Está de volta a São Luís o galã, falante e descontraído, Bryan Stevanovich, jovem empresário que responde pela direção do conceituado Le Cirque, um dos mais divertidos do mundo e que já está na sexta geração.
Ele desembarcou para apresentar, com sua turma de artistas (39 no total), o novo espetáculo, com duração de duas horas, e a nova estrutura do circo. A estreia é nesta sexta-feira (5), às 20h30. Está armado no São Luís Shopping.
Com ele, vieram os pilotos Nickolas Stevanovich e Arley, que, a bordo de uma aeronave da Cessna Aircraft Company, sobrevoarão a cidade anunciando os espetáculos.
Aliás, os sobrevoos de Nickolas e Arley dão o que falar nas cidades por onde passa o Le Cirque. É um show à parte! Quem vê de baixo, mais parece um avião de brinquedo daquela “Esquadrilha Abutre”, famosa nos desenhos animados da década de 1980. Eu, particularmente, adoro! Disse a Bryan que a aeronave inclusive me inspirava a escrever melhor. O Le Cirque esteve aqui em 2015 e a torcida para que ele voltasse era grande.
Bryan (que participa do sensacional número do Globo da Morte. Se preparem, que ele vai voar sobre as cabeças do público) conta que o Le Cirque surgiu há mais de 300 anos pela família Stevanovich. A família era de saltimbancos que se apresentavam em praças por toda a Europa. Na Segunda Guerra Mundial, vieram fugidos para a América Latina, onde começaram a se apresentar nas praças daqui por muitos anos.
Em São Paulo, os avós de Bryan tinham uma elefanta chamada Madras. Eles fecharam um contrato com Abílio Diniz, que era dono de uma famosa rede de supermercados, e decidiram que a elefanta seria a logomarca do supermercado e sempre iria para todas as inaugurações da empresa.
Desde então, criaram um grande circo que até hoje percorre todo o mundo. Hoje, no Brasil, a família possui duas unidades. Na Europa, são três, com os primos, que são os diretores do famoso Bouglione, um dos maiores do mundo e mais conhecido da França.