
Os encantos da Baixada Maranhense
Com o propósito de “preparar o terreno” para o lançamento do nosso livro “Dicionário do Baixadês”, no dia 29 de maio (quinta-feira, na AABB), produzimos o presente artigo em homenagem aos encantos, belezas e riquezas da Baixada Maranhense.
O Maranhão possui 217 municípios distribuídos em 5 mesorregiões e 21 microrregiões geográficas. A microrregião da Baixada Maranhense pertence à mesorregião Norte Maranhense. De acordo com a atual divisão microrregional fixada pelo IBGE, os municípios de Cajapió, Bacurituba, Bequimão e Alcântara não integram mais a microrregião geográfica da Baixada Maranhense. A partir de 1990, passaram a fazer da microrregião do Litoral Ocidental Maranhense, ao lado de Mirinzal, Central do Maranhão, Guimarães, Cururupu, Cedral, Porto Rico, Serrano do Maranhão, Bacuri e Apicum-Açu.
Como elemento de paisagem, a Baixada é uma imensa planície que forma o Pantanal Maranhense, com toda a sua diversidade de fauna e de flora que ornamenta os campos naturais da microrregião. É um santuário ecológico de rara beleza, que encanta nativos e visitantes e a paisagem muda de acordo com a época do ano. É uma região vocacionada ao turismo sustentável.
Situada às margens do Golfão Maranhense, ostentando características naturais amazônicas e diferentes ecossistemas, a Baixada Maranhense foi transformada em Área de Proteção Ambiental (APA), por meio do Decreto Estadual nº 11.900, de 11 de junho de 1991.
Os principais rios da Baixada: Aurá, Maracu, Mearim, Pericumã, Pindaré e Turi.
Os principais lagos: Aquiri, Cajari, Capivari, Coqueiro, Formoso, Itans, Lontra, Maraçumé e Viana.
Os principais peixes: acará, acari, aracu, bagrinho (anojado), cabeça-gorda, calambanje ou carambanja, camurim, carrau, cascudo, corró, curimatá, jandiá, jeju, lírio, mandi, mandubé, muçum, pacu, pescada, piaba, piau, piranha, pirapema, sarapó, solha, surubim, tapiaca, traíra e viola.
As principais aves: bacurau, carão, colhereiro, garça, gavião caramujeiro, guará, gueguéu, graúna, jaburu, jaçanã, japeçoca, juriti, lavadeira, maçarico, marreca, mergulhão, pato-do-mato, pescador, pirulico, siriquara, socó e tetéu.
As principais plantas: aninga, arariba, arroz-do-campo, caçu, canarana, cantã, capim-açu, capim-de-marreca, gameleira, gapéua, guarimã, jeniparana, junco, jurubeba, mata-pasto, mururu, orelha-de-veado, taboa, titara e tripa de vaca.
As principais atividades econômicas: pesca de subsistência, agricultura familiar, pecuária extensiva, piscicultura, caça, extrativismo vegetal (babaçu) e pequenas criações (galinhas, patos, porcos, ovinos, caprinos etc).
As técnicas de pescaria: camboa, choque ou socó, curral, espinhel, gadanho, landruá, malhadeira, manzuá, matapi, paris de talos, pesca de litro (piabas), pesca de anzol (linha e caniço), pesca de fojo, pesca de ganzepe, puçá, rede de arrasto, tapagem, tarrafa e zangaria.
A gastronomia típica: arroz de jaçanã, bagrinho da região, catraio ao molho pardo, ceia de bagre, galinha caipira, muçum guisado, pato ao molho pardo, piaba frita com farinha d’água, torta de jabiraca, traíra cozida ou frita e queijo de São Bento e Peri-Mirim.
Rejeição ao voto obrigatório chega a 61% no Brasil
A rejeição ao voto obrigatório chegou pela primeira vez a 61% no Brasil, de acordo com pesquisa do Datafolha, publicada pelo jornal Folha de S. Paulo. O instituto ouviu mais de 2.800 pessoas em 7 e 8 de maio. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos para mais ou para menos.
Segundo o levantamento, 57% dos eleitores não votariam no próximo dia 5 de outubro, se tivessem opção. O índice é recorde. Desde 1989, a pergunta sobre comparecimento é feita aos eleitores, mas o total dos que não iriam votar caso não houvesse obrigatoriedade nunca superou os 50%.
Na faixa etária mais jovem, de 16 a 24 anos, a rejeição é de 58%, que é considerada uma porcentagem alta em relação aos padrões anteriores. Entre o eleitorado de 45 a 59 anos, a opinião desfavorável passa para 68%. Em relação à renda e à escolaridade, a rejeição é grande entre os mais ricos e escolarizados. A pesquisa aponta que 68% dos que têm renda familiar mensal acima de dez salários mínimos são contra o voto obrigatório. O índice aumenta para 71% entre os que têm ensino superior.
O voto obrigatório é uma regra prevista no artigo 14 da Constituição Federal. O comparecimento às urnas é facultativo apenas para analfabetos, pessoas com mais de 70 anos e os que têm 16 ou 17 anos.
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Blog informativo de Direito Eleitoral, com análise das inovações legislativas e da evolução jurisprudencial.
Flávio Braga é Pós-Graduado em Direito Eleitoral, Professor da Escola Judiciária Eleitoral e Analista Judiciário do TRE/MA.
“O seu voto não tem preço, tem consequências”
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