Coleção faz releitura de azulejos portugueses em homenagem a São Luís

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Projeto de lavabo “Pequeno Relicário”, criado pelos arquitetos Marina Bogéa e Marcos Nunes, usando o modelo de azulejo Loures, da coleção exclusiva da Potiguar

SÃO LUÍS – A capital maranhense é conhecida mundialmente como a ‘Cidade dos Azulejos’, graças ao seu rico patrimônio arquitetônico colonial. A cidade, que completa 412 anos em 8 de setembro, conquistou o título de Patrimônio Cultural Mundial, concedido pela Unesco, em 1997, também graças ao seu rico acervo de azulejaria colonial.

Para quem não sabe, a azulejaria portuguesa era feita a pedido das ordens religiosas que se instalavam por aqui, como um instrumento de reafirmação dos poderes da Igreja Católica e de Portugal sobre o Brasil. Mas segundo historiadores, os azulejos coloniais portugueses, além de lindos, também serviam para minimizar a sensação térmica, reduzindo o calor nos imóveis.

Os portugueses radicados no Maranhão resolveram revestir as fachadas com azulejos, pois esse era o material que mais atenderia às condições climáticas da região. Ou seja, resistente ao verão muito forte e às fortes chuvas do verão, funcionando como um isolante térmico. Além das fachadas, também foi amplamente utilizado no interior das casas.

De origem egípcia, a decoração cerâmica foi introduzida na Península Ibérica pelos Árabes, durante o Sec. XIII. O vocábulo azulejo provém do árabe “al-zulaich”, que significa pequena pedra polida. Resistente também à humidade, o azulejo é um revestimento cerâmico que veio para ficar. E oferece muitas vantagens, além de muitas possibilidades de decoração. A maioria dura anos e anos e resiste a manchas e umidade; e os azulejos ajudam a manter a casa livre de alérgenos, e muita praticidade na limpeza.

Cozinha Potiguar, ambiente que fica na loja do Cohafuma, revestida com azulejos azuis e de inspiração colonial. Na foto, a arquiteta Natália Brasil (escritório Aires Brasil Arquitetura) autora desse projeto com seu pai e presidente do Grupo Potiguar, Marcelo Brasil

Releitura moderna

Para oferecer uma versão moderna da azulejaria colonial portuguesa, o Grupo Potiguar produziu com exclusividade a coleção “Azulejos”, revestimentos cerâmicos fabricados sob demanda, em edição limitada, para celebrar a data.

Trata-se de uma edição de quatro azulejos com inspiração colonial, com nomes de cidades portuguesas. É uma oportunidade para os maranhenses usarem algo bonito e com releitura modern.

A coleção é composta por quatro modelos de 15 cm x 15 cm, com nomes alusivos às cidades portuguesas: Loures, Cairas, Sines e Lagos. São ideais para uso em piscinas, lareiras, fachadas, churrasqueiras, cozinhas, banheiros, áreas externas e internas. Lançada em 2022, a série com quatro modelos é uma exclusividade da Potiguar.

“Essa coleção faz muito sucesso desde que foi lançada e é atemporal, além dos modelos serem lindos e exclusivos. Somos uma empresa com forte DNA maranhense, de origem ludovicence e que, por meio dessa coleção, entre outras tantas ações, reafirmamos nosso orgulho e nosso amor por São Luís, hoje e sempre”, destaca a sócia e diretora de Marketing do Grupo Potiguar, Camila Brasil.

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