Fui questionado esse final de semana sobre o post da criação de Liga Maranhense de Basquete. Muitos me disseram que essa Liga não ira para frente por não ter legitimidade. Que a Liga não teria representação junto a CBB, que os campeonatos organizados pela Liga não teriam validade para disputas nacionais, enfim, que era mais uma utopia de quem fosse colocar para frente esse projeto.
Tenho certeza absoluta que o grupo envolvido na criação dessa Liga tem plena e total consciência que tudo isso é verdade. A falta de representação junto a CBB é questão jurídica. Todos sabem disso. Entendo perfeitamente o descontentamento desse grupo que são apaixonados por essa modalidade que tanto já proporcionou alegria e prazer de ver nossos atletas representado o nosso Estado em campeonatos nacionais. Muitos dos que estão fazendo parte desse grupo já viveram momentos inesquecíveis dentro de quadra.
Para eles tomaram a iniciativa de criar uma Liga para reerguer essa modalidade antes tão praticada, é porque a situação chegou ao fundo do poço. Se for haver legitimidade ou não, isso não tem a menor importância. O importante é que todos os praticantes do basquete, todas as crianças apaixonadas por este esporte, terão a oportunidade de estarem em quadra jogando, disputando uma competição, vibrando com uma cesta. Isso é o quem mais importa nesse momento. Fazer acontecer. Coisa que a Diretoria técnica da nossa Federação não se preocupou em realizar durante esses últimos três anos. As categorias de base terão oportunidade de jogar e crescer dentro da sua faixa etária e não vão precisar esperar o JEM’s para estarem em quadra.
No último sábado houve uma reunião que ficou decido que o Presidente da Liga será o Prof. Alex Serra, o primeiro Vice-Presidente será o ex atleta Rogério Aroso (Marrau) o segundo Vice-Presidente será a ex atleta Elizabeth Alves (Neneca). Além desse trio, tem ainda o Paulo Façanha como Diretor Financeiro além do Dr. José Carlos Ribeiro como Diretor Jurídico da Liga.
Em busca de novos horizontes a Liga está aí não para ocupar o espaço de ninguém mais sim de proporcionar aos amantes do basquete a oportunidade de jogar. É tudo que um atleta quer. Entrar em quadra e jogar.