4Mãos realiza a maior micareta do mês de julho neste sábado

0comentário
Banda Timbalada está na programação do evento

São Luís – Com o anfitrião Durval Lelys, que comandou durante 20 anos a banda Asa de Águia, a 4Mãos Entretenimento recebe, neste sábado (16), a Timbalada, que arrasta multidões, o grupo EVA, comandado pelo cantor Felipe Pezzoni, a Banda Mix in Brazil e o DJ Rogério Mix, no estacionamento do São Luís Shopping, a partir das 17h.

O corredor da folia já está pronto. Os abadás já estão em mãos e o clima na cidade é de folia bem no estilo do Marafolia, para relembrar os bons tempos na Avenida Litorânea.

“Vamos fazer uma linda micareta exatamente no período que as micaretas retornam. Tivemos o sucesso do Bloquinho do Bell e agora é a vez de outro rei, o Durval Lelys, com o Bloquinho Coco Bambu”, diz Marcelo Aragão, sócio da 4Mãos Entretenimento.

Com a classificação de 16 anos, o evento tem apoio e patrocínio da 100% Malte, São Luís Shopping, Wiki. Telecom e Latam Cargo.

Durval Lélys afirma que retornar a São Luís é sempre mágico

Durval Lelys

Para Durval Lelys, o retorno a São Luís é sempre mágico. “É uma galera por quem eu sou apaixonado. Uma turma que eu me divirto sempre. Tenho muitas histórias com a Ilha. Tenho encontro com a Trivela, a Trinave, o Bloquinho do Bell que foi o mais recente. São muitos encontros e vamos matar a saudade e fazer uma nova história com o Bloquinho Coco Bambu”, diz o cantor que comandou o grupo Asa de Águia.

Asa de Águia, para se ter ideia, foi criada em junho de 1987. Mesclava diversos ritmos, como rock, axé, funk, reggae e country. Formada por Durval Lelys (vocal e guitarra), Levi Pereira (baixo), Radi (bateria), Ricardo Ferraro (teclados) e Bajara (percussão), foi uma das bandas mais premiadas do Carnaval soteropolitano, conquistando diversos troféus, entre eles o “Troféu Dodô & Osmar”, em 1992, 1997 e 1999.

Durante seus 27 anos de sucesso, vendeu 3 milhões de discos e conquistou seis CDs de ouro e dois de platina. Em 13 discos lançados, emplacou vários hits, como “Bota Pra Ferver”, “Com Amor”, “Não Tem Lua”, “Pra Lá de Bragadá”, “Dança da Tartaruga”, “Cocobambu”, entre outros. Participou ainda de cerca de 28 micaretas por ano, em mais de 12 cidades do país.

Banda Eva, com Felipe Pezzoni, é outra apresentação esperada no evento

Timbalada

Uma das bandas mais icônicas da história da música do Brasil é a Timbalada. Hoje com Denny Denan no vocal, o grupo baiano comemora 31 anos de história, sempre orientado por Carlinhos Brown. Já são 25 carnavais e 14 discos lançados. A banda que nasceu no bairro do Candeal, em Salvador, criou um estilo próprio de percussão que dominou o mundo. Os baianos já se apresentaram em países da Europa, Ásia, América do Norte e África. O grupo é comandado pelos cantores Denny Denan e Buja Ferreira.

Para o cantor Denny, retornar a São Luís é uma grande felicidade. O grupo gravou um DVD em São Luís e foi um grande sucesso. “O ano era 2007 e lembro que foi na Estância Urbana. Um lugar incrível e lá gravamos o nosso primeiro DVD, com direção do nosso pai, Carlinhos Brown. Vamos relembrar grandes sucessos daquela época e pipocar tudo no Maranhão com muito mais novidade”, comenta o cantor Denny Denan.

Banda EVA

A Banda EVA usa da sua capacidade de se reinventar para ser cada vez mais atual. Considerado um dos principais grupos musicais do País, hoje faz releituras de grandes músicas nacionais e ousa nos arranjos, reforçando seu DNA pop e mesclando diversos ritmos em suas apresentações. Com mais de 40 anos de história, o grupo é considerado uma incubadora de talentos e ajudou a revelar importantes nomes da música, como Daniela Mercury, Durval Lelys, Ivete Sangalo e Saulo Fernandes, além do atual Felipe Pezzoni, que desde 2013 leva a Banda Eva para todo o Brasil.

“Me sinto muito honrado em poder representar a Banda Eva, uma banda que sempre admirei muito e tem um legado incrível. Gostamos de levar a nossa energia para diferentes lugares e gostamos ainda mais de tocar as músicas que nos tocam e que animam o público.” conta Felipe.

Economia

O evento emprega milhares de pessoas diretas e indiretamente. Aquece toda a rede produtiva da cidade. “Todos os eventos que realizamos, temos a felicidade de movimentar o mercado. Movimentamos a cadeia hoteleira. Só para bandas estamos utilizando quatro hotéis da cidade. Fora isso, os próprios hotéis criam pacotes e promoções para receber os foliões. Temos também o comércio informal, que de toda forma aproveita também para gerar renda e muitas outras categorias. Uma geração de emprego para todo mundo na cidade”, afirma Marcelo Aragão.

Venda

Os abadás estão à venda na Loja 4Mãos Store (São Luís Shopping), Loja Miusique (Champs Mall) e na Bilheteria Digital (Rio Anil Shopping, Shopping da Ilha e Site). Os valores variam entre R$ 135 e R$ 360, com parcelamento em até 3 vezes sem juros. É possível ter alteração de valor a qualquer momento.

sem comentário »

Arquiteto Léo Shehtman está em São Luís para o ‘Prêmio Vanguarda’, de iniciativa do Centro Elétrico

0comentário
Eu (E.J) entre o arquiteto Léo Shehtman, o empresário Gonçalves Júnior (Centro Elétrico) e a advogada Lorena Bessani

São Luís – Um dos mais renomados arquitetos brasileiros, com um trabalho primoroso a nível nacional e internacional, Léo Shehtman está em São Luís e permanece na cidade até sábado (16). É a primeira vez que ele pisa no Maranhão.

Veio a convite da direção da empresa Centro Elétrico para participar do ‘Prêmio Vanguarda’, a ser entregue na noite desta quinta-feira (14), no showroom da loja da Cohama,

O prêmio homenageia profissionais, compartilha conhecimentos e lança tendências. A primeira edição foi em 2019 e, após a pandemia, está sendo retomado.

Eu (E.J.), Rafaela Albuquerque, Léo Shehtman, arquitetas Andréia Rodrigues e Luana Barcelos, Juliane Melo (gerente de Marketing do Centro Elétrico), Lorena Bessani e Gonçalves Júnior

Entrevista exclusiva

Shehtman concedeu entrevista exclusiva ao Blog do Evandro Júnior após um almoço no restaurante Armazém do Chef, no Calhau. Na ocasião, ele estava acompanhado do empresário Gonçalves Júnior e de sua esposa, advogada Lorena Bessani, entre outros convidados da empresa.

O arquiteto falou sobre as dificuldades para o setor durante a pandemia e da retomada dos projetos em 2022, bem como dos eventos. Frisou que, a partir de tudo o que o mundo viveu, as pessoas passaram a valorizar ainda mais suas casas e que a nova fase é frutífera para os arquitetos, que voltam ao trabalho com um novo olhar.

Eu (E.J) com Léo Shehtman

“Voltamos à ativa e tenho participado de muitos eventos. Recentemente, estive na Feira de Milão, que voltou repaginada e ainda melhor. Participamos, também, da Casa Cor SP 2022. Observamos que o segmento cresceu bastante e está dando oportunidades aos mais jovens, pois, sem dúvida, há muitos arquitetos talentosos no Brasil, inclusive no Maranhão. Daí a importância do ‘Prêmio Vanguarda’, de iniciativa do Centro Elétrico, para o qual fui convidado. Acho que temos de nos vangloriar da nossa criatividade. Nossa arquitetura e mobiliário são bastante representativos no exterior. Ou seja, é preciso unir a experiência dos mais velhos com o talento dos mais novos”, disse.

Léo Shehtman afirmou que não quer parar de trabalhar. Por isso, está sempre se reinventando, pesquisando e buscando novas inspirações para suas criações. “Quando me perguntam de onde surgem as minhas inspirações, eu sempre digo: juro que não sei. Apenas que é algo de Deus”, afirmou.

Regionalismo

Ele também falou sobre regionalismo como inspiração para a arquitetura contemporânea. Afirmou que a pandemia fez com que todos dessem mais valor para os produtos nacionais.

“Sem dúvida, o móvel italiano, por exemplo, é maravilhoso, em termos de qualidade, design, mas tudo ficou um pouco mais longe. Por isso, o regionalismo ganhou um lugar de destaque. Quando falamos em regionalismo, lembramos também do Nordeste, onde não podemos deixar de valorizar o artesanato. Eu sempre valorizei e uso nas minha obras artesanato nordestino de diferentes linguagens. Acho que a influência desta região do Brasil na decoração tem sido muito construtiva”, frisou.

Perguntado sobre qual é a tendência do momento, ele foi enfático. “Eu diria que tendência é uma palavra que ficou muito complicada. Será que o que eu vi na Feira de Milão é uma tendência? Acho que hoje, muito mais do que tendência, a gente vê estilo de vida”, finalizou.

sem comentário »

‘Good Times Especial Boates’ acontece nesta sexta-feira em São Luís

0comentário
Festa “Good Times Especial Boates de São Luís” será comandada por ícones das pistas das décadas de 80, 90 e 2000

São Luís – A geração que viveu a efervescência das boates Apokalipse, Caixa Alta, Flashdance e da inesquecível Genesis tem um encontro marcado na noite desta sexta-feira.

É a festa “Good Times Especial Boates de São Luís”, a ser realizada pela label Genesis Forever, às 21h, no Illa Gastrobar, no Calhau, sob o comando dos empresários João Marcelo Sá e Salim Lauande.

Trata-se de um evento para entrar no túnel do tempo e relembrar as músicas que marcaram as pistas das décadas de 80, 90 e 2000. A label sempre realiza eventos com ênfase nos tempos áureos das boates da capital maranhense.

sem comentário »

Diretor executivo do SET, Paulo Pires prestigia nona edição do ‘Prêmio Melhoria da Qualidade do Ar’

0comentário
Paulo Pires, diretor executivo do SET, participa da entrega da premiação

São Luís – O diretor executivo do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de São Luís (SET), Paulo Pires, participou, na quarta-feira (13), no Sest Senat São Luís, da entrega da décima nona edição do ‘Prêmio Melhoria da Qualidade do Ar’, uma iniciativa da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Ceará, Piauí e Maranhão (FETRANS) em reconhecimento às melhores práticas socioambientais realizadas no setor de transporte.

“Em um cenário com grandes dificuldades, essas empresas transformaram suas rotinas, implementando ações para o consumo consciente dos combustíveis e redução das emissões. Por isso, elas merecem nosso aplauso. O prêmio é muito importante para destacar as melhores práticas para o meio ambiente e para a nossa sociedade”, frisou Paulo Pires, diretor executivo do SET.

O Prêmio Melhoria da Qualidade do Ar presta um reconhecimento a projetos e iniciativas das empresas de transporte de passageiros e de cargas em prol do meio ambiente. Com edições anuais, é uma ação realizada pela Federação dos Transportes (Fetrans) desde 2002 por meio do Despoluir – Programa Ambiental do Transporte – maior programa ambiental do transporte brasileiro.

O objetivo é incentivar e promover o reconhecimento das empresas do setor de transportes dos estados do Ceará, Piauí e Maranhão comprometidas com a redução das taxas de emissão de gases poluentes e com a preservação dos recursos naturais, executando soluções viáveis para harmonizar ganhos econômicos com benefícios ambientais.

A tradição e a credibilidade conquistadas ao longo desses 19 anos de realização do prêmio estão aliadas a novas visões sobre sustentabilidade, consumo consciente e eficiência energética. Com um olhar cada vez mais voltado para o futuro, o PMQA mudou e busca contribuir de forma ainda mais significativa e inovadora para o desenvolvimento sustentável do setor de transportes.

sem comentário »

Pindaré e Itapecuru-Mirim terão programação especial apresentada pela Companhia Barrica neste fim de semana

0comentário
Bailarino da Companhia Barrica durante apresentação em arraial de São Luís no mês de junho

São Luís – Depois de encantar o público nos arraiais de São Luís durante a temporada junina, a Companhia Barrica pega a estrada, neste fim de semana, rumo aos municípios de Pindaré-Mirim e Itapecuru-Mirim para presentear as comunidades com uma programação bastante animada, incluindo a exibição da exposição “Ponto de Luz”, recreação artística e apresentação do espetáculo “Maranhão de Festejos”. A iniciativa conta com patrocínio do Instituto Cultural Vale via Lei Federal de Incentivo à Cultura.

A primeira parada da ação itinerante será no sábado (16/7), em Pindaré-Mirim, com toda a programação movimentando o Engenho Central, a partir das 17h. O Engenho Central de Pindaré-Mirim é um espaço histórico remanescente do período colonial, quando a cana de açúcar era a principal riqueza brasileira, sendo, portanto, um símbolo do processo econômico agroindustrial do estado. Atualmente,abriga um centro de ensino profissionalizante e uma unidade vocacional do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema). O espaço também acolhe exposições de arte e é constantemente visitado.

Detalhe da exposição da companhia instalada na Casa Barrica e que será apresentada também nos dois municípios

No dia seguinte (17/7), bailarinos, músicos e cantores seguirão para Itapecuru-Mirim, atraindo os moradores da cidade para o Itapecuru Social Clube, também às 17h. O espaço é o clube onde são realizados todos os eventos importantes da cidade, incluindo reuniões e convenções. Localizado na Avenida Gomes de Souza, em frente à Prefeitura, é um dos poucos clubes que ainda se mantêm em atividade.

Pintura artística em instrumento musical da Companhia Barrica, um dos objetos que integram a exposição

Além da exposição e do espetáculo “Maranhão de Festejos” (com quadros tradicionais representativos do bumba meu boi, do tambor de crioula, das danças juninas do Boizinho Barrica e das folias carnavalescas do Bicho Terra), a comunidade poderá participar das oficinas recreativas, com ênfase nas danças típicas do bumba meu boi, da quadrilha, do tambor de crioula e, também, nas folias carnavalescas. A entrada para toda a programação nas duas cidades será gratuita.

Programação contempla oficinas recreativas, a exemplo das que acontecem na Casa Barrica

História – Segundo o diretor artístico da Companhia Barrica, José Pereira Godão, a exposição “Ponto de Luz” é permanente na Casa Barrica, em São Luís. A abertura foi em maio deste ano e conta a história de trabalho do grupo para manter viva a tradição dos folguedos maranhenses e levá-los para os quatro cantos do Brasil e do mundo.

A exposição reúne elementos que remetem ao Boizinho Barrica, ao Bicho Terra e à Natalina da Paixão, que são as três vertentes artísticas da companhia maranhense de teatro de rua. O acervo é composto de figurinos, objetos diversos, instrumentos musicais, vídeos de apresentações dos espetáculos e painéis fotográficos. Parte desse acervo será levada para apreciação do público durante a programação nos dois municípios.

A exposição “Ponto de Luz” integra as ações alusivas aos “36 Anos-Luz de Estradas, Estrelas e Encantarias”, marcando as mais de três décadas e meia de atividades da Companhia Barrica.

Serviço

O quê

Programação da Companhia Barrica alusiva aos “35 Anos-Luz de Estradas, Estrelas e Encantarias”

Quando

Neste sábado (16) e domingo (17)

Onde

Pindaré-Mirim (sábado), no Engenho Central, e Itapecuru-Mirim (domingo), no Clube Social

sem comentário »

Feijoada do Maranhão será realizada no dia 27 de agosto em Belo Horizonte

0comentário
Valdez Maranhão vai celebrar os 31 anos da Feijoada do Maranhão no dia 27 de agosto, no Hotel Dayrell, em BH, e no dia 22 de outubro, no Rio Poty Hotel, em São Luís

São Luís – Um dos mais tradicionais eventos do calendário gastronômico e cultural de Minas Gerais, a Feijoada do Maranhão já tem nova edição marcada: 27 de agosto, das 13h às 18h, no badalado Hotel Dayrell, em Belo Horizonte.

A Feijoada do Maranhão contará com diversos convidados vips, além de toda a imprensa de São Luís e de Belo Horizonte,  como TVs, revistas, jornais, blogs e sites.

Entre as atrações musicais já está confirmada a presença da banda Baianeiros, o melhor do sertanejo com Henrique & Manoel e uma bateria de escola de samba para relembrar os  31 anos da Feijoada do Maranhão.

As camisas têm assinatura do artista Thiago Ferreira, à venda no Buteco do Maranhão.  O evento em São Luís acontecerá no dia 22 de outubro, no Rio Poty Hotel, com uma grande presença de mineiros e maranhenses. 

História da Feijoada de Maranhão

A Feijoada tem uma história curiosa. A primeira versão aconteceu em 1991, quando Valdez Maranhão, então fotógrafo do antigo Jornal de Minas, perdeu sua máquina fotográfica. Sem capital para adquirir outra câmera, seu instrumento de trabalho, ele resolveu, por sugestão dos amigos, fazer a Feijoada. O evento foi um sucesso, sendo realizado anualmente desde então.

sem comentário »

Federação Maranhense de Skate realiza treinamento e simulação de competição olímpica

0comentário
Curso foi sobre o contexto atual das competições de skate

São Luís -Treinamento e simulação de uma competição de skate foram realizados pela Federação Maranhense de Skate (FMS) sábado (9) e domingo (10), no município de Timon.

O treinamento, que integra o cronograma de atividades da Confederação Brasileira de Skate (CBSK), teve como objetivo qualificar e atualizar as federações e seu corpo técnico para adequar o esporte e suas competições aos padrões olímpicos.

Bom desempenho dos atletas maranhenses no treinamento e na simulação da CBSK é resultado do trabalho realizado pela FMS

Skatistas do Maranhão e do Piauí integraram o segundo maior grupo, com 21 qualificados aprovados, ficando atrás apenas do estado de São Paulo.

Skatistas com representantes da Federação Maranhense de Skate em Timon
sem comentário »

Seminário discute questões atuais do Direito do Trabalho no setor portuário

0comentário
Participantes do seminário realizado pelo Órgão Gestor de Mão de Obra do Porto do Itaqui

São Luís – Com a participação de representantes do Poder Judiciário maranhense, classe empresarial do Porto do Itaqui e representantes de instituições ligadas à questão, o Órgão Gestor de Mão de Obra do Porto do Itaqui realizou o seminário “Questões Atuais no Direito do Trabalho Portuário”. Ministros do Tribunal Superior do Trabalho e um desembargador do TRT de São Paulo foram os palestrantes da noite, que trouxeram a discussão de questões como aspectos gerais do Direito Portuário.

O ministro e corregedor geral da Justiça do Trabalho, Guilherme Caputo Bastos, abriu as discussões falando sobre o Direito Portuário e as legislações e questões atuais significativas para o setor. Ele lembra que por mais que a atividade portuária esteja tão desenvolvida atualmente, essa é uma área do Direito ainda não tão conhecida. [

“As demandas chegam aos tribunais e ainda há um certo desconhecimento, dúvidas na interpretação e na aplicação do direito a um caso concreto. Logo, a intenção com este evento é propiciar a discussão entre os interessados: trabalhadores avulsos e permanentes, operadores e autoridades portuárias”, ressaltou.

Risco portuário

Nas outras palestras foram abordados temas específicos do Direito do Trabalho no setor portuário. O ministro Alexandre Luiz Ramos, também do TST, discorreu sobre adicional de risco portuário. E o desembargador Celso Peel, do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, falou sobre a discussão de direitos dos trabalhadores, com o tema “Prevalência do negociado sobre o legislado”. O desembargador lembrou que a atividade portuária é imprescindível para a economia brasileira e que a balança comercial positiva depende de uma atividade portuária ágil, que seja competitiva em relação a outros portos de outros lugares do mundo.

O tema “O negociado x o legislado” se refere à legislação do setor, que permite a discussão de condições de trabalho entre as partes envolvidas, empresas e trabalhadores, o que é reconhecido pela Constituição Brasileira e por convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

“Esse tema é muito importante para o setor portuário também porque a lei do trabalho portuário joga para a negociação coletiva – os acordos e convenções – definirem questões como salários, funções, enfim, todas as condições de trabalho. E se as partes não negociarem, não será possível estabelecer quais os direitos desses trabalhadores”, esclareceu.

Entre os representantes de instituições que participaram do seminário estava o presidente da Federação Nacional das Operações Portuárias (Fenop), Sérgio de Aquino; o assessor jurídico do OGMO – Itaqui, Ataíde Mendes; e a gerente jurídica da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), Gabriela Heckler.

“É muito importante ter essa interação com os ministros do TST nas regiões portuárias, ver a realidade, conhecendo e interagindo. É um privilégio ter dois ministros do TST debatendo e dialogando sobre a legislação portuária”, destacou o presidente da Fenop, Sérgio de Aquino.

sem comentário »

‘Julho Verde’: Cirurgião Stênio Roberto Santos alerta para possibilidade de aumento dos casos de câncer de cabeça e pescoço em 2022

0comentário
Médico Stênio Roberto Santos fala sobre a importância do diagnóstico precoce, que aumenta as chances de cura

São Luís – Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço, mais de 36 mil novos casos de câncer nessas regiões do corpo devem ser contabilizados este ano, sendo mais de 19 mil em homens e mais de 17 mil em mulheres. O problema é sério e os médicos dão o alerta neste mês de julho, período de conscientização em torno da doença.

“Ao contrário do que ocorre em outros órgãos, quando o câncer acomete a região de cabeça e pescoço, a doença pode ser visível ou palpável. Apesar disso, os sinais não são percebidos na maioria dos casos. No Brasil, oito entre dez casos de câncer que acometem, por exemplo, a cavidade, são descobertos já em fase avançada”, explica o cirurgião de cabeça e pescoço Stênio Roberto Santos, também gestor do Instituto de Câncer de Cabeça e Pescoço.

De acordo com o especialista maranhense, como consequência, o diagnóstico tardio resulta em menor chance de controle da doença, pior qualidade de vida para o paciente, maiores taxas de morbidade e mortalidade, maior risco de mutilação em razão da necessidade de cirurgias mais extensas, maior complexidade de outras modalidades de tratamento e maior demanda por reconstrução facial, assim como mais desafios na reabilitação.

Campanha nacional

Este ano, a Associação Brasileira de Câncer de Cabeça e Pescoço promove a sexta edição da Campanha Nacional de Prevenção do Câncer de Cabeça e Pescoço, com o slogan “Autocuidado é SobreViver”. A entidade quer conscientizar a população sobre a importância do autocuidado e atenção aos primeiros sinais e sintomas da doença (diagnóstico precoce), ampliando as taxas de cura, com menos sequelas. A programação ocorre de 1º a 31 de julho, sendo 27 de julho o Dia Mundial de Prevenção do Câncer de Cabeça e Pescoço.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), os cânceres de cabeça e pescoço ocupam o terceiro lugar no ranking, com 7% dos 700 mil novos casos por ano no mundo. Anualmente, o INCA registra cerca de 40 mil novos casos de cânceres de cabeça e pescoço, denominação genérica de tumores que se originam em regiões das vias aéreo-digestivas, como boca, língua, gengivas, bochechas, amígdalas, faringe, laringe e seios paranasais.

Perda da voz

Stênio Roberto Santos alerta para o fato de que 45 mil pessoas no país poderão perder parte de suas faces por causa do câncer na cavidade oral este ano. “Em média, 22.950 brasileiros correm o risco de perder a voz em consequência de um câncer de laringe”, informa o médico.

Nesse contexto, destaca-se o diagnóstico tardio: a cada quatro novos casos, três chegam com a doença em estágio avançado, resultando no óbito de cerca de 50% desta população.

Mesmo após o tratamento, que pode ser realizado com cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou imunoterapia, o câncer de cabeça e pescoço pode causar sequelas irreversíveis, mexendo com a estética facial, com a deglutição e alimentação, com a fala e a voz. Os pacientes enfrentam desafios como deformação da face e do pescoço diminuição do paladar e olfato, perdas funcionais como fala, respiração, mastigação, deglutição, audição e visão, que afetam sua qualidade de vida.


Principais sintomas

• Aparecimento de nódulo no pescoço

• Manchas brancas ou avermelhadas na boca

• Ferida que não cicatriza em duas semanas

• Dor de garganta que não melhora em 15 dias

• Dificuldade ou dor para engoli

• Alterações na voz ou rouquidão por mais de 15 dias

Estimativa de casos em 2022

• Boca (cavidade oral) = 15.190, sendo 11.180 em homens e 4.010 em mulheres

• Laringe = 7.650, sendo 6.470 em homens e 1.180 em mulheres

• Tireoide = 13.780, sendo 1.830 em homens e 11.950 em mulheres

Total = 36.620 novos casos de câncer de cabeça e pescoço, sendo 19.480 em homens e 17.140 em

mulheres.

————————————

Esse câncer tem cura?

O câncer de cabeça e pescoço, em linhas gerais, apresenta taxas de cura muito maiores do que tumores de outras regiões do corpo. Entretanto, infelizmente o diagnóstico é feito tardiamente em muitos casos, sobretudo entre os pacientes com baixo nível sócio-econômico, o que faz com que, nesses casos, o número de pacientes curados seja inferior à metade dos que se curam quando a doença é diagnosticada precocemente.

Como é composta uma equipe multidisciplinar para tratar o câncer de cabeça e pescoço?

Nenhum médico trata sozinho o câncer de cabeça e pescoço. Os pacientes com doença avançada frequentemente necessitam de procedimento cirúrgico de grande porte e de alta complexidade. Além disso, radioterapia e, em muitos casos, quimioterapia. Por isso, a equipe médica deve ser composta por, no mínimo, médico especialista em Cirurgia de Cabeça e Pescoço, médico Oncologista Clínico e médico Radio Oncologista.

Além dessas especialidades médicas, profissionais da saúde de outras áreas fazem parte do time que trata os nossos pacientes: Odontologia, Fonoaudiologia, Fisioterapia, Enfermagem, Nutrição, Psicologia. São necessários cuidados odontológicos, sobretudo nos pacientes que receberão radioterapia na região da boca.

A fonoterapia é fundamental na abordagem pré e pós-operatória, visando reabilitação de voz, de fonoarticulação e de deglutição. Os pacientes hospitalizados necessitam de acompanhamento fisioterápico e de enfermagem e, em todos os passos do tratamento é imprescindível o suporte nutricional e psicológico.

No âmbito do SUS, os maiores serviços médicos/oncológicos do estado já estão estruturados de modo a oferecer os cuidados da equipe multidisciplinar aos pacientes. Todavia, sobretudo nas menores cidades do interior, não é raro o tratamento fragmentado em diferentes serviços, sem continuidade nos cuidados, o que impacta diretamente no sucesso da terapia.

Nos últimos anos, quais são as inovações relacionadas ao tratamento cirúrgico?

O tratamento cirúrgico do câncer de cabeça e pescoço mudou pouco nos últimos 30 anos. Foram incorporadas à rotina da especialidades novas técnicas de reconstrução cirúrgica que proporcionam melhor qualidade de vida aos pacientes que sofrem procedimentos de grande porte.

Novas evidências na literatura médica demonstraram que a extensão do procedimento cirúrgico pode, em alguns casos, ser menor do que era o padrão há algumas décadas, com os mesmos resultados oncológicos.

Além disso, mais recentemente, a introdução da cirurgia robótica tem dado a oportunidade de operar alguns pacientes, com tumores de orofaringe, oferecendo-se uma modalidade cirúrgica com menor morbidade, ou seja, com resultados similares mas causando-se menor dano aos tecidos sadios.

Comparado com outros tipos de câncer, como tem sido os avanços no tratamento medicamentoso desta doença?

O tratamento medicamentoso do câncer de cabeça e pescoço sofreu menos modificações do que o observado em outros tipos de câncer. Algumas novidades que apareceram há alguns anos, como muito promissoras, acabaram se demonstrando não superiores a tratamentos já consagrados e de custo inferior.

Especificamente para os pacientes que apresentam doença metastática em outros órgãos, sem benefício de intervenção cirúrgica, o tratamento com imunoterapia tem trazido alguns bons resultados de aumento na sobrevida e na qualidade de vida, embora seu o custo seja ainda elevado.

sem comentário »

Crônica de José Fernandes: “Os últimos helenos”

0comentário

São Luís O PRIMEIRO grande livro que li, ainda na adolescência, e me despertou para futuras leituras, foi da autoria do maranhense Coelho Neto, que, pela densidade de sua obra e no auge de sua glória, havia recebido, da Academia Brasileira de Letras, o título de “Príncipe dos prosadores brasileiros”. Só muito depois soube haver sido esse o escritor mais prestigiado do País, autor prolífero de mais de 90 livros dos mais variados gêneros, editados quase todos na Europa, nos últimos anos do século XIX até meados do século XX.

As primeiras referências sobre esse autor, quase não divulgado naquele tempo, soube-as pela leitura do livro de memórias de Humberto de Campos, que se referia a ele com a mais profunda admiração e respeito, enaltecendo-o como vernaculista maior, inclusive como orador, salientando: “O escritor é grande e maravilhoso. Só poderá, porém, medir-lhe a estatura quem tiver conhecido o orador, de eloquência incomparável”.

Salientando o dom retórico de Coelho Neto, outro ilustre maranhense, Luso Torres, referiu-se a ele dizendo que “nunca vira um homem, um tribuno, transfigurar-se tanto, acima da multidão embevecida”. Não era, pois, sem razão que chegara a ser o mais requisitado dos oradores que se apresentavam em conferências pagas, nos salões de luxo da aristocracia, na antiga Capital Federal, no período em que a cultura literária vivera seu período áureo.

Os jornais da época registraram que em julho de 1899, Coelho Neto (então o mais brilhante deputado federal representante do nosso Estado na Câmara Federal), ao visitar São Luís, em julho de 1899, foi alvo de consagradora recepção dos seus conterrâneos: mais de mil pessoas acorreram para recebê-lo, desde que pisara o Cais da Sagração, desembarcado do navio que o trouxera do Rio; dezenas de oradores, representando várias classes sociais, se fizeram ouvir e, ele, agradecendo a marcante homenagem, proferiu o mais emocionante discurso até então ouvido pelos maranhenses.

Nessa ocasião, cita o livro “Terra Timbira”, de Clóvis Ribeiro de Morais, que Coelho Neto, cumprindo o seu programa de visitas, esteve na Biblioteca Pública do Estado e escreveu, em pouquíssimos minutos, no seu linguajar metaforicamente rebuçado, e deixou no livro competente, o seguinte registro:

“Esta é a grande colmeia. Aqui, nos seus alvéolos, vivem as abelhas que trazem da grande flora do Espírito Humano o mel sápido da inspiração e a cera da Sabedoria. Desfila o mel dourado das estrofes e os conceitos, feitos da cera casta que é a matéria-prima dos círios, dão luz ao altar do mundo, onde o Pensamento é o Deus uno, forte, criador, eviterno. Guarda, Aristeo, as abelhas serenas e aos que te pedirem mel ou cera, vai prodigamente dando, que assim praticas a mais meiga e salutar das misericórdias, qual é a de consolar e esclarecer os espíritos. Maranhão, 15 de julho de 1899”.

Ruy Castro, no livro Metrópole à Beira-Mar, com o subtítulo “O Rio moderno dos anos 20”, editado em 2019, cita Coelho Neto em 29 páginas, comenta dezenas de fatos que lhe são correlatos, entre eles, o de ter sido o primeiro a consagrar o Rio de Janeiro como “Cidade Maravilhosa”, numa crônica de 1908 para o jornal A Notícia.

Revela que o insigne maranhense tinha um grande desafeto, o escritor Lima Barreto que, segundo seus biógrafos, muito o invejava, não lhe perdoava o sucesso, a estima do público e dos colegas, e o acusava de escrever de maneira artificial, de enxergar no Brasil uma Grécia que nunca existira e de ser um “orador de sobremesa em banquetes para endinheirados”. Acrescenta que Lima falecera precocemente e coube àquele que tanto ofendera, Coelho Neto, redigir seu necrológio no Jornal do Brasil. Para surpresa de muitos, Neto pôs Lima Barreto nas alturas como escritor, qualificando-o como “Romancista dos maiores que o Brasil tem tido – observando com o poder e a precisão de uma lente, escrevendo com segurança magistral, descrevendo o meio popular como nenhum outro”.

Entre outras ocorrências, conta, ainda, Ruy Castro, no seu denso livro de 496 páginas, que quando os jovens beletristas, partícipes da Semana de Arte Moderna, em São Paulo, estiveram junto com seus acólitos para prestigiar a conferência revolucionária de Graça Aranha intitulada “O espírito moderno”, na Academia Brasileira de Letras, considerando-a uma “reunião de espectros, um túmulo de múmias, um império de todas as velhices”, proclamando-lhe a morte, esses moços gritaram “morra a Grécia” e carregaram o conferencista nos ombros. E aí, “dois partidários da Academia, que admiravam os conservadores – os irmãos Rafael e Marques Pinheiro – retaliando os rebeldes, levantaram o minúsculo Coelho Neto nos ombros e fizeram-no desfilar pelo auditório acadêmico. Neto, aproveitou-se de estar pela primeira vez fisicamente nas alturas, gritou: ‘Sou o último dos helenos! Sou o último dos helenos!”, numa tentativa de desagravar a antiga Grécia.

Como previra, ele foi, realmente, o último dos helenos, isto é, dos adeptos das avançadas concepções e da linguagem erudita herdadas dos sábios gregos.

Quando os modernistas escreveram que era preciso “descoelhonetizar” o Brasil, Coelho Neto tinha certa consciência disso. Numa entrevista ao jornal A Rua, em 1914, admitiu que realmente exagerava ao escrever e iria debruçar-se sobre a sua obra para poder “podá-la”, desbastá-la dos “excessos de adjetivação meridional”.

Com as inovações dos estilos literários, seu prestígio perante o público foi paulatinamente arrefecendo, talvez porque, sendo uma criatura voltada para as coisas do espírito, sua alma estivesse acima das efêmeras ilusões gregárias.

Ainda hoje continuo a admirar a sua linguagem límpida e elegante – opinião compartilhada por ótimos críticos da atualidade, como Leonardo Affonso de Miranda revela no livro que escrevera em sua homenagem, editado em 2016 – Coelho Neto, um antigo modernista.

Mantenho a assertiva de que a sua literatura, essencialmente, continua incólume, eis que, com quase um século de sua morte, é de sua autoria – ele que dizia não ser poeta – o mais célebre soneto recitado, até hoje, em homenagem às mães. Ei-lo:

SER MÃE

Ser Mãe, é desdobrar fibra por fibra

O coração! Ser Mãe é ter no alheio

Lábio que suga, o pedestal do seio,

Onde a vida, onde o amor, cantando vibra.

Ser Mãe é ser um anjo que se liba

Sobre um berço dormindo! É ser anseio,

É ser temeridade, é ser receio,

É ser força que os males equilibra!

Todo o bem que a Mãe goza é bem do filho,

Espelho em que se mira afortunada,

Luz que lhe põe nos olhos novo brilho!

Ser Mãe é andar chorando num sorriso!

Ser Mãe e ter o mundo e não ter nada!

Ser Mãe é padecer num paraíso!

Seria uma deferência à Literatura Clássica se uma seleção de suas obras, mediante uma competente análise crítica, fosse reeditada sob a égide de alguma intimorata instituição cultural, para brindar aos patrícios do nosso tempo com a leitura desse artista da palavra, nascido em Caxias-MA, a 21 de fevereiro de 1864, e falecido no Rio de Janeiro, a 28 de novembro de 1934.

sem comentário »
https://www.blogsoestado.com/evandrojunior/wp-admin/
Twitter Facebook RSS