões que em muitos aspectos divergem dos princípios da Constituição Brasileira, especialmente em temas ligados à estrutura de poder e organização do Estado. Gramsci diz que o Estado é um instrumento de controle que classe dominante exerce sobre as demais, funcionando para manter permanentemente sua hegemonia. Já a Constituição Brasileira defende que o Estado é uma instituição que existe para garantir o bem comum e a justiça social, atendendo aos interesses de toda a população, independentemente de classes sociais.

Quanto à concepção de Liberdade e Democracia, em seu livro Gramsci defende o conceito de uma “ditadura do proletariado” para substituir aquilo que ele diz ser a dominação da burguesia. A Constituição de 1988, entretanto, promove a democracia representativa e os direitos individuais, protegendo o pluralismo político e rejeitando qualquer forma de ditadura, seja de classes ou grupos específicos.

No que diz respeito as Reformas Institucionais, Gramsci argumenta que uma transformação só pode ocorrer de forma radical e revolucionária para que possa se alcançar uma sociedade mais igualitária, incluindo uma mudança profunda nas estruturas econômicas e políticas. A Constituição Brasileira, no entanto, reconhece mudanças e reformas dentro de um sistema democrático e jurídico, defendendo que as transformações ocorram dentro dos preceitos da legalidade e da ordem democrática.

Essas diferenças refletem a tensão entre as ideias marxistas de Gramsci e a visão democrática e pluralista da Constituição Federal, que busca equilibrar as liberdades individuais e coletivas dentro de um regime democrático e pacífico, logo o livro de Gramsci deveria merecer a mesma sentença proferida pelo ministro Dino.

Em síntese, “Cadernos do Cárcere” pode muito facilmente ser interpretado como uma ameaça aos princípios democráticos estabelecidos por nossa constituição, uma vez que Gramsci propõe uma reorganização ideológica e política que não se alinha com a estrutura democrática defendida por nossa Carta Magna, que prioriza a pluralidade de pensamentos e o equilíbrio entre os poderes de forma amistosa e harmônica, enquanto Gramsci despreza todos esses valores.

Neste mesmo diapasão, não apenas o livro “Cadernos do Cárcere” deveria receber esse julgamento do ministro Flávio Dino, mas outras obras de cunho comunista que também colidem com os preceitos constitucionais brasileiros, como, “O Manifesto Comunista” de Karl Marx e Friedrich Engels, “O Estado e a Revolução” de Vladimir Lenin e “Para a Crítica da Filosofia do Direito de Hegel” de Karl Marx, entre outros semelhantes.

Meu intuito com este texto não é incentivar a censura e a destruição de livros que contenham ideias das quais eu discorde, mas mostrar a incoerência de um julgador parcial, movido pela paixão ideológica, que cega e desorienta até as pessoas mais preparadas, como ocorreu com Torquemada.

*  Durante a Inquisição, um dos mais notórios responsáveis pela queima de livros foi Tomás de Torquemada, o primeiro grande inquisidor espanhol. Torquemada teve papel fundamental na Inquisição Espanhola e ficou conhecido por perseguir intensamente tanto os livros quanto as pessoas que ele considerava heréticas. Ele ordenou a queima de um grande número de livros que foram considerados contrários aos ensinamentos da Igreja Católica. As injustiças cometidas por Torquemada e pela Inquisição são alguns dos mais abomináveis atos contra a liberdade e a vida praticados na história humana. 

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Correndo atrás do próprio rabo

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Estou começando a entender como se sentem os refugiados de todas as partes do mundo, estou começando a entender como se sentem as pessoas que são perseguidas, como se sentem as pessoas que são marginalizadas, como se sentem os discriminados de todas as cores e matizes. Só espero que eu não comece a me sentir e agir como fazem os militantes dessas lutas e os terroristas resultantes das perseguições que criam os refugiados, perseguidos, marginalizados e discriminados.

O entendimento e o sentimento que estão explodindo em mim e em muitas pessoas como eu, são resultado da realidade que bate diariamente a nossa porta.

A escalada da criminalidade que assola nosso país, que tem como motivo principal a falta de vontade política do estado em atacá-la de frente, com determinação e coragem, isso sem contar com a incompetência e a imperícia de quem ainda se arrisca a fazer alguma coisa.

A insegurança jurídica causada pela politização da justiça, entidade que tem a desconfiança e a rejeição de 74% do povo brasileiro, segundo pesquisa realizada pela Genial/Quaest.

Por outro lado, a militância política e ideológica praticada pelo judiciário de modo geral, mas principalmente pelo Supremo Tribunal Federal, cria seríssimos entraves para o desenvolvimento de nosso país e para a real melhoria de vida de nosso povo, pois as empresas, com raríssimas exceções (bancos e alguns poucos grandes conglomerados) não sentem confiança em investir aqui.

A omissão criminosa da retumbante maioria do poder legislativo brasileiro. Diria sem medo de errar que essa maioria fica na casa dos 80 % de nossos deputados federais e senadores, parte deles motivados por ideologias nocivas, parte deles pela ganância financeira, parte deles pela sobrevivência eleitoral e parte deles por tudo isso junto.

Se o Congresso Nacional tomasse atitudes minimamente descentes e efetivasse as mudanças que são necessárias para que nossos cidadãos possam ter segurança em todos os sentidos, para que voltem a sentir respeito por nossas instituições, para que sintam novamente orgulho verdadeiro de serem brasileiros, tudo estaria muito diferente.

A completa incompetência administrativa dos governos, não só deste, mas dos demais também, priorizando plataformas políticas meramente eleitoreiras, faz com que toda a nossa riqueza, que é gigantesca, seja jogada no lixo.

Nada do que faz o governo reverte verdadeiramente em benefício do cidadão. Talvez eu não esteja sendo totalmente justo. Vou reformular. Quase nada que faz o governo reverte verdadeiramente em benefício do cidadão. Essa é uma verdade avassaladora que só não enxerga quem é cego ideológico, pois até os cegos físicos sabem disso.

Em meio a isso tudo aparecem questionamentos importantes que aos quais, poucos são capazes de oferecer respostas adequadas e satisfatórias.

Nossos representantes não prestam porque o povo não sabe escolhê-los ou o povo não é capaz de escolher bem seus representantes por estarem mais preocupados em como sobreviver, ou ainda, as duas coisas, uma retroalimentando a outra?

Qual, dentre todos os direitos que a nossa Constituição nos oferece, é o mais importante? O direito à liberdade, à igualdade, à opinião ou à propriedade?

Qual é o nosso maior dever para com a nossa pátria? Defender as instituições que a sustenta de forma verdadeira, respeitar as leis ou pagar regularmente os impostos que nos são cobrados?

A pessoas que elegemos para nos representar, seja no legislativo ou no executivo, devem ser cerceados em suas atribuições por simples discricionaridade ideológica dos representantes não eleitos do judiciário? Ou em outras palavras, quem controla o judiciário, uma vez que, pelo menos em tese, o povo controla o legislativo e o executivo através do voto, livre, direto, secreto, e igualitário?

Veja, depois da anulação das condenações de Lula, do cancelamento das penas de Zé Dirceu, aquele mesmo do mensalão, do petrolão e de outros escândalos de corrupção, da absolvição do ex-deputado Geddel Vieira Lima, aquele dos 50 milhões de reais, em dinheiro, dentro de malas encontradas em seu apartamento em Salvador e agora com a indicação do corrupto condenado, o Vaccari, para conselheiro da Petrobrás, empresa a qual lesou, nada mais resta a não ser rezar. O pior é que não sei mais nem o que pedir pra Deus, como solução para todo esse suplício.

Estou começando a entender como devem se sentir aqueles cachorrinhos que passam horas e horas correndo atrás do próprio rabo.

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Uma visão sobre o conflito entre palestinos e judeus

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Os judeus já adoravam o Deus de Abraão, Iasac e Jacó, enquanto os filisteus (palestinos) idolatravam Baal, e a convivência entre eles já era muito ruim.

Muito, muito tempo se passou e Jesus de Nazaré morreu tentando reformular o judaísmo. Não conseguiu, mas depois dele, seus seguidores criaram o cristianismo.

Seiscentos anos depois de Cristo, Maomé criou uma outra fé, o islamismo.

Tudo isso aconteceu num espaço de 5.000 anos, numa terra muito inóspita e desértica, o Oriente Médio, cujo epicentro ficava entre o Rio Jordão e o Mar Mediterrâneo, mais precisamente na cidade de Jerusalém.

O que vivemos hoje é apenas a exacerbação da imbecilidade humana no que diz respeito a religião, contaminada de forma avassaladora pelos interesses gananciosos da política, que explora o radicalismo fundamentalista e a insanidade das pessoas.

Os homens parecem não saber e não entender que Deus nenhum, profeta algum iria querer que as barbaridades que estão ocorrendo naquela região, com aqueles povos, acontecessem, e por não saberem e não serem capazes de entender isso, uns e outros lutam em nome de sua fé, de sua cultura e de sua forma de vida, desprezando as verdadeiras e autenticas mensagens de seus mestres.

O mestre dos judeus era um príncipe egípcio, filho de escravos judeus, que se tornou líder político revolucionário. O mestre dos cristãos era um jovem religioso sonhador, sem nenhum poder terreno, cujos seguidores tornaram-se políticos. O mestre dos islamitas era um pobre comerciante que enriqueceu e se tornou líder político e militar.

Se houver minimamente alguma verdade no que está dito, e naquilo que realmente acontece naquela região, com aquela gente, fica claro que quando a religião, que por si só já é algo bastante complicado, é contaminada pela política, ela se torna a pior das coisas que podem afetar a humanidade.

Meu velho e sábio pai dizia que o conflito no Oriente Médio não tinha natureza eminentemente territorial, que isso era uma desculpa, pois se fosse uma questão meramente territorial, nós deveríamos dar a judeus e palestinos faixas de terras, na Amazônia, muito maiores, melhores e mais produtivas que aquelas pelas quais eles lutam, e que ainda sairíamos ganhando, com vizinhos tão empreendedores e trabalhadores, e acabava-se com toda aquela loucura, deixando o controle daquela região para ser operacionalizado pela ONU e pelos comandos das três religiões, tornando-se uma área totalmente desarmada e desmilitarizada, usada apenas por poucos moradores e para ser explorada pelo turismo religioso.

Discutir-se sobre quem é o verdadeiro dono daquelas terras é bobagem. O que deve ser posto na mesa é saber como fazer para que quem vive nelas possa ter uma vida minimamente tranquila e feliz, sem que uns não queiram destruir os outros, pois se isso perdurar, o que vai acontecer é que todos vão continuar sofrendo, cada vez mais.

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O que fariam Ulisses Guimarães, Roberto Campos, Tancredo Neves, Teotônio Vilela, Darcy Ribeiro e Leonel Brizola…

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Externa Prédio do Congresso Nacional Cúpula da Câmara e do Senado Foto Rodolfo Stuckert Data 07-03-2009

Estamos cansados de saber que a qualidade de nossos representantes políticos caíram de forma vertiginosa nos últimos 35 anos, por isso mesmo, querendo saber o que fariam alguns de melhores políticos que tive o privilégio de conhecer, perguntei ao Chat GPT: “Se os deputados Ulisses Guimarães e Roberto Campos, os senadores Tancredo Neves, Teotônio Vilela e Darcy Ribeiro, e o governador Leonel Brizola estivessem vivos e fossem deputados federais, eles seriam contra ou a favor da PEC que limita as decisões monocráticas dos ministros do STF? e vejam a resposta que ele me deu.

“Se Ulisses Guimarães, Roberto Campos, Tancredo Neves, Teotônio Vilela, Darcy Ribeiro e Leonel Brizola estivessem vivos e fossem deputados federais, cada um deles poderia trazer uma perspectiva diferente à discussão sobre a PEC que limita as decisões monocráticas dos ministros do STF, com base em suas trajetórias políticas e ideologias. Vamos analisar cada um:

  1. Ulisses Guimarães: Como já mencionado, Ulisses foi um grande defensor das instituições democráticas e da Constituição de 1988. Ele provavelmente defenderia um equilíbrio entre o poder Judiciário e os outros poderes. Assim, poderia apoiar a PEC se ela fosse vista como uma maneira de aumentar a colegialidade e a transparência no STF, mas sempre com foco na preservação da independência do Judiciário.
  • Roberto Campos: Campos tinha uma visão liberal em termos econômicos e era favorável à eficiência e à racionalização das instituições. Ele poderia apoiar a PEC se acreditasse que ela aumentaria a eficiência e o controle do STF, evitando decisões individuais que pudessem ser consideradas arbitrárias. Ele era favorável a reformas que reduzissem o que via como excessos ou ineficiências institucionais.
  1. Tancredo Neves: Tancredo era conhecido por sua habilidade em negociar e por sua busca constante pelo equilíbrio político. Ele possivelmente compartilharia da visão de Guimarães, apoiando medidas que promovessem o equilíbrio entre os poderes sem comprometer a independência judicial. Como alguém que valorizava a democracia e o diálogo entre as instituições, ele poderia apoiar a PEC, desde que não enfraquecesse a capacidade do STF de tomar decisões rápidas em casos urgentes.
  1. Teotônio Vilela: Conhecido como “Menestrel das Alagoas”, Vilela foi um grande defensor dos direitos humanos e da liberdade durante a ditadura militar. Ele, provavelmente, seria cauteloso quanto a qualquer medida que pudesse ser interpretada como uma ameaça à independência do Judiciário. Vilela, no entanto, também valorizava a justiça social e a transparência, então ele poderia apoiar a PEC se fosse claramente apresentada como uma forma de melhorar a colegialidade e a responsabilidade do STF.
  1. Darcy Ribeiro: Darcy tinha uma postura mais combativa e progressista, focado em reformas sociais e na defesa dos direitos dos mais pobres e marginalizados. Ele poderia ver a PEC com certo ceticismo, especialmente se enxergasse nela uma tentativa de interferir na independência do STF ou de restringir direitos. No entanto, ele também era pragmático, e se a PEC representasse uma forma de tornar o Judiciário mais democrático e transparente, poderia considerá-la.
  1. Leonel Brizola: Brizola foi um grande defensor da educação pública e dos direitos dos trabalhadores, com uma postura crítica em relação a elites e concentrações de poder. Ele provavelmente se oporia a qualquer iniciativa que considerasse uma tentativa de enfraquecer o Judiciário ou comprometer sua independência. Dada sua visão de mundo, Brizola poderia ver a PEC como uma tentativa de controle político sobre o STF, o que o levaria a uma posição contrária, a menos que fosse demonstrado que a proposta aumentaria a responsabilidade democrática sem ameaçar a autonomia do tribunal.

Em resumo, esses líderes históricos provavelmente teriam uma postura cautelosa e equilibrada em relação à PEC. Ulisses Guimarães, Roberto Campos, Tancredo Neves e  Teotônio Vilela, poderiam apoiar a medida se vissem nela uma forma de garantir maior transparência e colegialidade, sem comprometer a independência do STF. Darcy Ribeiro e Leonel Brizola seriam mais críticos, preocupados com possíveis impactos negativos sobre a autonomia do Judiciário, mas poderiam se alinhar a favor se houvesse garantias de que a PEC reforçaria a justiça e a responsabilidade democrática”.

Alguém discorda do Chat GPT. Eu concordo com ele!

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Um ano depois

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Ontem fez um ano que o Hamas atacou o povo de Israel de forma bárbara e infame e um ano que o governo de Israel ataca o Hamas e quem estiver entre ele e os terroristas. Essa é a verdadeira situação daquela guerra.

Me oponho a violência contra pessoas inocentes, mas entendo que numa guerra, principalmente uma guerra como essa, as pessoas inocentes são sempre as maiores vítimas.

Além do Hamas que ataca Israel de Gaza e da Cisjordânia, o Hazbollah ataca do Líbano, os Houthis atacam do Iêmen, outros grupos terroristas atacam da Síria e do Iraque, todos financiados pelo Irã.

Não gosto de Benjamin Netanyahu, penso nele como um ser igual aos chefes do Hamas e do Hazbollah que o exército de Israel eliminou, mas não posso dizer o que ele deve fazer em defesa de seu povo e de seu país.

Não gosto de Netanyahu, mas devo reconhecer que ele comanda a linha de frente da guerra contra o terror, contra aqueles que desejam impor suas crenças, sua forma de encarar o mundo e de viver, usando para isso a força do terror e da violência.

Essa guerra não irá acabar. Ela pode arrefecer, mas infelizmente, acabar, ela não irá. O que temos que fazer é tentar fazer com que os governos daquela região possam minimamente se entenderem. Devemos lutar pela criação e pelo reconhecimento mundial de um Estado Palestino, que possa representar os verdadeiros interesses daquele povo, para que eles não sofram a influência de grupos terroristas.

Fico comovido, emocionado e até choro por todas as vítimas deste conflito, principalmente pelos inocentes. Rezo para que o Líbano e seu bom povo sofra pouco os efeitos desse flagelo.

Rezo para que não tarde o dia em que a imagem dessas fotografias possam ser comuns na vida daquela gente.

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Pelo povo do Líbano

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Antes de qualquer coisa, preciso confessar que sou um agnóstico convicto, mas é importante também dizer que eu creio na existência de uma força criadora do universo, aquilo que muitas pessoas chamam de Deus.

Mesmo achando que não sou capaz de fazer algo parecido com uma oração, uma prece, rogo a essa força superior por proteção ao povo libanês… mas pensando bem, seria injusto não rogar, de igual modo, pelo povo palestino, pelo povo judeu, pelo povo ucraniano, por todas as pessoas que passam pelo sofrimento da guerra, da violência, da fome e de todas as mazelas criadas pela humanidade.

Hoje, muito especificamente, desejo direcionar minhas forças em defesa principalmente das crianças, mulheres e idosos do Líbano, mas também dos homens de bem que vivem na terra de meus avós, aqueles que não comungam com a violência e o terrorismo, que não usam a religião, qualquer que seja ela, como escudo e como desculpa para tentar impor suas crenças e sua cultura.

Rogo ao povo de Israel que possa entender que há uma diferença clara entre fazer o que for possível para se defender e atacar cruelmente pessoas inocentes.  Que possam entender que há um limite para a existência de danos colaterais.

Talvez seja querer demais que  o coração dos governantes de Israel e dos comandantes do Hezbollah sejam tocados pela paz, e que o diálogo e a compreensão prevaleçam sobre a violência, mas não custa tentar.

Sei que poucas pessoas vou ler esse meu texto, mas sei também que o senti e o escrevi, e que ele saiu do lugar mais profundo de mim, um lugar que acredito piamente seja interligado a um lugar semelhante, em cada pessoa que há nesse mundo, aquilo que nós todos temos em comum, independente de nossas diferenças, aquilo que alguns chamam de alma.

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Sobre a entrevista do ministro Luiz Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal, na CNN Brasil.

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Assisti a excelente e esclarecedora entrevista do ministro Luiz Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal, na CNN Brasil.

Na entrevista, Barroso deu diversas aulas. Aula de eloquência, de elegância, de boa educação… deu até aula de dança, pois improvisou um bolero onde quase escorregou ao afirmar que o STF se opôs a extrema direita na defesa da democracia… ora bolas, o STF não tem que se opor a correntes políticas, fazer isso é politizar suas decisões!… Ele tem que julgar questões constitucionais e só.

No geral, gostei do que disse Barroso, primeiro porque mesmo com toda desfaçatez, ele deixou claro uma coisa que eu já sabia e cansei de dizer. Foi a falta de tato, a falta de capacidade do ex-presidente em se relacionar com as pessoas que esticou a corda da institucionalidade nacional, ou seja a boçalidade de Bolsonaro colocou as instituições, a imprensa e a metade da sociedade contra ele, e ao contar apenas com a outra metade da sociedade, fez com que o pensamento e as ações liberais, que não são só dele, mas principalmente nossas, fossem trocadas pela ideologia esquerdista no comendo de nosso país. Foi ele, Bolsonaro quem nos derrotou.

Em alguns momentos Barroso deixou escapar a predisposição da maioria de nossa Corte Constitucional em politizar ideologicamente suas decisões, mas isso não tirou a importância de sua entrevista, pelo contrário, deu mais relevo a ela.

Devo dizer, a bem da verdade que em alguns pontos comentados e analisados por Barroso durante a entrevista, eu concordo com ele, mas não posso deixar de dizer que em minha opinião faltou as entrevistadores fazerem duas perguntas ao ministro: o que ele quis dizer com aquela sua frase, “perdeu Mané, não amola”, e o que ele quis dizer ao afirmar que o STF, depois da constituição de 88, passou a ter poder político.

E vejam, eu nem seria tão inconveniente em mostrar ao ministro algumas de suas antigas entrevistas em que ele afirmava a existência de irregularidades e corrupção nos governos do PT, para que ele não se sentisse constrangido.

Mesmo com tudo isso, achei a entrevista do ministro muito boa. Esclarecedora.

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O documentário “Maranhão 149” foi escolhido o melhor filme do Festival Maranhão na Tela 2024

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O Festival Maranhão na Tela anunciou os vencedores de sua mostra competitiva e o vencedor de melhor filme de longa metragem foi “Maranhão 149”, produzido por mim, através da Guarnicê Produções e dirigido por uma das minhas mais constantes parceiras, Sheury Manu Neves, a quem crédito todo sucesso desta produção.

O documentário “Maranhão 149” mostra a situação calamitosa de pessoas em situação análoga à escravidão em um dos estados brasileiros onde este fato mais acontece, e tenta mostrar as causas e os efeitos disso sobre a população.

“Maranhão 149” conquistou os prêmios de melhor fotografia, melhor roteiro e melhor filme.

O filme será exibido nacionalmente pela Box Prime.

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