BRASIL, O PARAÍSO DO EX

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Jose Ewerton Neto, autor de O ABC bem humorado de São Luis

 

EX, EX, EX, Ex-isso, ex-aquilo. Nunca uma palavra reinou tanto em nosso país. É só Ex pra cá, Ex pra lá. De ex-presidente a ex-técnico de futebol, só dá ex. Aliás,  eu que trate de ir depressa com esta crônica antes que ela se torne uma ex-crônica.

Começo lembrando que a  profissão mais almejada pelos estudantes e jovens neste país é ser EX. Não, nada de querer ser médico, cientista, comerciante ou engenheiro, o negócio é entrar no BBBrasil, só para ser depois EX-BBB. Pergunte a qualquer garota, ou qualquer rapaz. No final do século passado, se fosse mulher ela  responderia que gostaria de ser modelo, se fosse homem  jogador de futebol. Hoje, ficou mais prático almejar ser Ex BBB. para que a vida lhes seja recompensadora: atriz de novela aqui, ensaio em revista pornô ali, bobo da corte aqui, um escândalo lá. Enfim, hoje em dia nada orgulha mais a família brasileira do que ter entre seus membros um EX-BBB.

  1. É tão intenso o império do EX, que praticamente instituiu-se um novo cargo governamental: o de Ex-Presidente em Exercício -, atualmente ocupado pela Sra. Dilma Roussef. Um detalhe: nada a ver com alguém que se tornou ex de uma função que ocupava, mas a oficialização da função de Ex ainda em exercício; um trabalho cuja única incumbência é ser a lembrança do que foi, ou poderia ter sido. E com direito a palácio, casa, comida, roupa lavada, salário e julgamento de Impeachment. O curioso é que com tanto brilhantismo nessa função de nada fazer, logo se conclui que Dilma Roussef já era Ex-presidente, desde quando começou a ocupar o posto de presidenta. Bote vocação pra ser ex!

3.Entre outros formatos  de EX que assolam o país , chama a  atenção a quantidade de EX Ministros. Tem-se a impressão de que a função de ministro no Brasil é só um estágio para que alguém se torne Ex , em seguida. Como  o governo Temer já detêm o recorde mundial de ex-ministros ( à razão de um por semana) tem-se como certo que a quantidade de Ex-ministros já supera a de ex-técnicos de futebol,  cuja proliferação por aqui também causa espécie no mundo inteiro. O que nos leva a uma sugestão: já que todo técnico de futebol no Brasil é, por definição, um ex-técnico  a solução evidente para melhorar o ministério será trazer de volta da China alguns ex-técnicos brasileiros de futebol: Luxemburgo, Mano Menezes etc empurrando-os para qualquer ministério. O que não vai faltar é experiência em ser EX.

 

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4.Tantas são as novas faces do EX, que ninguém liga mais quando se fala do mais conhecido tipo de EX, que até pouco tempo era o EX-amor.  Aliás, neste século,  está em extinção a figura de ex sentimental de alguém, porque quando se julga que determinada mulher é ex de fulano de tal, ela já é, na verdade, ex de mais quatro ou cinco. Outro dia, por exemplo, Zezé di Camargo abriu a boca para falar mal da mulher Zilu, com quem conviveu a vida toda, dizendo que EX era coisa do cão.  Sua fala sequer repercutiu nas redes sociais justamente porque faz tempo que esse tipo de Ex saiu da moda. Deve ser por isso (por culpa do excesso de ex) que certas palavras caíram em desuso, e, de repente  ninguém mais é ex-cêntrico, ex-temporâneo, ex- ímio, ex-ótico etc. Só se salvou mesmo a palavra ex-orbitante. Assim mesmo por causa da corrupção.

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TOCHA OLÍMPICA ( O QUE NINGUÉM VIU)

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tocha

 

José Ewerton Neto, autor de O ABC bem humorado de São Luís

E lá se foi a tocha olímpica, queimar em outra freguesia. Certo, a tocha olímpica é um símbolo, sua visita merece ser exaltada e comemorada. Soa perturbador, porém, certo cabotinismo que reina nessas manifestações, quando, por exemplo, a sua comemoração compromete liberdades fundamentais do cidadão como as de ir e  vir no trânsito.

Ou será que nesses tempos de crise, a ausência de motivos para entusiasmo, faz com que apareçam excessos festivos?  Nada mais oportuno do que confirmar o que pensam disso, personagens que participaram do evento.

1.Jurema Silva, meteorologista.

“O dia da visita, foi o mais quente do ano em São Luís. Estamos tentando entender o fenômeno, mas não duvidamos que os graus centígrados a mais  tenham a ver com o calor da tocha. Todos os  nossos estudos apontam nessa direção”

2.Mé Maconha, criminoso, residente em Pedrinhas, (onde só aparece quando quer descansar de seus afazeres profissionais) .

“Lamento não ter dado a ordem para sequestrar a tal tocha. Iria nos poupar combustível quando fosse preciso tocar fogo em ônibus. Nada havia a temer, se eles não estão prendendo quem toca fogo em ônibus,  que dirá quem rouba uma tocha.”

3.Moreno, estudante de Medicina e namorado de Nita, estudante de Biblioteconomia.

“Nita, minha namorada,  queria me levar pra ver a tal da tocha . Dei pra trás, e sussurrei, em seus ouvidos, que ela já era acessa mais que suficiente. Kkkk. Ela adorou!”

4.Estela , veterinária e noiva (comentou com uma amiga quando soube do par que se casou diante da tocha).

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“Não vi graça alguma nisso. Eu, casar diante de tocha? O que eu queria de presente no dia dos namorados era um jantar à luz de velas, não de tocha!”

  1. Juraci Feitosa. Comerciante de secos e molhados, aposentado, torce pelo Botafogo.

“Já que eu não tô vendo a luz no fim do túnel do meu Fogão,  vim para cá para ver ao menos um “foguinho” na mão de alguém.

6.Tônia, 44 anos, mãe de France, 16, aprendiz de bailarina de funk. France abandonou os estudos porque descobriu que a única coisa que almeja na vida é entrar no BBBrasil para depois se especializar em  Ex BBB.  Começaram a discutir,  até que a mãe comentou:

“Sabe mesmo o que você tá parecendo, minha filha? Uma Tocha Olímpica. Não serve pra nada, quer que todo mundo te carregue de um lado pro outro, vive queimada, mas sempre consegue otários pra te aplaudir. Não é melhor do que ser Ex BBB?”

7.Atauã Nascimento mora na roça. Pescador e caçador, filho de índio. Primeira vez que vem à cidade.

 

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“Pensei que fosse algum santo que estavam carregando. Quando falaram um nome esquisito pensei que o nome da santa fosse Santa Olímpica. Depois que soube a razão de tanta animação não acreditei. Lamparina queima lá na roça e ninguém fica rindo só de olhar pra ela”.

  1. Custódio Santos, beberrão crônico, levado à força pela família.

“Você acredita que nem  soube se a tocha parece mais com uma lamparina ou uma vela? Quando quis dar uma olhada já estava pra lá de “atochado” em cima de uma 51.

  1. Pedrão, motorista de táxi. Estava levando um filho pro hospital de urgência quando teve que esperar o desfile passar.

“Você sabe a diferença do desfile de  uma tocha olímpica  para uma carreata de político? Nenhuma. A tocha aporrinha de quatro em quatro anos e depois some. Político ídem, aporrinha de quatro em quatro anos, e depois  some também.

 

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AS 3 CENAS MAIS COMUNS DA ILHA

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A primeira é  preso fugir da cadeia de Pedrinhas, mas isso não é novidade As outras duas, (que só passaram a ser novidades de um tempo pra cá ) são:

1.BLITZES NA CABECEIRA DA PONTE DO SÃO FRANCISCO,

2.O SAMPAIO CORREIA APANHAR.MAIS UMA

 

JUCA POLINCÓ ( o filósofo politicamente incorreto da periferia)

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explica:

1.BLITZES NA CABECEIRA DA PONTA DO SÃO FRANCISCO, (no pior horário do dia, final da tarde com engarrafamento) .

 

 

 

1.Porque é mais fácil enfiar um bafômetro na goela de um cidadão e transformá-lo em um criminoso do que enfrentar um marginal de verdade, entocado no mato ou nas bocas de fumo da periferia. É mais seguro e traz a certeza de que o guarda,  que deu uma de valente fácil diante de um modesto trabalhador,  vai voltar vivo para casa.

2.É ótimo para o IBOPE da Polícia. Dá a impressão de que a turma está cumprindo o seu papel e ainda  volta para casa com a sensação do dever cumprido. E aparece bem nas Redes Sociais.

 

O SAMPAIO CORREA  AGORA  SÓ VIVE APANHANDO

 

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1.A diretoria do Sampaio não só meteu os pés pelas mãos  como pensou que poderia substituir os pés (dos craques) pelas mãos das mulheres (do basquete). Só pode ter julgado que poderia  ganhar campeonato de futebol fazendo gol com a mão. Para isso montou um formidável time…de basquete

2.Essa Diretoria, até que fez um bom trabalho ano passado Mas preferiu enfiar a grana do patrocínio público num esporte que não é a vocação do Sampaio ao invés usar esse dinheiro para contratar jogadores. Resultado:  Será que vai colocar Iziane para substituir Pimentinha e fazer os gols que estão faltando?.

 

 

 

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SUA OFERENDA DE AMOR HOJE ( sugestão urgente)

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SUA OFERENDA DE AMOR   (sugestão urgente)

 

Em homenagem ao dia de hoje, Dia dos Namorados  e, como fonte de inspiração neste dia tão encantador,  não custa lembrar aos leitores algumas das mais famosas oferendas de amor em todos os tempos.

1.PÉROLAS NO VINHO

 

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Quando Marco Antônio manifestou sua satisfação pelo jantar que Cleópatra lhe ofereceu, ela largou duas pérolas de valor inestimável em sua taça de vinho e bebeu a mistura à saúde dele declarando que seu louvor a ele superava em muito o custo do banquete por ela ofertado.

“Se o vinho já era bom, imagine com pérolas!”

2.A CABEÇA DE JOÃO BATISTA

Quando Salomé, a filha de Herodias apresentou um número de dança sensual para Herodes este ficou tão satisfeito que lhe prometeu qualquer coisa que ela desejasse. A  pedido dela, João Batista, que batizou Jesus Cristo, foi decapitado e sua cabeça apresentada numa bandeja de prata a Salomé.

“Sem comentários”

3.ROSAS VERMELHAS PARA SEMPRE

Desde a morte de Marylin Monroe em 1962, Joe di Maggio , seu segundo marido mandou lhe levar, enquanto esteve vivo, rosas vermelhas para o seu túmulo, três vezes por semana.

“Como nenhum homem foi capaz de amá-la como ela desejava – como  dizia – , quem sabe as tardias rosas vermelhas, não é mesmo Joe?”

4.O DIAMANTE DE  69,42 QUILATES DE RICHARD BURTON

Richard Burton comprou o diamante de 1050 000 dólares da Cartier como um presente  para Elizabeth Taylor, então sua esposa. E teve mais: o diamante Krupp de 350 mil dólares, a pérola La Peregrina de  37 mil dólares, uma esmeralda de 93 mil dólares e um broche de safiras avaliado em 65 mil dólares.

 

 

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“Dizem, porém, que os olhos azuis de Elizabeth Taylor vistos pessoalmente ( imagine num quarto à meia luz!),  valiam muito, mas muito mais que isso.”

5.A ILHA DE SCORPIUS

Quando Aristóteles Onassis casou com Jaqueline Kennedy, em outubro de 1968, um dos seus presentes de casamento foi uma parte da ilha grega de Skorpius onde se deu o casamento. Antes da cerimônia ele já havia lhe presenteado com um guarda roupa avaliado em um milhão e duzentos mil dólares. E, depois da lua de mel, gastou mais 20milhões de dólares só pra agradá-la no primeiro ano de casamento.

“Aristóteles (que era tão feio quanto um sujeito podre de rico pode ser) , teve que se esmerar nesse primeiro ano porque ele tinha um concorrente muito forte: John Kennedy ex-presidente dos USA, que se notabilizou por ser boa pinta e conquistador. E ainda por cima, morto. Bote concorrência nisso!”

 

Não se constranja, porém, com essas oferendas, caro  namorado(a) que ainda não comprou seu presente pra hoje. Estas são oferendas pra lá de famosas e caras, e são conhecidas no mundo inteiro, mais pela sua extravagância  e bizarria, nem tanto pelo amor.

Sua  namorada(o), pode ter certeza, não precisa de tudo isso para amá-lo. Caso tenha dificuldade (a grana tá curta) , uma sugestão é leva-la  para ver a tocha olímpica daqui a pouco em algum dos 4 cantos da ilha.

Porém, mesmo se ela sugerir, não tente sequestra-la ( à tocha) arrancando-a para um jantar inesquecível à luz …de tocha. Diga-lhe, entre sussurros, que você não pode correr o risco de atiçar seu fogo mais ainda do que já está aceso.

Dito e feito é  só partir pro abraço e…

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OS QUE OUSAM SONHAR ( Haroldo Tavares )

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Jose Ewerton Neto, autor de O ABC bem humorado de São Luis

 

Poucos dias após haver tomado posse na AML, eis que recebo a ligação de alguém ao telefone.  Tratava-se de uma voz, a princípio, desconhecida, até que  se revelou o dono da  mesma: Haroldo Tavares, engenheiro e fundador da Escola de Engenharia Civil de São Luís onde eu havia estudado, antes de transferir-me para Volta Redonda, estado do Rio,  onde vim a me graduar em engenharia metalúrgica. Recordei que ele havia sido prefeito de São Luís, mas isso não entrou no assunto. Telefonava-me a propósito de eu ter entrado na AML, sendo engenheiro de profissão,  e quis saber de minha trajetória profissional , de como viera a me interessar pela escrita e a desenvolvera, dando-me os parabéns por haver conseguido conciliar atividades à primeira vista tão díspares.  Enquanto isso,  eu  apreendia, durante a conversa, o formidável arsenal cultural do qual ele era possuidor, à esteira de um pendor artístico que me era inusitado, de sua parte.

 

 

haroldo

 

 

Mais tarde, soube em distintas conversas através do amigo, escritor  e jornalista Luis Mello Neves, que privou de sua amizade, mais detalhes   de sua notável simplicidade no trato pessoal; de seu apurado gosto musical, de seu talento artístico ( tocava violino) e da forma como concebia um gestor público: necessariamente um precursor  de um estágio futuro de progresso, a ser alcançado, a bem da coletividade. Como homem inteligente que era, tinha perfeita noção do enorme bem que a sua administração trouxera a esta cidade e apenas por vezes demonstrava algum incômodo por ter se excluído da atividade político-administrativa em sua terra, a par de sua capacidade comprovada.

Toda essa lembrança disparou quando tive oportunidade de assistir ao oportuno, essencial e, por vezes comovente, filme concebido pelo cineasta e escritor Joaquim Haickel Haroldo, o que ousou sonhar, sobre a trajetória desse idealizador (ainda mais que idealista) do qual eu conhecera apenas algumas facetas. Relembrando um termo usado por ele (comum na engenharia), em algumas de suas falas no filme, refleti, enquanto assistia ao desenrolar da fita,  que  esta se realizava em seu propósito e se concretizava plenamente “cisalhando um esquecimento a que tendia ser relegado uma pessoa notável”.

Do objetivo acima descrito,  o filme cuida com apuro, num andamento à la Bolero de Ravel (se me perdoarem a intuitiva alegoria) trazendo à baila depoimentos  de personalidades como José Sarney, Jaime Santana, José Reinaldo Tavares, Benedito Buzar, Américo Azevedo Neto etc. que se sucedem em progressivos registros que assumem degraus cada vez mais elevados de emoção, contrapondo-se às imagens marcantes de uma São Luís do passado, sacudida pela chegada do progresso. À medida que o filme chegava ao seu final provocava um sentimento uníssono em todos os espectadores: “Que seria desta cidade, não houvesse Haroldo Tavares sido prefeito de São Luís, antecipando um progresso,  cuja incompletude insiste em maltratar toda uma nova geração?”

Representando a AML em recente reunião da próxima Feira do Livro não pude deixar de sugerir que este documentário possa ser  destacado e exibido na mesma, com duas finalidades: primeiro para sedimentação dos feitos e da memória  do grande personagem maranhense que foi Haroldo Tavares e, segundo,  pela sua sedução intrínseca, como  um belo e significativo registro de obra de arte.

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O K QUE NÃO NOS PROTEGE

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Jose Ewerton Neto, autor de O abc bem humorado de São Luis

 

 

kkk

 

O coeficiente de segurança, tão conhecido dos estudantes e dos engenheiros pela letra K, é um número que entra nas equações para protegê-las dos erros, digamos assim. Uma espécie de “todo cuidado é pouco ”, da ciência.

Ao contrário do que se pensa, porém, o coeficiente de segurança não é privilégio apenas de matemáticos. Ou você pensa que as dietas, os tantos dias a pão e água, e os caminhões de remédios a tomar não fazem parte do coeficiente de segurança do médico?  A verdade é que para tudo, mas pra tudo mesmo nesta vida tem de haver por trás um coeficiente de segurança que, no fundo  é  uma salvaguarda para nossa tão frágil condição humana.  Afinal de contas, quem se garante?

Nestes  tempos bicudos, de dúvida e incerteza, os coeficientes de segurança proliferam por aí:

1.K de um político. Um bom coeficiente de segurança contra o que  o político diz deveria ser, no mínimo, igual ao inverso do que ele fala. Ou  seja,  se um político lhe promete um emprego , tenha certeza de que você vai mofar no olho da rua, se ele lhe promete paz e tranquilidade, confie em que uma bala perdida estará entrando em sua casa nesse exato momento.

Já o coeficiente de segurança do político contra o que ele mesmo diz – nas delações premiadas, por exemplo-,  esse é dificílimo de calcular . Mesmo o melhor computador do mundo em seus cálculos de alta complexidade será incapaz de se dar bem na tarefa. Antes, sugerirá que o político desista da matemática e  recorra aos conselhos da vovó “Que Deus me proteja dos meus amigos, que dos meus inimigos cuido eu.”

2.K  do amor. O coeficiente de segurança de um “Eu te amo”, com exclamação ou sem exclamação é sempre complicado e deve ser ampliado nesses dias que antecedem ao dia dos namorados.   “Amar é se atirar de cima de uma ponte no escuro”, já disse uma famosa atriz, portanto o perigo é iminente e toda desconfiança pouca. Se for para um marmanjo na hora do orgasmo o coeficiente de segurança  do que ele diz deve ser próximo de zero. Já, para a mulher, seu “eu te amo” depende do saldo do cartão de crédito que lhe foi prometido.

3.K  do Embelezamento. Aqui o coeficiente de segurança  tem de ser no mínimo, o máximo. Uma boa regra seria dividir por mil o que foi prometido,  na razão inversa do potencial de transformação. Em outras palavras: quanto mais feio(a)  você for, maior deverá ser o K a ser aplicado. Ou seja, se você for uma Joelma e alguém lhe prometer que você vai virar uma Paola Oliveira, melhor usar ao invés de um coeficiente de segurança um capacete de segurança. Pelo menos, depois do tratamento você estará protegida para não apanhar do seu Ximbinha.

4.K  da oração. Até para rezar carece coeficiente de segurança, sabia?  O que é um terço, com 50 e tantas ave-marias mais que um coeficiente de segurança contra a falta de fé?  A verdade é que para certos pecadores, um terço só não resolve.

De uns tempos para cá, nos funerais, inventaram-se as palmas, como se o morto, de repente virando ator de teatro, depois de dar seu primeiro espetáculo pós- vida estivesse querendo palmas,   e não lágrimas. Não deixa de ser o velho K , de novo em ação, como se quisessem garantir ao morto  (esquecidos os seus mal feitos) uma passagem direta para o céu. Tempos estranhos, fé mais ainda, cálculos novos!

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O QUE O SAMPAIO DISSE AO MARANHÃO

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Notícias, fatos, ou frases da semana com Comentários de Juca Polincó ( Polincó, abreviação de Politicamente Incorreto), O FILÓSOFO POLITICAMENTE INCORRETO DA PERIFERIA

 

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1.O que disse o Sampaio ao Maranhão ( o Atlético Clube ou…)?

Segundo Juca Polincó foi:

“É, quem fez besteira e confusão  em Brasília foi você, mas quem não para de apanhar sou eu”

2.Ainda se referindo ao Sampaio e a Tocha Olímpica, Juca Polincó colocou a seguinte reflexão na sua página do facebook:

“Pra que serve  essa tal de Tocha Olímpíca? Na minha opinião só para trazer aporrinhação de engarrafamento, discurso de político, desfile de barriga de ex-atleta  etc. etc. Seriam poupados tempo, dinheiro, paciência e esforço se ao invés de mandar vir de fora uma tocha olímpica, se usasse uma lanterna, das  que já tem por aqui.

Era só  chamar o Sampaio Correia”.

3.A AFA (Federação de futebol da Argentina) anunciou esta semana que vai entrar em contato com o Juventus , da Itália para ter o jogador Dybala, durante o campeonato das Olímpiadas do Brasil.

Comentário de Juca:

“Dunga  não deve se preocupar com isso, porque o Brasil está bem preparado para esse tipo de competição. Se eles vierem com Dy bala o Brasil vai de bala perdida. Nessa modalidade ninguém ganha o Brasil”.

4.O artista Alexandre Frota, ex artista da Globo e ex- marido de Claudia Raia foi chamado pelo atual Ministro da Cultura do governo Temer para lhe dar conselhos culturais. Enorme especulação foi criada na mídia sobre que tipo de conselho Alexandre Frota ( ex-ator de filme pornô) teria dado ao ministro.

Juca Polincó matou a charada.

“Alexandre Frota, um intelectual com vasta experiência  na teoria e na prática sexual deve ter ido se oferecer para ensinar a criançada  a trepar , manter o tesão e, principalmente, a não correr da Raia

5.O técnico de futebol português João Peseiro, ex do F.C. do Porto, foi oferecido ao Flamengo.

Comentário de Juca:

“Faz sentido. Peseiro, deve ser chamado assim porque deve ser entendido em peso. Para carregar esse time pra lá de pesado do Flamengo ( com tanto perna de pau) precisa entender muito de peso. E, sendo português, melhor ainda.”

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