São Luís – O setor de compliance foi o centro de um evento promovido pela Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) nesta quarta-feira (20). O seminário Compliance e Integridade Corporativa reuniu figuras públicas e representantes do setor portuário para discutir os desafios e avanços relacionados ao setor, principalmente no que diz respeito à comunidade portuária.

A consultora de compliance do Porto do Itaqui, Regiane Presot, foi uma das vozes proeminentes no evento, ressaltando a significância e deu o tom das discussões. Ela destacou a importância de mecanismos de prevenção e combate à corrupção, enquanto diversas autoridades, incluindo representantes do Ministério Público, Controladoria Geral da União (CGU), Secretaria de Transparência e Controle (STC), Sebrae e Fiema, participaram do debate, enriquecendo a discussão.

Um dos pontos cruciais abordados durante o evento foi a relevância do compliance na gestão portuária, especialmente considerando as exigências legais para contratações, inclusive no âmbito da administração pública.

O secretário de Transparência e Controle do Maranhão, Raul Mochel, ressaltou a necessidade de programas de integridade para empresas que desejam contratar com o poder público, enfatizando a seriedade do compromisso com a transparência e ética.

“É um tema de extrema relevância nos dias atuais, que tem permeado toda as contratações, inclusive da administração pública, com regras e leis que exigem a existência de um programa de integridade para que a empresa possa contratar com o poder público”, pontuou Mochel.

O evento também apresentou uma plataforma para discutir a simplificação do compliance e maneiras pelas quais os fornecedores podem alinhar-se com as práticas de forma menos burocrática. Ao final, o presidente do Porto do Itaqui, Gilberto Lins, enfatizou o compromisso das autoridades em promover o tema no setor portuário.

Compliance

No mundo da gestão, compliance significa estar em conformidade com leis e regulamentos e vem do verbo inglês “To comply”. A ideia é reduzir riscos e aumentar a segurança e a padronização dos processos da empresa. Isso garante que leis, normas e outros padrões sejam cumpridos com segurança.

É importante ressaltar também que essas leis e regulamentos podem ser de origem do governo, clientes ou da própria empresa. Portanto é uma forma de garantir que os colaboradores da empresa realmente sigam os comportamentos desejados pela diretoria.