São Luís – A maquininha maranhense Dpay (www.soudpay.com.br) está agradando bastante no Maranhão e em outros estados do Brasil. A aceitação tem razão de ser. É que seus diferenciais são as taxas, o suporte regional e a entrega do valor. A ideia é do administrador e empresário Willian Gusmão, cujo insight para a criação do produto veio em 2019, período em que grande parcela de empreendedores brasileiros vislumbrou na crise uma oportunidade para abrir um novo negócio.
É que um dos principais resultados das medidas de isolamento, com a pandemia do novo coronavírus, foi a maior demanda por entrega em domicílio. Com estabelecimentos comerciais fechados, enquanto uma parcela expressiva dos consumidores permanecia em casa, houve crescimento dos serviços de delivery. “A aceitação foi bastante positiva e nos motivou a melhorar cada vez mais esse serviço, que cresce em todo o Brasil com o boom da era digital”, diz Willian Gusmão.
O empresário enfatiza que cada vez menos as pessoas usam dinheiro em espécie ou cheque e que não oferecer o serviço das maquininhas pode significar algumas vendas perdidas. “Os empreendedores sabem que precisam se adequar às exigências dos consumidores e acompanhar as tendências de mercado. E a maquinha é primordial”, complementa.
A afirmação de Willian Gusmão é respaldada em dados concretos. Em uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), por exemplo, as compras realizadas na modalidade pagamento por aproximação cresceram mais de 600% em 2020, em relação ao mesmo período de 2019, movimentando R$14,4 bilhões, prova de que as maquininhas de cartão continuam essenciais.
Uma pesquisa do Sebrae, por seu turno, mostrou um aumento de 17 pontos percentuais nos últimos cinco anos no volume de micro e pequenas empresas que aderiram ao método de pagamento por cartão.
De 39% em 2016, o uso de maquininhas passou para 56% em 2021. Segundo a pesquisa, que entrevistou 3.520 pessoas, a “satisfação dos clientes” e “aumento das vendas” são os principais pontos para o crescimento, além de segurança, redução da inadimplência, maior tempo para controle do caixa e o aumento do faturamento. O número de maquininhas em um mesmo estabelecimento também subiu de 27% em 2016, para 41% em 2021.