SÃO LUÍS – A virada do ano na capital maranhense teve uma grande surpresa. No perímetro da orla marítima, próximo à festa popular organizada pelo governo estadual, na Avenida Litorânea, uma faixa de areia emblemática conhecida como Casa dos Smith “lacrou” com uma proposta de Réveillon jovial que rendeu lotação máxima, elogios e aplausos provindos de todas as direções.

O evento gravitou pelas bordas da agenda cultural local como algo “a mais”, uma novidade na linha brand new que poderia ou não dar certo entre os eventos dos selos tradicionais com altas doses de experiência, clientela fixa, sucesso consumado e endereços incrementados.

Apesar das atrações principais anunciadas, tais sejam, Márcia Felipe e o cantor pernambucano Henry Freitas, estourado nas paradas de sucesso com a música “Tem Café”, restava a dúvida: a programação vingaria como seus promotores esperavam? Afinal, um detalhe crucial também ameaçava o tal ‘Réveillon na Praia’: a possibilidade de chuva forte no litoral maranhense.

Mas os ventos Alísios de Nordeste sopraram a favor dos jovens produtores Kazuo e Luan Jorge, que viram o Sol brilhar intensamente em sua direção na manhã de segunda-feira, primeiro dia do novo ano, como jamais esperavam. Como foi a festa?: bilheteria esgotada e clientes felizes. Era o desfecho de uma jornada de muita dor de cabeça e noites de sono. Foi preciso coragem e entusiasmo para dar certo. E deu.

A festa superou todas as expectativas e chamou a atenção da cidade, inclusive nas redes sociais. Foi como o “pulo do gato” no mundo dos negócios: o momento em que o empreendedor muda de patamar e cria seu próprio sucesso.

Não há como ignorar e não aplaudir a iniciativa, que, sem dúvida, contribuiu para o enriquecimento da nossa agenda de fim de ano, ampliando o leque de possibilidades àqueles que gostam de passar a virada dançando e levantando suas taças de champanhe para brindar a vida e o início de uma nova jornada.