São Luís – O presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Othelino Neto (PCdoB), reafirmou, nesta quinta-feira (29), o seu apoio a Galego Mota (Solidariedade), candidato a prefeito de Dom Pedro, e ao seu companheiro de chapa, Lucyan Rezende (PP), candidato a vice, durante ato de campanha na cidade, onde o parlamentar participou também de uma caminhada pelas ruas do município, reunindo uma multidão de apoiadores da chapa que pretende transformar a atual realidade de Dom Pedro.

No ato político, Othelino disse que Galego Mota é um homem simples, da cidade, que decidiu se candidatar ao mandato de prefeito depois de perceber o quanto o município estava sendo mal cuidado. Afirmou, ainda, que Galego e Lucyan já têm o apoio principal, que é o da população, mas contam, também, com um grupo politico que está empenhado em ajudá-los a reconstruir o município.

“Eu sei que a população vai saber fazer a opção correta e eleger alguém da cidade para governar o município. O Galego e o Lucyan têm muito a contribuir para o futuro de Dom Pedro e, por isso, contam com o meu apoio e o do governador Flávio Dino para a destinação de recursos e a realização de projetos visando à transformação da realidade da cidade. Mas, o maior apoio o Galego já tem, que é o da população, que hoje mostra a sua força”, declarou o chefe do Legislativo Estadual.

Parcerias

Galego Mota afirmou que a presença de Othelino no ato engrandece a sua campanha e o motiva a firmar ainda mais parcerias para trabalhar em prol de Dom Pedro. “Eu tenho ao meu lado este grande homem e a força do povo, que está nos apoiando. Tenho certeza que Dom Pedro me dará essa oportunidade e, juntos, faremos um grande trabalho”, assinalou.

“Agradecemos a presença do deputado Othelino Neto, que, assim como povo de Dom Pedro, acredita em Galego Mota. Estamos empenhados em colocar Dom Pedro no rumo certo. Contamos com a sua lealdade e serenidade para que, juntos com Galego Mota, possamos trabalhar por nossa gente”, completou Lucyan Rezende, candidato a vice-prefeito.

São Luís – O presidente da República, Jair Bolsonaro, o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, e o presidente da Codevasf, Marcelo Moreira, participaram, na quinta-feira (29), da cerimônia de entrega do Centro de Comercialização de Produtos Comestíveis, popularmente chamado de Panelódromo, no município de Imperatriz (MA).

O Centro foi implantado pelo Governo Federal, por meio da Codevasf, com investimento de R$ 1,5 milhão. Diversos ministros do governo e outras autoridades participaram do evento.

 “Esse estado rico, promissor e com povo maravilhoso ocupará seu lugar de destaque no Brasil”, disse o presidente Bolsonaro durante a cerimônia.

“Nós estamos concluindo obras. […] E queremos através destas trazer o progresso e o desenvolvimento”, afirmou.

O ministro do Desenvolvimento Regional destacou na ocasião o volume de investimentos que estão sendo realizados pelo Governo Federal no estado. “Nós temos uma carteira aqui no Maranhão de mais de R$ 3 bilhões. […] São R$ 110 milhões só na cidade de Imperatriz”, ressaltou Marinho.  

O Panelódromo funciona 24 horas por dia desde 9 de outubro e possui 42 boxes, instalações modernas, iluminação e estacionamento, além de uma praça para apresentação de artistas. A estrutura profissionaliza e organiza o comércio de um prato típico nordestino, a panelada, feito com vísceras de boi. Os investimentos no Centro foram realizados com recursos de emenda parlamentar ao Orçamento Geral da União. 

“A Codevasf, como braço executivo do Governo Federal para execução das políticas públicas de Desenvolvimento Regional e de redução das desigualdades regionais, está atuando em todo estado do Maranhão com ações de infraestrutura, como instalação de pontes, pavimentação de vias rurais e urbanas, ações de revitalização das bacias dos rios Parnaíba, Itapecuru e Mearim e investimentos em cadeias produtivas como a da agricultura familiar”, explica o presidente da Codevasf, Marcelo Moreira. 

Durante a cerimônia, a Codevasf emitiu ordem de serviço para início da elaboração do Projeto Básico do Aeroporto Regional de Balsas (MA), composto de terminal de passageiros, seção contra incêndio, pátio de estacionamento de aeronaves e pista de táxi. Além disso, ocorreu a entrega de uma patrulha mecanizada para representantes da Associação de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Feiranovense Monte das Oliveiras — sediada em Feira Nova do Maranhão.

São Luís – A cantora carioca Gabriela Pasche é a atração especial deste sábado no Boteco da Terra (Olho d’Água), a partir das 18h. Além dela, estarão os grupos Madrilenus, CDC e Feijoada Completa. No domingo tem Carlos Berg, Zero 98 e Fabrícia e Banda.

A cantora, que foi musa dos blocos do Carnaval de rua no Rio em 2019, traz no repertório músicas autorais e releitura de diversos clássicos do samba, como “Alma Boêmia” e “Sorriso Aberto”. O Boteco também receberá os grupos Madrilenus, CDC e Feijoada Completa, bastante conhecidos na cidade.

Domingo, a atmosfera aconchegante do espaço receberá Carlos Berg, Zero 98 e Fabrícia e Banda, encerrando a programação do fim de semana.

O Boteco da Terra, desde que foi inaugurado, tem atraído um público fiel ao espaço, com acesso fácil pela extensão da Avenida Litorânea. Funciona nos jardins da Casa Terra, sob o gerenciamento da nutricionista carioca Patrícia de Sousa em parceria com a fisioterapeuta maranhense Mirella Castelo Branco e Ana Lúcia Sousa.

São Luís – Os cantores Iara Costa, Jhoie Araújo e Caio Mello são os convidados especiais para animar esta sexta-feira no Boteco da Terra (Olho d’Água), a partir das 18h. No sábado, quem aterrissa é a cantora carioca Gabriela Pasche, direto da Lapa. Além dela, estarão os grupos Madrilenus, CDC e Feijoada Completa. No domingo tem Carlos Berg, Zero 98 e Fabrícia e Banda.

Os artistas Iara Costa, Jhoie Araújo e Caio Melo apresentarão repertórios mesclando música popular brasileira e clássicos do sertanejo. Iara Costa, por exemplo, tem encantado a plateia com seu vozeirão e as homenagens à música sertaneja. A artista está com agenda movimentada no fim de semana, mas começara pelo Boteco da Terra, onde se apresentará às 20h.

Caio Mello, por sua vez, também capricha no sertanejo, mas também em outros ritmos, como o forró e o arrocha. Já Jhoie Araújo apresentará repertório com os clássicos da música popular brasileira.

Sábado, o samba pede passagem no Boteco da Terra, com a apresentação exclusiva de Gabriela Pasche. A cantora, que foi musa dos blocos do carnaval de rua no Rio em 2019, traz no repertório músicas autorais e releitura de diversos clássicos do samba, como “Alma Boêmia” e “Sorriso Aberto”. O Boteco também receberá os grupos Madrilenus, CDC e Feijoada Completa, bastante conhecidos na cidade.

Domingo, a atmosfera aconchegante do espaço receberá Carlos Berg, Zero 98 e Fabrícia e Banda, encerrando a programação do fim de semana.

O Boteco da Terra, desde que foi inaugurado, tem atraído um público fiel ao espaço, com acesso fácil pela extensão da Avenida Litorânea. Funciona nos jardins da Casa Terra, sob o gerenciamento da nutricionista carioca Patrícia de Sousa em parceria com a fisioterapeuta maranhense Mirella Castelo Branco e Ana Lúcia Sousa.

São Luís – “Andy com Andyara” é uma das criativas mensagens que a candidata a vereadora Andyara Cabral tem espalhado em suas redes sociais para conquistar a simpatia e o voto dos eleitores.

Com o número 77999, ela vai delineando uma campanha marcada pela descontração, sinceridade e propósitos.

As propostas de Andyara Cabral são direcionadas e pautadas, principalmente, por bandeiras de apoio, por exemplo, à causa animal, aos idosos e ao esporte (afinal, ela é adepta do tênis de mesa e do vôlei).

“Vou lutar pela valorização desses e de outros esportes na Câmara Municipal de São Luís”, frisa.

Simpática, divertida e inteligente, a candidata vai conseguindo se sobressair com sua competência. E ela sempre frisa: “Andy com Andyara” e “77999, com Andyara RENOVAR você pode”.

São Luís – O mês de outubro será encerrado com a cadência do forró em São Luís. O ritmo mais famoso da região Nordeste ganhará ecos na festa de lançamento do projeto “Forró Conceito”, nesta sexta-feira, 30, às 21h, no Casarão Colonial (Centro Histórico), com shows da cantora Fabrícia e das bandas Forró com Xote e Parceiro Paz.

O selo “Forró Conceito” fez muito sucesso na extinta Casa das Dunas (Avenida Litorânea), atraindo públicos recordes. Após o lançamento, serão anunciadas as datas de realização das próximas festas, com a presença, inclusive, de convidados nacionais. O espaço adotará todos os protocolos sanitários e está funcionando em status de boteco.

A estrela da noite será a cantora Fabrícia, que subirá ao palco para prestar uma justa homenagem a artistas e bandas que deixaram suas marcas na história do forró no Brasil. “O Casarão Colonial será tomado por uma energia dançante e convidativa. O forró é, sem dúvida, um dos ritmos mais contagiantes do Brasil e no Nordeste o nosso coração bate ainda mais forte por ele. O público vai poder dançar, sem cerimônia, no espaço mais disputado do Centro Histórico, em clima de sextou”, disse Fabrícia.

Entre as canções a serem apresentadas por Fabrícia durante a festa, destaque para “Me Usa” (Banda Magníficos), “Timidez’ (Mastruz com Leite), “Isso é imortal” (Gatinha Manhosa), “Um sonho de amor” (Limão com Mel) e “Se não valorizar” (Aviões do Forró), entre diversas outras.

Forró com Xote e Parceiro Paz

Além de Fabrícia, as bandas Forró com Xote e Parceiro Paz estão na programação. A primeira, por exemplo, está no mercado musical desde 2017, mas seus componentes somam mais de 20 anos de estrada.

A banda é formada por Fábio do Vale (vocal), Gileno Groove (percuteria e batera) e Sharlisom (acordeon e teclados). A segunda, por seu turno, é especializada em forró das antigas e prepara um repertório especial para a noite desta sexta-feira.

Segundo o proprietário do Casarão Colonial, Ricardo Fernandes, o evento terá mais de cinco horas de duração. “Sem dúvida, será uma noite das mais animadas, para revivermos os tempos áureos do ‘Forró Conceito’ na Casa das Dunas, que ninguém esquece”, finalizou.

Serviço

O quê

Forró Conceito, com Fabrícia, Forró com Xote e Parceiro Paz

Quando

Nesta sexta-feira, às 21h

Onde

Casarão Colonial (Centro Histórico)

Preço do couvert artístico: a partir de R$ 30,00

São Luís – A coordenação do curso de Fisioterapia da Faculdade Florence realizará a I Ação Social da graduação. A atividade acontece nesta sexta-feira, às 15h, na Área de Convivência do Núcleo de Práticas Jurídicas.

A ação será realizada pelos alunos do curso, sob supervisão da coordenadora, professora Beatriz Jordão. Segundo a docente, os acadêmicos usarão a experiência para compreender as práticas de Fisioterapia do Trabalho, reconhecer os benefícios do movimento no dia a dia do trabalhador e identificar nas Ciências do Cuidar – Fisioterapia – sistemas e práticas que organizam e prestam assistência aos trabalhadores.

Além disso, os discentes ainda poderão, com a atividade, participar de forma ativa de uma das atuações da Fisioterapia, expondo a importância do movimento para tratar e prevenir lesões.

“É fundamental para a formação do discente o conhecimento das especialidades, além da participação em ações sociais, proporcionando maior interesse e participação no curso e enriquecendo sua formação. Eventos como esse contribuem para a construção do conhecimento e o fortalecimento da cidadania, uma vez que se propõe a pensar na saúde do trabalhador e bem-estar”, afirmou.

Ginástica laboral

A ginástica laboral surgiu na Polônia, no ano de 1925. Na época, era chamada Ginástica de Pausa, devido os funcionários darem uma pausa para a realização das atividades. Somente 25 anos depois países da Europa e Japão implantaram as atividades em suas empresas.

No Brasil, a Ginástica Laboral chegou na década de 70, quando a Federação de Estabelecimentos de Ensino Superior, no Rio Grande do Sul, fez a publicação de uma proposta de exercícios baseados em análises biomecânicas. O Banco do Brasil foi uma das primeiras empresas a adotar esta atividade.

Em 1979, o Serviço Social da Indústria (SESI) criou o Projeto de Ginástica Laboral, oferecendo esse serviço às empresas. Em 1999, foi lançado o primeiro curso de preparação de alunos e profissionais da área para atuarem como instrutores de Ginástica Laboral.

São Luís – Com a queda do número de pessoas contaminadas pela Covid-19 no Brasil, vários projetos começam a ser retomados, inclusive na área cultural.

Um deles é “Marrom, o Musical”, a ser dirigido por Miguel Falabella e que contará a história de uma das mais famosas e talentosas cantoras brasileiras.

Alcione, inclusive, já promoveu reuniões com a equipe de produtores, tendo à frente Jô Santana, para contar um pouco de sua biografia, da infância até a fase atual.

Foi da maranhense a sugestão de que Falabella participasse do projeto. O plano é estrear o musical em agosto do ano que vem, em São Paulo, no Teatro Sérgio Cardoso. Depois, a Cidade das Artes, no Rio de Janeiro,
receberá o espetáculo, que deve passar, ainda, por outras oito capitais, incluindo São Luís.

As atrizes pretendidas para viver a cantora ainda são mantidas em segredo.

São Luís – O cantor Michael Wesley, nova revelação da música sertaneja, está em São Luís. Ele desembarcou em sua terra natal para alguns compromissos com empresários locais e rever parte da família.

Michael está há três anos radicado em Fortaleza (CE), onde tem gravado DVDs e CDs e frequentado, com frequência, o Haras WS, de propriedade do cantor Wesley Safadão, de quem se tornou amigo. É de Michael músicas como “Traição Cruel”, “Moranguinho”, “MMA” (com Gustavo Mioto), “Ilha Azul”, entre diversas outras.

Na capital maranhense, o artista aproveitou para fechar shows que acontecerão no início do mês de novembro, sendo um deles na casa de eventos Tapera SLZ, na Lagoa da Jansen, dia 6, e o outro, dia 7, na Garden’s Pub, na Ponta d’Areia, duas badaladas casas de entretenimento de São Luís. O artista também confirmou seu retorno no mês de dezembro, para cantar em umas das mais prestigiadas festas de Réveillon do Maranhão.

Jujuba

Nesta segunda-feira, 26, no restaurante Cabana do Sol da Ponta do Farol, Michael Wesley foi visto conversando com o empresário cearense Jujuba, que também está em São Luís e passou o fim de semana em Barreirinhas.

Jujuba é proprietário da Jujuba Editora, responsável por composições que estouraram nas vozes de diversos artistas famosos, como Wesley Safadão, Solange Almeida, Gusttavo Lima, Lucas Lucco e Bruno e Marrone, entre outros.

O empresário estava acompanhado do cantor GD Cearense e do compositor Shylton Fernandes, autor da famosa música “Eu quero tchu, eu quero tcha”.

São Luís – Quando foi decretado o isolamento social no Brasil, todas as aulas presenciais precisaram ser adaptadas para ocorrer a distância ou planejadas para compensação em um futuro que não se sabe quando será. Do improviso no início, surgem sinais de que a experiência com aulas remotas inspirou transformações perenes, como o investimento em modos híbridos de ensino.

Segundo o consultor e professor Ricardo André Carreira, docente da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), esses novos modelos de ensino
vieram para ficar e a educação superior, em especial, não será mais a mesma depois da pandemia do novo coronavírus.

Nesta entrevista, Ricardo Carreira discorre sobre as vantagens e desvantagens desses novos modelos educacionais e analisa o
cenário atual do ponto de vista da educação.

Qual seriam as principais vantagens do modelo educacional híbrido?

A principal vantagem do modelo educacional híbrido, como o próprio
nome diz, é a flexibilidade de se trabalhar ações síncronas, que pressupõem
interação, envolvimento instantâneo, em tempo real com os alunos. Ou seja, são os momentos “ao vivo”, que podem ser presenciais ou online. Além,
é claro, do uso intenso de todas as tecnologias. Ou seja, você tem uma educação com a mediação da tecnologia. É por essa razão que esse modelo é
bastante interessante. Você começa a assistir a uma aula presencial e, no
outro dia, termina de forma online. Vamos imaginar um streaming, onde
você começa a acompanhar uma série em um dia e finaliza no outro, começando no celular e concluindo no tablet.

Quais seriam as desvantagens?

As desvantagens estão relacionadas ao fato de que as pessoas não estão
muito acostumadas com esse modelo, por ele ser algo novo. E, claro, tudo
que é novo implica em certa restrição. Por outro lado, nós usamos a tecnologia de forma mais intensa e nem todos estão preparados para isso ou dispõem de tecnologia para tal. E isto pode ser um grande empecilho.

Você acredita que esse modelo veio para ficar? Por quê?

Na realidade, muita gente imagina que esse modelo é passageiro, mas
já se sabe que não, ainda que não em sua totalidade. Boa parte do que está sendo desenvolvido será absorvido, porque ele abre um leque significativo de possibilidades. Nós saímos da restrição, onde você somente assiste
às aulas dentro de um espaço físico pré-determinado, para outros ambientes, ou seja, para voar em busca de conhecimento. Além disso, ampliou-se o uso de equipamentos e o tipo de conteúdo.

À qual modalidade de ensino esse modelo melhor se aplica?

Há uma diferença muito interessante entre o que é EAD (ensino a distância), ensino híbrido e ensino remoto. O híbrido pode ser aplicado a qualquer tipo de modalidade de ensino, seja no ensino fundamental, no médio, na graduação ou na pós-graduação. A única restrição, talvez, seja o ensino infantil, onde há necessidade de uma atenção mais presencial. O EAD, por exemplo, é quando você tem aquele pacote já pronto e disponibiliza para grupos fechados, com a ajuda de um tutor, para facilitar. É um tipo de ensino digital fechado, sem essa flexibilidade. A educação remota já é uma troca, ou seja, aquela mesma aula disponibilizada para os alunos em sala de aula transmitida para eles em casa, mas da mesma sala de aula. Ou seja, é apenas a digitalização do ensino presencial. Na prática, não resulta em uma metodologia muito interessante. É algo, na verdade, planejado para uma situação emergencial.

Qual sua avaliação sobre essa aplicação ao ensino da pós-graduação?

Para o adulto, o ensino híbrido é ainda mais adequado, pois ele já está
mais acostumado com o uso de tecnologias e já tem mais disponibilidade.
Às vezes, os estudantes nem têm tempo de ir até a faculdade. Logo, essa
modalidade se torna mais interessante. Até porque você não tem mais o limitador de tempo e lugar.

No que esse modelo precisaria melhorar em termos de tecnologia?

Basicamente, precisaríamos de mais condições de internet, que é o grande gargalo disso tudo. Nós não temos uma rede tão apropriada para um
uso tão intenso.

Como é a receptividade dos alunos?

Em um primeiro momento, percebemos muita restrição por parte dos
alunos. Quando nos referíamos a níveis de iniciação do ensino, pior ainda,
pois os pais estavam muito resistentes. No entanto, com o passar do tempo, todos foram absorvendo melhor essa mudança e o entendimento facilitou essa flexibilidade para una mudança mais radical, entre aspas. Foi notado, também, que, como você tem um leque muito maior de aprendizagem, identificou-se que os alunos começaram a gostar. Hoje, no Brasil, temos casos de turmas inteiras que preferem o ensino 100% online, ao invés
do híbrido.

É mais trabalhoso para os professores?

Sem dúvida! Muitos pensam que o ensino híbrido é mais fácil, mas não
para os docentes. É preciso preparar aulas com ainda mais atenção. Há aulas gravadas, outras repassadas ao vivo. A quantidade de material é maior, como e-books, apostilas, formulários, documentos, sites, artigos e por aí vai. O trabalho é redobrado. Não obstante, o resultado é muito mais interessante.

E educação superior não será mais a mesma após a pandemia?

Absolutamente! Mudou de uma forma irreversível, pois percebemos que
não podemos mais limitar a educação a um espaço físico. É preciso expandir e o mundo é o nosso limite. É, como se tem dito, a escola sem paredes.

Quais suas considerações finais?

Acredito que houve um nível de aprendizagem muito grande para os
professores, para os gestores educacionais e, também, para os alunos. Foram meses de ensinamentos e evolução. Agora, passados sete meses de implantação, já estamos mais acostumados e envolvidos com esse modelo.
Assim sendo, acredito que sempre iremos evoluir, pois tudo está apenas começando. Houve um ganho muito grande e as perspectivas de crescimento para o modelo híbrido são imensas. O ensino 100% presencial já estava batendo no teto. Agora, o céu é o limite.