Estive lendo as últimas noticias nos sites esportivos em relação aos jogos finais do Campeonato Brasileiro de futebol, série A. Hoje tem praticamente três clubes brigando pelo titulo máximo. Fluminense com maiores chances, Corinthians e o Cruzeiro. Logo depois por uma vaga na Libertadores, condicionada ao Palmeiras e Goiás de não ganharem a Sul Americana, vem o Grêmio, Atlético Paranaense e o meu Botafogo.
Já na última rodada vimos os bochichos de que as equipes poderiam entregar os jogos para os seus adversários para que os seus rivais estaduais não diminuíssem a diferença de pontos que hoje separa na tabela de classificação. Foi assim no jogo entre Fluminense e São Paulo, onde as duas torcidas presentes ao estádio torciam por um só time. A cada gol do time carioca a torcida são paulina comemorava como se fosse um titulo. Tudo isso para afastar cada vez mais a diferença de pontos do seu arquirival Corinthians do time das Laranjeiras. No próximo jogo do Tricolor carioca contra o Palmeiras já existe um movimento para que o time paulista entregue o jogo também. Fica difícil imaginar um treinador pedir para que o seu time perca determinado jogo. Se ele pede para perder qual a moral que terá para pedir para ganhar? Mas a força da torcida fala mais alto em relação aos torcedores. O atleta não deixa de tirar o pé numa bola dividida, o goleiro não se esforça tanto ao defender uma bola. Isso tudo pode acontecer sem que o técnico peça. Isso tudo pode acontecer pela rivalidade que existe entre os clubes de cada cidade. A rivalidade chega ao ponto da própria torcida exigir que seu time de coração perca o jogo para não beneficiar o seu arquirival.
A CBF poderia tomar uma providência em relação a esses acontecimentos que passaram a existir desde o último Brasileiro. Marcaria as últimas quatro ou cinco rodadas tanto na primeira fase como na segunda só com os clássicos regionais. Assim acabarei esse suspeita de que a equipe tal entregaria o jogo. A rivalidade estadual não permite que, por exemplo, um Vasco entregue um jogo para o Flamengo, ou vice versa. Um Palmeiras jamais entregaria um jogo para o Corinthians. E o Grêmio com o Internacional? Atlético X Cruzeiro e assim por todos os estados. Isso serviria até para definir o rebaixamento. Se por um acaso um time desses estivesse para ser rebaixado, o seu rival iria querer de qualquer maneira vencer a partida para ver o seu adversário no fundo do poço.
Essa talvez fosse à maneira mais sensata e coerente para acabar com essas possíveis armações. Simples assim que talvez as cabeças pensantes da Confederação ainda não tiveram tempo para pensar.