Julho Amarelo: campanha de conscientização sobre hepatites virais ganha força com iniciativas corporativas

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Colaboradores da Operadora Maxx participaram de uma palestra educativa sobre o Julho Amarelo, de conscientização sobre as hepatites virais na sede da empresa

SÃO LUÍS – Conhecida por Julho Amarelo, a campanha dedicada à luta contra as hepatites virais vem crescendo em visibilidade e impacto, simbolizando um importante marco no calendário de saúde pública no Brasil. Instituída oficialmente pelo Ministério da Saúde, a campanha busca não apenas informar a população sobre as formas de prevenção e tratamento, mas também reduzir o estigma associado às diferentes formas da doença.

As hepatites virais são inflamações do fígado, podendo evoluir para quadros graves e crônicos, como cirrose e câncer hepático. E podem ser causadas por vírus, por uso de alguns medicamentos, excesso no consumo de álcool e outras drogas, além de doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas.

Nesse contexto de conscientização, a operadora Maxx, empresa maranhense de telefonia, internet 100% Fibra promoveu uma palestra interna para seus colaboradores, proferida pela enfermeira Penellopy Diniz. Como se trata de uma doença silenciosa no início, é fundamental conhecer mais sobre o tema para melhor evitar e prevenir.

Enfermeira Penellopy Diniz foi a palestrante convidada da Maxx, que trouxe dicas sobre prevenção e alertou para os riscos das hepatites virais

“É fundamental que as empresas se envolvam na saúde comunitária, especialmente em campanhas como o Julho Amarelo. Promover o conhecimento e a prevenção no ambiente corporativo pode reduzir significativamente a incidência dessas doenças. Estamos fazendo a nossa parte com essa ação”, destaca o CEO da Operadora Maxx, Augusto Diniz.

Na palestra, foram destacados os diferentes tipos de hepatites, e citou estratégias eficazes de prevenção, além dos principais sintomas. “Nem sempre aparecem os sintomas, mas quando se manifestam, é comum o paciente apresentar cansaço, febre, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, cor escura da urina e fezes mais claras, além de pele e olhos amarelados. Os tipos mais comuns são as hepatites A, B, C e D. Mas existe ainda a Hepatite E, transmitida por via digestiva”, explica a enfermeira Penellopy Diniz.

Ela ressaltou que a Hepatite A tem o maior número de casos, e frequentemente é transmitida por água e alimentos contaminados, sendo mais comum em áreas com saneamento básico deficiente.

“A Hepatite A é uma infecção leve e que se cura sozinha. Mas vale lembrar que existe vacina e a vacinação é uma forma eficaz de prevenção, assim como lavar as mãos com frequência, cozinhar bem os alimentos, usar preservativos e só consumir água tratada”, destaca a enfermeira.

As hepatites B e C podem ser transmitidas por sangue contaminado, relações sexuais sem proteção e de mãe para filho durante o parto. Já a hepatite D ocorre apenas em pessoas que já estão infectadas com o tipo B.

“Vale lembrar que a Hepatite C é considerada a maior epidemia da humanidade, chegando a ser 5 vezes maior que a AIDS/HIV. E é a principal causa de transplantes de fígado. Como não tem vacina, o agravamento da doença pode causar cirrose, câncer e até a morte”, alerta a palestrante.

Durante a palestra, Diniz enfatizou a importância da vacinação, disponível no sistema público de saúde contra as hepatites A e B. Para a hepatite C, cuja vacina ainda não existe, a detecção precoce através de testes específicos é crucial, visto que o tratamento antiviral pode levar à cura em muitos casos.

Além da vacinação, medidas de prevenção gerais incluem o uso de preservativos em todas as relações sexuais, cuidados com objetos cortantes pessoais como lâminas de barbear e alicates de unha, e o cuidado no uso de materiais perfurocortantes em procedimentos médicos e estéticos.

A iniciativa da Maxx foi bem recebida pelos colaboradores, que agora mais conscientizados sobre as hepatites, podem contribuir para a prevenção atuando também como multiplicadores de conhecimento junto a familiares e amigos.
Este tipo de ação, alinhada com os esforços nacionais do Julho Amarelo, reforça o papel das organizações privadas na saúde pública e na promoção de um ambiente de trabalho mais seguro e bem-informado.

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