⁠⁠A teoria da relatividade na conquista |#DQ84

0comentário

tumblr_lgo8erGvji1qh0xa0o1_500 (1)

Trilha: 

Uma das ideias mais brilhantes da história é a teoria da relatividade. Einstein já dizia, em linhas gerais, que até o tempo é relativo. Ele questionou não só a ciência, mas um pilar da humanidade: a certeza de que o tempo não para. Obviamente, não temos ainda como chegar a tal velocidade, mas as evidências que ele nos mostrou em seus estudos provam que se até o tempo pode ser relativo, que dirá nossas relações afetivas?

A aceitação de uma atitude está intimamente ligada ao seu grau de reciprocidade. Se você for vítima de uma cantada barata por alguém que tenha seu perfil, isso será visto com humor. Já se for por alguém que não desperte o mínimo de interesse, em alguns casos, será encarado como assédio. Na verdade, não há uma linha moral, lógica e racional que separe, ou melhor, que enquadre, as atitudes como positivas ou negativas. Tudo isso é relativo e depende de diversos fatores individuais.

É claro que existem modelos gerais, atitudes que têm uma probabilidade de aceitação positiva maior. São os famosos “Ás” do baralho – ou coringa, como preferir. Tais atitudes, apesar de não serem absolutas, têm, em sua execução, um poder de conversão maior, por ser justamente a intersecção na maioria das variáveis que são relativas. Ao redor do relativo, tudo costuma ser absoluto.

Desconhecer o desfecho é parte da mágica do momento. Num mundo sedento por fórmulas, algoritmos e métricas, o desconhecido se torna fascinante e desafiador. Entrar a pés descalços num rio em que não se vê a profundidade, ou num campo minado, onde a próxima resposta pode determinar a continuidade no jogo ou sua explosão, é um dos mais belos mistérios que o mundo ainda pode nos oferecer. Não há oráculo no mundo capaz de prever o que pode acontecer quando duas pessoas decidem se conquistar. Não há Google, não há algoritmos. Só há o bom e velho olho no olho. Mãos geladas. Boca seca. Corações acelerados. Calor excessivo. A boa e velha conquista. É a parte analógica de um mundo quase que todo digital. É a engrenagem automática que move nossa vida, só que ainda (felizmente) de forma manual.

#DQ84 #espalheamorporaí

Sem comentário para "⁠⁠A teoria da relatividade na conquista |#DQ84"


deixe seu comentário

Twitter Facebook RSS