Nos últimos sete anos estávamos vivendo outro momento no futebol maranhense. Entre os anos de 2010 e 2016 a Bolívia Querida conquistou quatro títulos estaduais (2010/11/12/14) um título brasileiro na Série D (2012) e o vice campeonato na Série C (2013). Naquele período o Sampaio Correa estava numa fase contagiante para a sua torcida e todos que acompanham o futebol. Já o seu maior rival, Moto Club, chegava ao fundo do poço vindo de dois rebaixamentos (2008/12), sem atletas e totalmente desacreditado. Nesse período o seu maior patrimônio ainda era a sua apaixonada torcida.
Hoje parece que estamos em outro momento. O Moto Club ressurgiu das cinzas depois de um trabalho de reestruturação iniciado em 2013 com a chegada do Radialista Roberto Fernandes assumindo a Presidência do clube colocando a sua credibilidade para poder alavancar aquela agremiação que um dia foi chamado de Papão do Norte. Com muito esforço a união de alguns abnegados, o Moto começou ali um trabalho difícil mas não impossível de conseguir a voltar ter o respeito e a dignidade de um grande clube de futebol que nunca deixou de ser e por administrações calamitosas, ficou adormecido por alguns anos. O maior objetivo neste ano de 2016 seria voltar ao cenário nacional. Trabalhando no calado a atual diretoria comandada pelo presidente Hans Nina e o diretor de futebol Waldemir Rosa, o Dada, foi contratando peças fundamentais para isso e antes mesmo do campeonato maranhense começar o seu presidente profetizou que o Moto seria campeão estadual. A chegada de peças importantes como Rodrigo Ramos (seis títulos conquistados em campeonatos maranhenses), menosprezado pelo Sampaio Correa e do Robson Simplício que também pertencia ao maior rival, Dada foi buscar um camisa 10 de qualidade. O Marcos Paulo além de ter dado a qualidade que o time precisava foi sem dúvida nenhuma um dos destaques do campeonato. Agora o Moto precisa esquecer o título estadual e focar no campeonato brasileiro da série D. precisa urgentemente renovar com algumas peças do atual elenco e principalmente contratar peças chaves e não buscar apostas. Quem for chegar tem que ser para entrar no time e servir realmente de reforço e não para compor elenco. Para isso os que estão aí podem muito bem dar conta do recado.
Agora o outro lado da moeda. O Sampaio Correa vive o seu maior inferno astral desde que apaixonado Presidente Sergio Frota assumiu o time. Depois de tantas conquistas o que se vê hoje da Bolívia Querida é um monte de jogadores sem identidade e compromisso com a agremiação. Uma defesa fraca, um meio campo sem criatividade e um ataque que depende única e exclusivamente de um jogador. Se o Edgar não fizer gol não tem quem faça. Talvez a maior bobagem que Sergio fez em toda a sua trajetória a frente da sua equipe foi ter dispensado o treinador Léo Conde. Trouxe o Petkovic para assumir o time. Como jogador de futebol ninguém pode dizer nada, mas como treinador ele precisa aprender muito para dirigir uma equipe como o Sampaio. Mas a maior preocupação da torcida é que se o presidente Sérgio Frota não tomar uma atitude agora para melhorar a situação do seu time a torcida boliviana pode ir se preparando para um possível rebaixamento na Série B. o Campeonato brasileiro desse ano está muito mais equilibrado que nos outros anos. Colocando o Vasco da Gama bem acima, os demais estão brigando em condições de igualdade tanto para o acesso para a Série A quanto para o decesso para a Série C. ainda há tempo de recuperar não só a parte técnica como também o baque na parte psicológica por ter perdido o título de campeão estadual para o seu maior rival
Leo conde que quis sair parceiro, não foi sergio frota que demitiu ele.
Todo profissional tem seu preço amigo. Com certeza o Leo Condé pediu um reajuste salarial e o Sampaio não quis ou não pode atender.
Mas poderia ter feito um esforço para mantê-lo.
Eu só me conformo por ter apanhado em casa para o Mortão e não me conforme em perder para esses times de fora na série B dessa forma como está acontecendo !