Promessas, promessas e nada mais
Daqui a alguns anos, com o andar da carruagem, não devermos mais ter eleições no Brasil. É podem achar estranho isso, mas do jeito que os nossos políticos estão, e com as informações chegando a mil por hora desde dos tempos da antena parabólica até os dias de hoje com o avanço da internet, não haverá mais gente boba no nosso país.
Nas últimas eleições para Presidente, senadores, deputado federal e estadual, o que se viu foi um mar de promessas de dias bem aventurados, de um país com mais educação, com o nosso Estado mais seguro em relação a violência, esse foi um dos pontos mais explorado em campanha aqui no Maranhão, o interior mais próspero e muito mais. Promessas que feitas na ponta de um microfone em cima de um caminhão ou de um palanque se tornam fácies de serem realizadas.
Passados dez meses de mandato dos atuais representantes eleitos, o que estamos vendo é um país desorganizados, com um índice de desemprego altíssimo, com o dólar no seu mais alto patamar de valorização em todos os tempos, com aumentos de água, luz, cesta básica uma saúde precária e agora por último um bom aumento nos combustíveis.
No nosso Estado a violência continua e pior do que estava, sendo a nossa Capital a terceira mais violenta do país segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública agora imagina nos municípios onde o contingente dos policiais foi diminuído. Escolas desabando, hospitais sem recursos, greves sendo estouradas a todo momento e a população revoltada com que está vivendo, tanto é que quase todos os dias acontecem manifestações pelo cantos do Estado. Deputados despreparados que só pensam em acusar seus adversários sem um proposta sensata (a que saudade de uma Assembleia com Nagib Haickel, Celso Coutinho, Carlos Guterres, Zé Bento Neves, Ivar Saldanha, Carlos Alberto Milhomen e tantos outros).
É triste para os eleitores se sentirem enganados. Vai chegar um momento que não haverá mais credibilidade e ninguém mais acreditará nessas promessas eleitoreiras. Já houve uma grande abstenção nas últimas eleições. Se o nosso voto não fosse obrigatório seria muito pior. Nos países do primeiro mundo ninguém é obrigado a votar. A população vai com satisfação escolher seus representantes. Lá as promessas são cumpridas, o eleitor enxerga seus impostos sendo utilizados na educação, na saúde, na segurança, no asfalto. Lá os eleitores são cidadãos. Pena que aqui no Brasil e principalmente no Maranhão quem deveria ser respeitado só tem valor na hora de depositar o seu voto.