São Luís – No setor de eventos, assim como em outros, o cliente é prioridade. Mesmo durante a crise, a experiência do cliente deve continuar sendo o foco do negócio. Mas neste cenário de incertezas, cancelamentos e adiamentos, como entregar a melhor experiência para o seu público?
A realização de lives tem sido a alternativa para manter a chama acesa deste segmento que movimenta a economia de forma expressiva. Em tempos de São João, este “novo normal” nos faz refletir ainda mais sobre o impacto da pandemia na cultura e no mundo dos eventos.
São muitas as pessoas envolvidas para que um evento aconteça de forma brilhante. E todo esse público sofre as consequências de adiamento e/ou cancelamento dos eventos. O que posso fazer para minimizar o impacto diante dos participantes, fornecedores, palestrantes, mídia, etc? Como podemos suprir as expectativas criadas? Como deve ser minha comunicação?
Para tratar deste tema tão atual, a Faculdade ISL Wyden convidou o coreógrafo, dançarino e empresário Carlinhos de Jesus para participar de uma live nesta terça feira, às 19h, pela plataforma ZOOM e nas suas mídias sociais, pelo Facebook (Faculdade ISL Wyden) e Instagram (@faculdadeislwyden).
O novo coronavírus afetou a vida de Carlinhos de Jesus de várias maneiras: enquanto artista, como empresário (ele teve que fechar suas academias de dança no Rio de Janeiro e São Paulo) e afetou também sua saúde, uma vez que ele chegou a ficar quatro dias na UTI, depois de contrair a Covid 19, mas, felizmente, não precisou ser entubado.
Ele estava isolado com a mulher na sua casa, em Copacabana, desde antes do decreto que instituiu o fechamento do comércio no Rio de Janeiro. “Achávamos que não teríamos nada, porque estávamos sendo muito cuidadosos”, diz Carlinhos.
“Manter o distanciamento social é muito importante. Eu sei o quanto é difícil, pois também sou empresário. Nossas academias de dança estão fechadas. Tenho uma folha de pagamento para arcar, mas ninguém trabalha sem saúde”, afirma Carlinhos.
E complementa: “Sofri muito com esta doença, eu sentia a respiração ofegante, como se tivesse corrido dez quilômetros”, diz.