artigo publicado no jornal O estado do Maranhão
COMEÇO DA CRONICA
Jamais me preocupara antes em saber o significado exato da palavra Tijubina, senão agora, para prestar uma singela homenagem póstuma ao amigo e poeta caxiense Carvalho Jr. falecido semana passada.
Isso mesmo tendo apreciado seu livro de poemas O Homem-Tijubina, quando intuí que se tratasse de um réptil, à primeira vista repulsivo, mas que nunca havia visto tão bonito quanto na capa do seu livro. Interpretei que se tratava de uma simbologia que incorporava o espírito livre e impetuoso de seu autor, e isso bastava.
Apenas em uma oportunidade o vi e foi justamente na noite de autógrafos de seu O homem-Tijubina, no sebo do Poeme-se. Já o conhecia de nome, dos grupos literários , de sua intensa participação e de seu envolvimento com tudo que se referisse a arte poética. Parecia-me que ele movia o seu caminhão, carregado de poesia, a 200 por hora, enquanto os demais iam a 80 por hora ou sequer haviam ligado seus motores.