A VIDA ÚTIL DE UM CAIXÃO DE DEFUNTO
artigo publicado no jornal O estado do Maranhão
1.Vida Ùtil de uma cirurgia estética.
Hoje vale muito pouco. Uma implantação de botox só tem de serventia o tempo do cliente se contemplar num espelho e olhe lá. Sim, já que, coberto com uma máscara, todo mundo estará cagando e andando para seu rosto novo.
2.Vida Útil de uma aliança de casamento.
Como a quantidade de casamentos diminuiu muito e a possibilidade de realiza-los mais ainda., se você ganhou uma aliança de presente, é melhor tentar trocá-la por um quilo de filé. O lucro será seu.
3.Vida Útil de um marido.
Antes da Pandemia a vida útil de um marido durava o tempo de a mulher engravidar e ter um filho. Hoje em dia, ninguém dá nada por um marido. Se estiver desempregado, então nem se fala. (,,,)
5.Vida Útil de um pacote de viagens.
Sua validade está mais baixa que a temperatura dos lugares para onde você iria (Canadá, Finlândia, etc) doido para aparecer com cobertores do tamanho de seu buxo e fazendo de conta que está morrendo de felicidade. (…)
6.Vda Útil de um caixão de defunto.
Valorizou-se. Nestes dias é melhor prevenir do que remediar comprando imediatamente o seu e evitando que seus filhos o xinguem para o resto da vida pela despesa que deixou. Lembre-se da frase dos cemitérios: “Nós, os ossos que aqui estamos pelos vossos esperamos”. Cumpra sua parte e siga em frente.
8.Vida Útil de um animal de estimação.
Sua cotação aumentou baseando-se na experiência pandêmica que diz : “Para espantar a solidão, melhor um animal de quatro patas na mão, do que um de duas arrodeando.”
9.A Vida Útil da vida.
Segundo o JN DA Globo a vida útil da vida caiu, já que a vida média encurtou 2 anos depois da Pandemia.
Porém, pensando bem, essa notícia induz ao contrário, porque quanto menos vida tivermos para viver mais valor devemos dar à parte que sobra.
È cumprir a orientação bíblica “ Ajude-te que o céu te ajudará!”, tomar seus remédios (desde que seu médico os aprovem) e vender caro o resto de vida que você tem. “Não se imobilize à espera da morte”.