São Luís – O Instituto Florence de Ensino Superior promoveu, com sucesso, o “Encontro Pedagógico” do primeiro semestre letivo de 2020. O tema abordado: “Apreender para Educar na Sociedade do Conhecimento”.
A palestra magna contou com a presença do professor doutor Jackson Ronie Sá da Silva, que levou uma reflexão sobre “Temas Sensíveis em Educação e a Formação de Sujeitos Plurais”. Ele sinalizou que a sala de aula é mais que conteúdos conceituais e demonstrou que o trabalho docente com o pluralismo, coexistente em sala, é um ato político e, sobretudo, humano.
Foram proferidas palestras e oficinas dos professores doutores Paola Trindade Garcia e Bruno Araújo Serra Pinto. Paola falou sobre “A Elaboração de Situações-problema” e Bruno, sobre o tema “O Cérebro Aprendiz: bases neurais do processo de aprendizagem”, focado no entendimento da Neuroplasticidade.
“Relembramos com a professora Paola Garcia que as situações-problemas devem constar no planejamento docente, não apenas por ser uma indicação das Diretrizes Curriculares Nacionais, mas por possibilitar a articulação entre teoria e realidade, favorecendo um desdobramento curricular que contempla as três dimensões importantes do conhecimento discente, a conceitual, a procedimental e a atitudinal e reconhecemos com o professor Bruno Pinto que conhecer, identificar e planejar uma ação educativa que valoriza os diversos tipos de inteligência conduz a uma ação pedagógica de qualidade, tendo sua intencionalidade focada na construção de um conhecimento pertinente, associada às demandas sociais”, afirmou a professora Alexsandra Barros, coordenadora da CAP.
O evento recebeu ainda a oficina da professora doutora Sally Cristina Moutinho Monteiro e a mesa redonda formada por professores do Florence, que fazem parte do “AtivaMente” (Laboratório de Metodologia Ativa). Sally Monteiro tratou da Taxonomia de Bloom e a mesa redonda, representada pelos docentes Fabrício Drummond, Kátia Veloso, Thaiane Coelho, Rodrigo Desterro e mediada por Luiz Fernando Ramos, apresentou as “Experiências Exitosas do AtivaMente em 2019.2.”
A Taxonomia de Bloom é o fundamento do AtivaMente, valorizando dimensões conceituais – reconhecer e compreender; procedimentais – aplicar e analisar; e atitudinais – avaliar e criar, conforme a Taxonomia Revisada de Bloom.
“Nesse sentido, o AtivaMente teve em 2019.2 docentes ganhando em expertise metodológica, considerando as três fases do laboratório, tendo em conta ser esta uma experiência para o professor, embora seja executada em sala de aula, ganhando o aluno em riqueza metodológica, além de, e principalmente, ampliar suas possibilidades de aprendizagem. Foram apresentadas atividades de jogos, vídeos, ações na comunidade, estudo de caso, problematização, observação e simulação, pintura corporal, júri simulado, etc. Em 2020.02, pretendemos ampliar as discussões que foram iniciadas em 2020.01, uma vez que a IES vivencia a Metodologia Ativa desde 2017”, finalizou a coordenadora da CAP.