Por Gobel • segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Terminaram no último sábado o XXXVII Jogos Escolares Maranhenses. Sem dúvida nenhuma o maior evento esportivo estudantil do Estado. Evento que reúne crianças e adolescentes com o mesmo objetivo de conseguir superar seus próprios limites. São competidores que buscam o sonho de carregar uma medalha no peito seja em que colocação for. Tem aqueles também que já se sentem bem só em está participando dos jogos.
Eu sempre fui um crítico ferrenho dos Jems. Sempre critiquei a forma em que esses jogos eram conduzidos. A começar pela organização. Nos desfiles de abertura que atrasavam horas para o seu inicio deixando os alunos esperando uma eternidade, dos boletins que nunca estavam disponíveis no site da secretaria, dos coordenadores das modalidades onde nunca estavam presentes nos jogos, das arbitragens tendenciosas, da forma de disputa sempre muito rápida, enfim uma série de detalhes que acabava prejudicando o brilhantismo dos Jogos. A impressão que se tinha que os jogos eram realizados somente para cumprir com o calendário e para agraciar alguns.
Confesso que fiquei desconfiado com a realização dos jogos desse ano. Primeiro pelo fato de que alguns Municípios do nosso Estado terem passado por sérias dificuldades em função das enchentes que assolaram as suas cidades. Segundo, a transição de mudança de Governo com o curto espaço de realizar eliminatórias da capital e as eliminatórias regionais. Realmente foi um desafio enorme para o Secretário Roberto Costa e toda a sua equipe, desafio este, realizado com sucesso.
Com a realização desses XXXVII Jogos Escolares, vimos o enorme esforço de todos os funcionários da secretaria de Esportes. Do Secretario que, diga-se de passagem, esteve presente em todos os locais de competição e não somente para fazer a premiação dos campeões, até os funcionários de serviços gerais, preocupados e envolvidos em resgatar a credibilidade afetada pela administração do Secretario passado.
Tiro o chapéu. E de um crítico ferrenho, venho aqui elogiar toda a equipe que conduziu os Jogos. Boletins disponíveis no site na hora certa, arbitragem imparcial, com alguns erros, diga-se de passagem, mas sem comprometimento nos resultados das partidas como era em anos anteriores. Divulgação em todos os veículos de comunicação e o mais importante de tudo, o respeito e a importância dada a todos os participantes dos jogos. Dos atletas aos dirigentes. E para fazer um registro importante, esse ano se salvo engano, foi o menor índice de denuncias ou recursos de toda a historia recente dos Jems. A Comissão Disciplinar teve muito pouco trabalho nesses Jogos.
Esperamos que no ano que vem a comissão organizadora mais experiente agora, possa realizar um grande evento envolvendo mais crianças e mais adolescentes que com certeza já estão com saudades dos jogos desse ano. É a oportunidade de resgatar de vez a importância que os Jogos Escolares Maranhenses têm na formação dessa juventude que ficou abalada com as últimas edições.
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Por Gobel • quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Eu começo hoje usando uma frase que sempre utilizo nas minhas preleções antes dos jogos que participo com as minhas equipes de futsal quando estou como técnico. Não sei se ouvi, se li ou se veio da minha cabeça num momento de inspiração: o sorriso da vitória é melhor que o choro da derrota.
Acompanhando os Jogos Escolares Maranhense pelo colégio Reino Infantil, no qual trabalho como coordenador de esportes, tenho percebido isso com muita freqüência. Nos jogos finais, nas lutas, na piscina, enfim em todas as competições sempre tem um lado sorrindo e o outro chorando. Às vezes o choro é de vitória. Um choro de conquista que em segundos depois se transforma em sorrisos de alegria. E existe também o choro da derrota, da decepção, daquele que após o final da disputa vem sempre o momento de dizer que podia ter feito melhor ou treinado mais. É impressionante com o esporte tem esses dois lados. Imagino que todos os alunos-atletas antes mesmo de começar a competir sonham em chegar ao primeiro lugar. Mesmo aqueles que por um motivo ou outro tenham a consciência que a equipe A é melhor que a sua. A preparação é sempre buscando o lugar mais alto do pódio. Ainda mais quando existe a oportunidade desse aluno-atleta em disputar uma Olimpíada Escolar. O sonho de todos nesses jogos é de poder participar dessa competição a nível nacional que além da integração e a socialização com outros jovens de todo o Brasil, serve também para o crescimento dentro da sua própria modalidade.
O mais importante e o mais bonito de tudo, é que quando acaba a competição, ouvimos sempre de um dos lados que no “ano que vem vou me preparar melhor para ser campão”. Na inocência da disputa, principalmente na categoria infantil onde alunos-atletas na faixa etária de 12 a 14 anos, sempre renovam a esperança da vitória em minutos depois após uma derrota. O esporte tem dessas coisas. Integra, socializa, educa e oportuniza técnicos, dirigentes, árbitros, enfim todos os envolvidos nos jogos, de estarem vivenciando um momento importante na formação desses jovens.
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Por Gobel • quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Hoje vou falar de um assunto que já foi muito discutido, debatido, noticiado, mas que não deixa de ser atual. Estamos no mês de agosto quase no seu final e a toda hora que passo em frente ao ginásio Costa Rodrigues sinto uma dor no meu coração. É muito triste ver a situação que se encontra aquela praça esportiva. Os Jogos Escolares Maranhense estão a todo vapor, mas com certeza faltando o brilho de ter as suas partidas de basquete, vôlei e futsal disputadas na mais importante praça esportiva do nosso Estado.
Concordo que as obras foram paralisadas por um motivo correto. Concordo que o governo esteja tomando as providencias para recomeçar os trabalhos que foram iniciados, mas já tem quase um mês que não se vê nenhum movimento de recomeço das obras naquele ginásio. Que tomem as providências legais contra a empresa que recebeu e não trabalhou. Que acione judicialmente o responsável que contratou a construtora e que não realizou o serviço. Que seja tomada uma providência. O que não pode é a velho Costa Rodrigues ficar jogado ou escorado por um monte de tábuas sem que a obra continue. Se for preciso prender os responsáveis, que acione a policia, o ministério público, seja lá que for, para reaver o montante pago pelo trabalho não executado.
Tenho certeza que a população e todos nós desportistas do Maranhão, espera que as obras sejam reiniciadas o mais breve possível. Não podemos deixar cair no esquecimento. O que não pode é os responsáveis por esse descaso ficarem impunes. O Ginásio Costa Rodrigues tem sua história. Não devemos deixar que pessoas que passaram pelo governo cassado, totalmente alheio com o desporto maranhense, cometam esse crime aproveitando das beneficias que essa obra proporcionou a todos eles. Ganharam, não realizaram e ainda estão aproveitando tudo do bom e do melhor.
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Por Gobel • quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Hoje em dia a grande preocupação na formação de uma equipe, seja ela qual for, é na escolha dos seus atletas. Quem escolher, quem contratar, enfim, atletas que possam compor e acrescentar o que há de melhor na formação de um elenco.
Que isso entre na cabeça dos nossos dirigentes do futebol aqui do Maranhão que contrata um caminhão de jogadores sem saber como estão fisicamente, se não estão machucados ou se servem realmente para suprir a necessidade do seu time.
Mas deixa-me voltar para minha idéia inicial quando comecei a escrever que é muito melhor. No futsal a escolha dos atletas para a formação de uma equipe tem que ser específica e complementar. Uma equipe de futsal como todos devem saber é formada pelo goleiro, fixo, alas e pivô. Então vamos imaginar que precisamos contratar alguns jogadores para a formação de uma equipe de futsal.
Na forma específica:
Goleiros
Hoje com a evolução do esporte o goleiro além de ter que ser ótimo debaixo das traves, ele tem que ter um bom domínio de bola com os pés, ter um bom passe e um excelente chute. Aí ele será completo.
Fixos:
Para o fixo temos três tipos: o fixo clássico aquele que destrói a jogada e joga com a força. O fixo armador, aquele que tem um bom passe e o fixo finalizador que chuta bem e forte e sabe marcar pela frente e tem uma boa antecipação, fundamental no futsal moderno.
Alas:
Nesta posição é que está o coração de uma boa equipe. Nas alas tem que ter um bom condutor de bola, um passador por excelência e finalmente um grande finalizador.
Pivôs:
Muita gente acha que a função do pivô é de fazer gol. É muito comum se ouvir numa transmissão de futebol quando o narrador diz assim: “fulano de tal trabalhou como um pivô de futsal servindo fulano para fazer o gol”. Existem três tipos de pivô: o de giro, aquele que finaliza; o passador que serve de garçom e o de movimentação que trabalha abrindo os espaços da quadra e às vezes trabalhando até como um ala.
Para se montar uma equipe com essas qualidades especifica, o ideal seria encontrar alguns atletas com mais de uma dessas qualidades mais nunca fugindo da sua característica principal. Para completar o elenco, dentro desse padrão de escolha teríamos que encontrar um bom cobrador do tiro livre direto, que muitas das vezes decide uma partida.
Além das qualidades especificas citada acima, para contratar um plantel tem que ter muito cuidado na qualidade complementar. Talvez aí esteja o segredo de uma boa equipe.
Na qualidade complementar entra a idade do atleta, o perfil psicológico, nível de profissionalismo, o histórico do departamento médico, estilo de vida, o condicionamento físico, o grau de compromisso e competitividade que ele tem além da capacidade de liderar ou mesmo de ser liderado.
É isso aí.
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Por Gobel • quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Esperava não tocar mais neste assunto, mas no atual momento é impossível não expressar a minha opinião. O futebol do Maranhão acabou. Lamentavelmente acabou. Tudo que restava de esperança ao torcedor foi-se com a desclassificação do Moto no último final de semana no campeonato brasileiro da série D e a do Sampaio na semana anterior da série C. O mais otimista dos torcedores achava que o Papão (?), Papão de que esse ano? Iria se classificar. Esse ano o Papão (?) foi só decepções. E cuidado porque do jeito que a coisa vai pode até nem se classificar na segundona. O pior é que todos nós sabíamos que o Moto teria e teve 56 dias para se preparar para o início do campeonato brasileiro e não soube se programar. Logo após a sua queda para a segunda divisão do campeonato maranhense, a sua diretoria teve uma chance enorme de se redimir com sua torcida em montar uma grande equipe para a disputa do campeonato brasileiro da série D. Pura ilusão do torcedor motense. Não souberam contratar, trouxeram um treinador sem expressão que chegou aqui falando alto e não disse para que veio. Esse cidadão pediu a contratação de jogadores sem a mínima condição de jogar nem em campeonato de várzea daqui da ilha. Deixou um interino que não acrescentou nada e o pior não fez o dever de casa nos dois jogos que empatou com equipes sem expressão nenhuma. Essa equipe merecia a classificação?
Agora temos essa Taça cidade de São Luis que serve pra que? Uma vaga na Copa do Brasil? O que adianta? Com essa estrutura sairemos na primeira fase como nos anos anteriores. E vale a pena toda essa despesa com essa competição? Todos nós temos que dar um basta. Li uma opinião de um torcedor no blog do Zeca que ele dizia que os clubes deveriam era parar com tudo. Abandonar a competição que é deficitária. Deixar a Federação se virar. A culpa de tudo isso é de todos. Federação que não tem nada a perder porque o dela está garantido, dos clubes em aceitar a situação, do torcedor que aceita tudo e ainda vai ao estádio (poucos) e da imprensa que ainda divulga alguma coisa. Basta. Já chega de reclamar e não se tomar uma providência. Até parece mulher de malandro. Apanha, apanha e ainda diz que ama.
Fui ao estádio assistir o jogo do Moto no último domingo e vi a falta de respeito com os poucos que estiveram lá. Até pensei que fosse dar mais gente porque o preço do ingresso foi reduzido. A falta de respeito não foi dos jogadores do Moto. Eles até que se esforçaram para fazer uma grande exibição. A falta de respeito foi do responsável pelo jogo. O delegado da CBF, do representante da Federação. Seja lá quem for. O policiamento chegou atrasado. A ambulância chegou mais atrasada ainda e quando chegou, veio logo três. A ausência de quem deveria estar lá foi notado por todos. Presidente do Moto, Presidente da Federação. Pessoas totalmente alheias com o sofrimento do torcedor em ver seu time desclassificado. Tinha torcedor gritando que não queria nem olhar o bandeira Aélson Mariano que anulou um gol legítimo do Moto contra o Tocantins no empate de 0 X 0. Esse senhor não deve estar nem um pouco preocupado. Tinha torcedor chorando em saber que não verá seu time nem na série D do ano que vem. O Moto vai pra onde? Série E. Essa não existe ainda.
Todos os segmentos que militam no futebol deveriam fazer um movimento forte para mudar tudo. Há quantos anos o Presidente da FMF está no cargo? Já chega. Está desgastado. Já deu o que tinha que dar. Toda a mudança é válida. Pode até ser que quem assumisse não iria fazer nada mas pelo menos houve uma tentativa e ficar pior do que está é impossivel. O próprio presidente da FMF já não deve agüentar mais em falar de futebol porque nem nos estádios ele vai mais. Dar a oportunidade para quem quer fazer alguma coisa pelo futebol maranhense. Muitos sobrevivem dele. Quem esta no comando talvez não esteja preocupado com isto. A hora de mudar é agora porque não há lugar para se chegar quando se chega ao fundo do poço. Ali é o limite.
É triste ver como está.
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Por Gobel • sexta-feira, 07 de agosto de 2009
Hoje resolvi falar um pouco do esporte que mais gosto. Não que eu não goste dos outros, mas o que mais me identifico sem duvida alguma é o futsal. O futsal ou para os mais saudosistas, o futebol de salão, me acompanha desde quando eu era criança. Aos 5, 6 anos de idade,quando morava em Brasília, carregava a bolsa que levava a roupa de arbitragem do velho Samuca quando ele ia apitar os seus jogos. Vocês não imaginam o orgulho que eu sentia em carregar aquela bolsa e estar presente acompanhando o meu pai.
O assunto que quero tratar hoje é sobre o raciocínio tático. Certa vez ouvi do professor Ferreti, técnico da Malwee da cidade de Jaraguá do Sul (SC) que disputa a Liga de Futsal, que “o raciocínio tático é a soma dos conceitos aprendidos”. Muito bonito isso. Às vezes temos jogadores de uma qualidade técnica invejável, mas incapazes de assimilar que o grande segredo é saber criar e explorar os espaços dentro da quadra. Quer ver um exemplo: Para o atleta se desmarcar ele tem que correr, mas só correr não adianta. O atleta que corre certo faz o seu marcador correr também, e em conseqüência ficar desequilibrado, e quem marca desequilibrado marca pior. Hoje o futsal dinâmico com está, necessita da inteligência do atleta. Não basta ser somente habilidoso. Quando você consegue juntar os dois aí você tem um Falcão (melhor jogador de futsal do mundo na atualidade) no seu time.
Por isso que hoje o trabalho de base deve ser muito bem apurado. Trabalhando a garotada já dentro de uma conscientização de espaço e técnica, facilita muito o seu desenvolvimento futuro dentro de quadra.
A gente encontra muitos técnicos em seus treinamentos táticos, preocupados nas repetições de jogadas muitas vezes copiadas em jogos da televisão, trocando idéia com algum colega ou extraído de algum livro. Para muitos, basta prestar atenção e aplicar aquela jogada tal em seus treinamentos, que a sua equipe ficará pronta. Aí esta o grande erro. A fundamentação tática depende primeiramente da qualidade técnica. E a técnica principal no futsal é o passe. Sem ele ninguém consegue chegar ao gol. Além do passe, para que você tenha a posse de bola, primeiramente tem que saber defender. Outro fator importante é saber que no ataque nunca deve receber a bola parado. Isso facilita demais a marcação do adversário. Quero deixar bem claro que a repetição no treinamento é importante, mas o mais importante é formar uma base técnica para realizar a parte tática.
Saber como correr e para onde correr é a chave do nosso esporte. Não basta ter a posse de bola. É preciso saber para onde correr quando está sem ela, procurar abrir espaços para o companheiro que esteja com a posse dela. A conscientização tática dentro da qualidade técnica é que diferencia o potencial das equipes do nosso país. Principalmente as equipes do Norte e Nordeste que tem uma gama muito grande de atletas habilidosos, mais com uma conscientização tática muito pequena por não ter tido um aprofundamento na sua formação.
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Por Gobel • quarta-feira, 05 de agosto de 2009
Mais uma semana de pura expectativa para o futebol do Maranhão. Agora é a vez do Moto Club ter a sua oportunidade de salvar o ano mais vergonhoso da sua história. Rebaixamento para a segunda divisão do futebol maranhense, um presidente ausente e descompromissado, contratação de técnico enganador, enfim uma série de acontecimentos que não cabe a um clube de futebol com as tradições do Moto.
Mas infelizmente a coisa não depende somente do Moto. No mesmo horário do jogo daqui contra o São Raimundo, estarão jogando Tocantins X Cristal em Palmas. Aí vem aquele famoso SE. Se o Moto tivesse vencido os dois jogos que empatou dentro de casa estaria numa situação bem melhor e não estaria nas mãos de ninguém. Mas …….
O que devemos esperar do time do Moto? A sua torcida com os ingressos vendidos abaixo do preço normal, deverá comparecer em massa. Com certeza no início do jogo apoiará incansavelmente como sempre fez. Mas se perceber a apatia dos jogadores em não colocar o mínimo de vontade, de primeiro fazer a sua parte que é vencer o jogo, com certeza ela terá todo o direito de mais uma vez protestar, de forma civilizada, o sofrimento que caracterizou o ano do Moto junto aos torcedores. E não devemos esquecer que teremos que secar o Cristal lá em Palmas.
O Arlindo com certeza deverá passar tudo isso para os seus comandados. Se todos esses aspectos não motivar seus jogadores, seria bom que cada um deles revisse se estão na profissão certa. Não existe motivação maior para o boleiro que um estádio cheio, a imprensa dando apoio, obrigação de ganhar, oportunidade de apaziguar o sofrimento do torcedor com a campanha do time no ano e principalmente não figurar no ano que vem nas competições nacionais do futebol brasileiro em caso de derrota. Querem mais motivos? Se tudo isso não for o suficiente, aí chegamos à beira do caos.
Amanha o Moto tem uma partida pela Taça Cidade São Luis contra o São José. Os atletas que entrarem em campo terão a obrigação de mostrar ao torcedor que comparecer, a vontade de vencer esse jogo. Não poderão de forma alguma alegar que estão pensando no jogo de domingo contra o São Raimundo. Essa vitória serviria para dar moral ao grupo e devolver a confiança ao torcedor.
Temos que acreditar. É hora de juntarmos forças e torcer pelo futebol do Maranhão. Tenho certeza que torcida, imprensa e todos que gostam de futebol estão fazendo essa corrente positiva. Agora torço também para que os atletas que hoje estão no Moto tenham esse mesmo sentimento.
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Por Gobel • segunda-feira, 03 de agosto de 2009
Fiquei numa dúvida cruel em falar sobre a desclassificação do Sampaio e em conseqüência o seu acesso a Série D. É muito complicado. Os especialistas com certeza já devem ter falado tudo. Mas não poderia deixar de fazer meu comentário. Só Deus sabe o que esta se passando na cabeça do Presidente Sérgio Frota.
Certa vez no campeonato de futsal do ano de 1988 jogava A.D. Mirante X Dragão e a equipe da Mirante precisava somente de um empate para conquistar o seu primeiro titulo estadual. Faltando 8 segundos para terminar a partida que estava empatada pelo placar de 2 X 2, nós da Mirante, já estávamos preparados para comemorar o titulo quando o Dragão num chute despretensioso fez o terceiro gol e ficou como título. Passei quase 2 semanas revendo o lance na minha mente. Não pensava em outra coisa. Sai para pescar, viajei, mas só o tempo e o trabalho fez com que eu me conformasse com a perda daquele título.
Imagino que o Sérgio e toda a torcida boliviana devem estar sofrendo muito. Não questiono a sua metodologia em conduzir o destino do seu clube. Não estou aqui para dizer se ele está certo ou errado. Se contratou errado ou não. Agora não adianta mais. O Sampaio Correa desceu para série D quando havia ficando a dois jogos da Série B. È muito doído. Ficamos tão perto e ao mesmo tempo muito longe. Agora tenho a certeza que ele agiu pensando sempre no que havia de melhor para o seu clube. Talvez aí fosse o seu grande erro. Talvez tenha agido mais com a paixão de torcedor do que a razão de um presidente. Mais com certeza sempre pensando no melhor.
Não adianta reclamar do árbitro, já que não tinha ninguém para fazer uma pressão sobre ele. O Sampaio não foi competente em fazer os gols necessários para passar de fase. Um jogo no interior do nosso Estado com a torcida toda ao nosso lado, não poderíamos ter deixado passar essa oportunidade. É uma pena.
Agora o futebol do Maranhão precisa tomar uma atitude em relação ao seu comando. Parece que a federação maranhense tem sua sede em outro estado. A Federação não toma uma atitude para beneficiar os seus clubes. Nem sequer seu comandante maior vai prestigiar seu filiado que estava prestes a subir para a Série B do futebol nacional. Sabemos que o futebol não se ganha somente dentro de campo. A presença, o acocho, a pressão, um bom aviso pode ajudar o árbitro a tomar uma decisão a favor do clube da casa. Isso tudo sempre ajuda. Ou não ajuda?
Agora não adianta reclamar o caldo derramado. O Sérgio precisa rever a sua decisão em deixar o Sampaio no final do ano. Ele precisa sim, é arranjar meios de buscar recursos para não sobrecarregá-lo. É difícil? Sei que é, mais com um bom PLANEJAMENTO e um bom projeto de marketing com certeza teria tudo para dar certo. O Sampaio é muito grande para ficar à deriva.
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