São Luís – O laser de baixa potência é um recurso terapêutico, não invasivo, sem efeitos colaterais, que surgiu para auxiliar o processo de reabilitação, potencializando os efeitos da terapia convencional. Este recurso é utilizado por profissionais da área da saúde, como fonoaudiólogos, dentistas, fisioterapeutas, entre outros, devidamente capacitados.
O laser pode auxiliar no tratamento de diversas patologias e disfunções. Entre elas, DTM, trismo, paralisia facial, paralisia de prega vocal, disfagias, mucosite, xerostomia (boca seca), sialorreia (saliva intensa), cicatrização tecidual, edemas, processos inflamatórios, dor, reparação nervosa e muscular.
Laserterapia na Xerostomia
Xerostomia é a diminuição do fluxo salivar que deixa a boca seca. Geralmente, ela ocorre decorrente do tratamento radioterápico na região de cabeça e pescoço, devido à radiação que pode atingir as glândulas salivares.
Esta diminuição salivar pode prejudicar a deglutição, pois necessitamos da saliva para preparar o alimento e engolir. A boca seca pode causar dor ao engolir, diminuição da sensibilidade, oral alterando o paladar e prejudicando a percepção do alimento na cavidade oral.
Alguns estudos e práticas clínicas já mostraram que o laser pode ajudar a minimizar esses efeitos causados pela radioterapia, proporcionando uma melhor qualidade de vida aos nossos pacientes.
Laser na sialorreia
Sialorreia é o aumento intenso do fluxo salivar ou hipersalivação. Pode ocorrer devido a procedimentos cirúrgicos na região da cabeça e pescoço (como na língua e lábio), por tratamento medicamentoso ou de causa neurológica (como AVC e doenças neuromusculares).
O aumento da saliva pode prejudicar o processo de deglutição, dificultando o controle do alimento na boca e o preparo do alimento para engolir. Pode diminuir na percepção do alimento na boca e também interferir no paladar.
O laser, dependendo da causa da hipersalivação, pode auxiliar na modulação salivar ou no controle motor oral.
O ICCP temos profissionais especializados para avaliar seu sintoma e avaliar os benefícios do laser.
Artigo escrito pelos médicos:
Stênio Roberto dos Santos – cirurgião de cabeça e pescoço e gestor do ICCP
Camila Viana – Fonoaudióloga do ICCP