Passada a euforia da conquista do titulo da segunda divisão do futebol maranhense, que em minha opinião era uma obrigação o Moto Club se sagrar campeão dessa competição, chega à hora e com tempo suficiente da diretoria, conselheiros, apaixonados, torcedores com os seus representantes, enfim, todos os verdadeiros rubros negros sentarem-se à mesa para realizar um planejamento já para o ano que vem. O Moto Club é um time grande. É um time de massa e não pode nunca mais passar pelo sofrimento e angustia que passou nesse ano de 2010. A sua torcida é o seu maior patrimônio e isso tem que ser respeitado por quem estiver disposto a assumir a direção do clube. Bastam de aventureiros como os dois últimos que passaram por lá. O primeiro ainda tinha o respaldo de um mandato e o segundo não se sebe como aterrizou no comando do clube. O primeiro conseguiu levar o Moto para a segunda divisão e o segundo se ainda estivesse no comando não teria subido para a primeira de jeito nenhum.

O Moto tem tempo suficiente para montar um belo time. O Sampaio Correa, seu maior rival, terá no ano que vem duas competições nacionais. A Copa do Brasil e o Brasileiro da série D. Para o Moto poder buscar sua participação numa competição nacional, terá que buscar títulos no ano que vem e aí sim em 2012 poder estar aparecendo no cenário nacional. É o preço que uma má administração como foram as duas anteriores fizeram que o clube esta pagando. Será que os torcedores motenses agüentariam mais um ano tendo o seu arqui rival como representante do futebol maranhense nas competições nacionais?

Para as competições do ano que vem o rubro negro maranhense tem a obrigação de desbancar os bolivianos. Queiram ou não faltou um pouco de emoção nesses jogos finais do campeonato maranhense da primeira divisão. Não desmerecendo as outras equipes como o Maranhão, Santa Quitéria e o IAPE, mas um campeonato sem a presença do Moto ou do Sampaio não tem a mesma emoção. A rivalidade entre essas duas equipes prevalece até em jogo de botão. E é nisso que no futebol tem a sua graça.

Os dirigentes não terão desculpas que não houve tempo. O momento é agora para sentar, conversar e planejar para que o Moto não passe momentos difíceis no ano que vem, como foram esses últimos meses.