O drama de quem não pode esperar para fazer consultas e exames

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Munidos de todo o arsenal de proteção pessoal, equipes da SuperClínica oferecem segurança no atendimento de pacientes ambulatoriais

São Luís – Quem tem dor ou faz um tratamento continuado, bem sabe: as demais doenças não esperam a pandemia da Covid-19 passar. É mais que necessário garantir a continuidade do atendimento médico a idosos e pacientes com outras doenças ou em tratamentos contínuos, como pessoas com diabetes; cardiopatas, pessoas em tratamentos psiquiátricos ou com doenças neurológicas, autoimunes e muitos outros casos.

Em São Luís, diversas clínicas e consultórios médicos suspenderam seus atendimentos por conta da atual pandemia; deixando pacientes desorientados e sem assistência, como a empresária Ana Fernandes, que sofre de diabetes e está com diversas taxas alteradas.

Após fazer os exames solicitados, ela ia voltar para a consulta com o endocrinologista e receber a orientação de seu tratamento, só que o médico fechou o consultório, sem previsão de reabertura. Ana teme por sua saúde e as consequências de não tratar um mal que avança silenciosamente como a diabetes, podendo levar à complicações como cegueira, amputações e até a morte.  

Um exemplo de dedicação à prática médica e de extrema importância no enfrentamento eficaz nesse momento geral de crise é o da SuperClínica, empresa pioneira no país no atendimento popular com altíssima qualidade reconhecida, que oferece os mais avançados recursos da medicina, aliados a um corpo médico experiente e altamente qualificado. A missão da empresa é unir qualidade à preço popular e nesse momento, isso é ainda mais vital para manter milhares de maranhenses saudáveis e longe dos hospitais e UPAs.

Plano de contingência

Para adequar seu atendimento nesse momento, a SuperClínica implantou um plano de contingência com diversas medidas administrativas que garantem tranquilidade aos médicos e colaboradores, assim como aos pacientes, visando garantir a continuidade do atendimento seguro da população em suas cinco unidades espalhadas pela cidade. Entre as medidas, houve o afastamento de médicos idosos ou em grupos de risco para a devida quarentena residencial.

A Diretoria da empresa adotou de imediato um rigoroso protocolo de higienização das unidades, com limpeza extra e continuada de pisos, móveis e todos os locais de uso e acesso; fornecimento de luvas, máscaras e óculos para os colaboradores (dependendo das natureza de cada atividade); treinou todos os colaboradores para as regras de distanciamento social, uso de EPIs e protocolos de limpeza pessoal; assim como implantou novas regras na rotina de entrada e saída de pacientes nas unidades; tudo para eliminar a possibilidade de contaminação pelo novo Coronavírus.

Assim, além de um novo lay out com maior espaçamento de cadeiras nas salas de espera à limpeza das cadeiras após o uso de cada paciente; tudo está sendo feito para evitar aglomerações e contaminações. A abertura de portas na entrada principal e em cada consultório, por exemplo, está sendo feita por seguranças com luvas, evitando o contato físico dos pacientes. Houve o reforço de dispensers com álcool em gel para uso coletivo; e a realização de triagem na entrada das unidades, que visa orientar e fornecer máscaras para todos os que apresentarem algum sintoma gripal logo na chegada às unidades.

“O nosso compromisso na SuperClínica é assegurar o atendimento à população, observando, sobretudo, o cuidado com a saúde das pessoas. Não poupamos esforços nem investimentos para dar condições de atendimento com alerta redobrado, para manter a integridade da saúde de nossos pacientes, médicos, colaboradores e suas respectivas famílias. Com muita determinação, estamos atuando nesse momento para preservar pessoas e salvar vidas, graças à dedicação de nosso time, em especial dos médicos que não pararam de trabalhar e cumprem seu juramento profissional como verdadeiros heróis” declarou Rodolfo Almeida, Diretor da SuperClínica.

Especialidades

Entre as especialidades mais demandadas para consultas na SuperClínica estão as áreas de cardiologia e cardiopediatria; clínica geral; pediatria; geriatria; endocrinologia; ginecologia; neurologia; nutrição; oftalmologia; pneumologia, psiquiatria entre outras que estão listadas no site da empresa (www.superclinica.com.br).

Sobre a continuidade dos serviços, a Direção declarou que a empresa não vai parar e que vai fazer tudo o que estiver ao seu alcance para atender aos apelos do Ministro da Saúde, Luís Henrique Mandetta, que em recente pronunciamento falou o seguinte:

“A vida continua e outras doenças também acontecem além do Covid-19. As pessoas têm necessidades outras, e precisam ser atendidas, aquelas que tem dores, as que estão em tratamento. O Sistema de Saúde do país tem que continuar a trabalhar”, apelou o ministro Mandetta, em recente entrevista em rede nacional.

Rodolfo Almeida revelou que há muitos pacientes da SuperClínica que vêm até de outras cidades em busca de consultas em especialidades que não são encontradas no interior, como por exemplo, pacientes de neuropediatria. Ele lembrou ainda, da necessidade de se evitar a exposição de pacientes que buscam atendimento ambulatorial ou consultas eletivas em ambientes contaminados como o de hospitais.

“Estamos em constante comunicação com nossos médicos visando motivá-los e dar as garantias necessárias para que os mesmos não parem de atender; e aqueles que puderem, que voltem a trabalhar. Nosso papel é ainda mais importante nesse momento de pandemia. Precisamos fazer a nossa parte e ajudar o Sistema de Saúde a não entrar em colapso” , finalizou Almeida.  

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Diretor da Faculdade de Negócios Faene dá dicas para empresas enfrentarem a crise sanitária

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Ricardo Carreira: “Os países melhor estruturados, cultural e tecnologicamente, conseguiram enfrentar essas turbulências, inclusive com táticas de gestão”.

São Luís – “O Brasil passa por um momento econômico difícil, de incertezas, mas é preciso resistir e buscar soluções criativas para que, de certa maneira, a engrenagem não pare”.

A afirmação é do empresário e consultor de negócios maranhense Ricardo André Carreira, para o qual o cenário é difícil, mas a melhor opção é desenvolver ações integradas e táticas de gestão que possam melhorar o fluxo de caixa neste momento de queda na demanda.

O consultor diz que a situação é extremamente delicada e perigosa, onde sofrem mais os países sem estrutura, a exemplo do Brasil. Ele explica que a crise é causada, fundamentalmente, por um problema de caixa. Na medida em que a população se vê forçada a circular menos e evita sair de casa, o consumo de produtos e serviços tende a ter uma queda significativa.

“Os países melhor estruturados, cultural e tecnologicamente, conseguiram enfrentar essas turbulências, inclusive com táticas de gestão. É o caso de Singapura, da Alemanha e da própria China, que tomaram medidas efetivas para conter a propagação do coronavírus”, diz Carreira, que também é diretor geral da Faculdade de Negócios Faene.

O consultor aconselha as empresas a não cancelarem os serviços que oferecem e a não deixarem de investir

Acessibilidade – Segundo Ricardo André Carreira, no entanto, as empresas precisam encontrar uma maneira de tornar o seu produto mais acessível, ou seja, uma alternativa de fazê-lo chegar aos clientes, sem obstáculos. Ela enfatiza que as medidas emergenciais e criativas são importantes até que o Brasil vivencie a pós-pandemia e a economia volte a se estabilizar em níveis similares aos anteriores à crise.

 “O mais importante é a preservação do emprego e da renda, acima de tudo. As empresas têm de lembrar aos clientes que aquele produto ou serviço poderá não estar disponível em sua totalidade naquele momento, mas que, mais tarde, será restabelecido. Também precisará pedir a ajuda aos seus colaboradores. E nesse contexto, a figura do líder tem um papel chave dentro das organizações. O cliente, por sua vez, por mais que esteja sofrendo, precisa acreditar em seu fornecedor”, diz.

O consultor aconselha as empresas a não cancelarem os serviços que oferecem e a não deixarem de investir. Ele explica que, com a queda do faturamento, será preciso negociar com os fornecedores um melhor prazo para cumprir os compromissos e essa negociação pode trazer o fôlego necessário para manter em dia os gastos e despesas que não podem ser adiados.

“Busque uma alternativa, negocie, peça numa quantidade menor, busque facilidades para pagar em outro momento. O importante é não abandonar. Os empregadores também terão de se esforçar para tentar manter seus colaboradores e salários, mas sem colocar a vida deles em risco. Outra dica é investir na criação de perfis da empresa nas principais mídias sociais. Caso a empresa ainda não conte com ferramentas de venda online, esse é o momento de começar. Faça uma pesquisa das diferentes plataformas disponíveis no mercado e escolha a que mais se encaixa ao seu propósito”, continua.

Conforme Ricardo Carreira, uma alternativa inteligente é utilizar esquemas de rodízio, redução de carga horária, sistema home office, entre outras medidas. “Todos precisam se unir por um mesmo ideal. É preciso sustentar a organização, para que ela resista”, frisa.

O consultor lembra que o Brasil já enfrentou diversas outras crises ao longo da história, inclusive econômicas e políticas, como ditaduras e pequenas, médias ou grandes revoluções. “Com muita criatividade, força e união, vamos mantendo, também, o equilíbrio emocional. Sejamos otimistas. Não vamos julgar, pois ninguém tem culpa do que está acontecendo”, aconselha.

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