Ninguém pode negar que o futsal brasileiro serve de vitrine para o mundo todo. As seleções da Itália, Espanha, Portugal, Rússia, Ucrânia e até a do Japão sempre procuraram buscar no talento do atleta brasileiro o seu aprendizado. Muitos são os jogadores que fizeram o seu pé de meia transferindo-se para o futsal estrangeiro.
Não é atoa que o numero de pedidos para transferências internacionais chegam a todo o instante na CBFS. Por um lado isso é bom, pois valoriza o atleta brasileiro, mas por outro lado esvazia o celeiro de craques que disputam as competições nacionais. Alguns clubes brasileiros não têm condições de segurar uma boa oferta em dólares ou euros e acabam sendo obrigados a libarar os atletas para o estrangeiro. Chegando lá se dão muito bem e recebem uma boa oferta para se naturalizar. Não pensam duas vezes e acabam defendendo um outro país que não seja o Brasil
Nesse mundial da Tailândia são exatamente 13 atletas naturalizados que disputam por outros países uma copa do mundo. Talvez se estivessem no Brasil não teriam a oportunidade de estar no mundial defendendo o selecionado brasileiro.
A seleção italiana tem seis atletas brasileiros naturalizados: Saad, Gabriel Lima, Marcio Forte, Humberto Honório, Alex e Rodolfo. Já a toda poderosa Espanha importou dois brasileiros: Fernandão e Alemão. A Rússia não fica atrás e naturalizou quatro brazucas: Kaetano (Pula), Robinho, Sirillo e Eder Lima. A Austrália que começou a investir no futsal mundial levou outro brasileiro: Fernando de Moraes. Para completar a lista não poderia faltar o treinador e então o Paraguaio foi buscar o competente Ferrete.
Não resta dúvida que o Brasil é uma grande escola e continuará sendo o maior exportador do futsal mundial.