“Sigamos com Neymar” – Bruno Tomé Fonseca

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Cumpre a sensata advertência que este artigo pode ficar tão amarelado quanto o próprio envelhecer de uma folha de jornal. Ou seja, caso o Brasil ganhe a Copa do Mundo da Rússia, daqui a vinte dias, todo o propósito destes escritos perderá por completo a sua razão de ser. O nosso país se transformará numa apoteose coletiva e todos os palpiteiros de plantão (incluindo-me aqui entre eles) serão chamados de chatos e inoportunos.

 

O mesmo destino será dado a esse artigo caso o Brasil fracasse no intento do hexacampeonato. Refletindo sobre os riscos de escrever algo que pode logo entrar em desuso, lembrei-me de Renato Russo, falecido compositor brasileiro. Ele fez longas reflexões se lançava ou não a música “Que País é Esse?”, grande sucesso da banda Legião Urbana. Existia naquela época a real sensação que a redemocratização do país transformasse num produto obsoleto a sua revolta musical contra o estado de coisas nacional. Porém, esses prognósticos historicamente não se confirmaram.

 

Com a volta da democracia participativa, o seu estado de indignação permaneceu e acabou sendo uma decisão artística acertada o lançamento da referida canção pelos idos de 1987. Entre os riscos da obsolescência de uma ideia e a livre (e, acima de tudo, responsável) manifestação de pensamento, filio-me à segunda opção. Portanto, o medo do caráter perecível deste artigo fica um pouco de lado.

 

Venho aqui falar do que chamamos genericamente de redes sociais em tempos de Copa do Mundo. Essa grande massa disforme de opiniões (ou a completa falta delas) que inundam nossos celulares e computadores, confirma-se como uma terra de ninguém, onde todos os dias vemos no final das intermináveis mensagens palavras mágicas do tipo: “Repassem”, “os brasileiros precisam saber”, ou então “compartilhe com o maior número de pessoas possível”.

 

“Durante a Copa Neymar passa
a ser uma espécie de inimigo
dos repassadores plantonistas”.

 

O procurador Bruno Tomé Fonseca

 

A bola da vez desses “repasses” chama-se Neymar, principal jogador da seleção brasileira. Cumpre o registro que todos os técnicos brasileiros em nível profissional caso tivessem oportunidade de dirigir a seleção, certamente elevariam Neymar à posição de titularidade. Seria uma exigência nacional, sob pena de ser forjado pelos torcedores brasileiros um grande abaixo assinado demissionário.

 

O que se percebe é que, com a bola em jogo na Copa, os cabelos exóticos e o estilo “cai-cai” de Neymar tomaram conta dos “posts” e dos “likes”. Ora, as madeixas capilares de Neymar e o seu jeito de ser e de viver o futebol não são nenhuma novidade para quem o acompanha minimamente há pelo menos dez anos. Mesmo assim, durante a Copa (logo agora!) Neymar passa a ser uma espécie de inimigo íntimo dos repassadores plantonistas.

 

Alguns o chamam de mal-educado e mimado, características que podem até ser pertinentes, porém, não o desabilitam para jogar uma Copa do Mundo. Sendo realista, porém, sem querer ser pretensioso, não dá agora para querer se educar o Neymar, principalmente durante um evento esportivo que dura menos que um único mês. Aliás, pode até ter passado esse bonde educativo e poucos fizeram para neutralizar esse “enfant terrible”.

 

Diante da escassez de tempo e de um torneio de tiro tão curto como é uma Copa, o momento agora é, quem sabe, de corrigir sua função tática e técnica. E restabelecer o foco um pouco mais para o coletivo, caso isso seja realmente possível, num time tão cheio de individualismos. Comportamento é algo que se constrói durante toda a vida. E possivelmente não se tenha tanta vida para tanto. Para a glória ou o fracasso, sigamos com Neymar.

 

Procurador do Estado do Maranhão, advogado, escritor, professor
universitário e membro da Academia Ludovicense de Letras.

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Publicado no Jornal O Estado do Maranhão em  6 de julho de 2018

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Há um ano, 30 novos procuradores ingressavam na carreira da advocacia pública no MA

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O procurador Bruno Tomé Fonseca, adjunto para Assuntos Estratégicos da PGE/MA, teve participação destacada no processo de ingresso dos novos 30 profissionais na carreira da advocacia pública maranhense

 

No último dia 5 de julho, completou um ano da nomeação de 30 novos procuradores do Estado. Profissionais que seguem atuando de maneira exemplar na carreira da advocacia pública no Maranhão. Os resultados positivos devem-se, principalmente, ao alto grau de integração entre eles, fato que tem refletido no trabalho executado e capitaneado pelo procurador-geral do Estado, Rodrigo Maia.

Nesse processo, destaca-se a intensa e decisiva participação do procurador Bruno Tomé Fonseca, adjunto para Assuntos Estratégicos da Procuradoria Geral do Estado, que se envolveu diretamente na preparação do concurso público, desde a elaboração do edital, em associação com os membros da administração superior da PGE/MA.

Foi ele, também, quem conduziu, com maestria, o curso de formação oferecido aos novos procuradores, com a ministração de disciplinas essenciais e de relevância para a carreira da advocacia pública.

Bruno Tomé Fonseca foi ainda o responsável por apresentar a estrutura da Procuradoria maranhense aos ingressantes, bem como coordenou a visita técnica deles ao Tribunal de Justiça. Todo o esforço, claro, valeu a pena, pois foi baixíssimo o índice de abandono da carreira.

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Mostra Científica da Faene terá 32 apresentações de trabalhos

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A Faculdade de Negócios Faene realiza, no próximo dia 14 de julho, em suas instalações, no Angelim, a partir das 8h, mais uma edição de sua Mostra Científica, com 32 apresentações de trabalhos de alunos das turmas de pós-graduação, num total de 68 inscritos.

As apresentações acontecerão de forma individual, em duplas e em trios. Os trabalhos envolverão, entre outros, temas ligados aos MBAs de Auditoria, Controladoria e Finanças, Engenharia de Manutenção, Engenharia de Produção, Logística, Qualidade e Produtividade, Projetos e Gestão de Pessoas.

Segundo o diretor geral da instituição, Ricardo Carreira, a Mostra Científica é um grande painel com o resultado das pesquisas realizadas pelos alunos, marcando o encerramento do semestre letivo.

 “É um momento ímpar da vida acadêmica dos nossos alunos-formandos, que têm a oportunidade de apresentar os seus trabalhos de conclusão de curso, nas mais diversas abordagens e contribuindo com a produção científica, que representa o esforço de cada um deles, quer seja de forma individual ou coletiva”, frisou.

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