Eu acredito
Certa vez Dada, dirigente de futsal do Moto, em uma das crises financeiras que o futsal do clube já passou e por incrível que pareça nunca deixou de passar, disse para ele como que ele agüentava tanta despesa sem ter onde buscar recursos já que ninguém ou poucos apaixonados pelo clube ajudavam de uma forma bem pequena. Ele me respondeu de uma forma bem simples e de uma pureza sem tamanha: “é como se fosse um amor de mãe Gobel. Acho que não saberia viver sem o Moto”.
Vejo hoje o Moto Club disputando o campeonato brasileiro Sub 17 e imagino as dificuldades que todos passaram para estarem lá. Porque não pensem vocês que é só reunir um grupo de bons atletas e partir para disputa. Tem período de treinamento, tem vale transporte tem material de treino, material de jogo, despesas médicas, ajuda de custo (quando tem), despesas de viagem e alimentação, enfim uma série de despesas que se for colocar no papel da um bom dinheiro no final do mês.
É nesse sentido que vejo hoje a preleção do Prof. Ezequias para com os seus meninos. O jogo de hoje é decisivo para as pretensões do Moto. Numa competição como essa tem muita gente olhando esses garotos. Aqueles que realmente estão dispostos em seguir como atletas de futsal ou quem sabe até mesmo como jogador de futebol têm aí uma grande chance de aparecer. São nesses momentos que a determinação e a vontade de vencer e mostrar a sua capacidade tem que prevalecer. Muitos que estão jogando fora do nosso Estado surgiram em competições como essa. Hoje além de tudo todos têm que está à vontade de vencer.
Eu acredito.