o Direito de ir e vir

0comentário

ir e virA polemica foi lançada. O Maranhão Basquete precisaria ou não da maranhense Leticia Xavier no seu plantel? A primeira opção de escolha é sempre do treinador. Se ele quiser contar com determinada atleta ele vai lá faz o contato e convida. Se por opção dele essa atleta não faz parte dos planos e esquema pré-montado por ele, descarta e pronto. A vida segue. Em minha opinião, Leticia deveria sim fazer parte do plantel. É uma menina nova, tem potencial e essa experiência serviria muito para o enriquecimento técnico e tático dela que num futuro bem próximo seria explorado nas competições nacionais que por ventura ela estaria defendendo o Maranhão. Mas ……

 

Agora o que não pode é a comissão técnica do maranhão basquete ficar buscando explicação que não são verdadeiras como no caso de que a Escola da menina iria prejudicar os seus treinamentos. Que ela foi convidada e optou pelo Sport Recife. Assim é jogar a responsabilidade do vacilo em deixar uma atleta com o potencial da Leticia de fora de uma equipe do seu próprio Estado.

 

Isso sem contar que um dos objetivos desse projeto deveria ser de qualificar os profissionais locais, técnicos e professores da modalidade para que num futuro muito próximo os nossos atletas se sobressaíssem cada vez mais a nível nacional. Tendo mais atletas daqui mescladas com as de fora, não resta a menor dúvida que o aprendizado e a experiência adquirida pelas meninas maranhense só iria contribuir para o crescimento da modalidade. A Federação Maranhense de Basquete deveria aproveitar a presença do Prof. Antônio Carlos Barbosa e solicitar dele a realização de clinicas, cursos, palestras para os professores da modalidade. Essa está sendo uma oportunidade impar desse profissional passar toda a sua experiência adquirida nesse longo tempo de basquete. Isso sim seria uma maneira da federação buscar o enriquecimento da modalidade. Oportunizado a todos o direito de aprender.

 

 

Posso dizer isso com todo o respaldo, pois fui um dos primeiros técnicos juntamente como o Prof. Antonino Alves do voleibol a importar atletas de fora para fortalecer nossas equipes. No meu caso, primeiramente com o Girassol e depois com a seleção maranhense de futsal. No começo fui criticado que não valorizava os atletas de casa. Com o passar do tempo os que me criticavam começaram a fazer a mesma coisa porque viram a necessidade de mesclar. Com isso esses dois esportes na década de 90 se destacavam a nível nacional. O CTGM no voleibol e o Girassol no futsal. Isso não é saudosismo. São fatos que ontem, hoje e no futuro sempre aconteceram e acontecerão de forma positiva.

 

Sem comentário para "o Direito de ir e vir"


deixe seu comentário

Twitter Facebook RSS