Trilha:
Era uma vez e continua sendo a maior história de amor que o mundo já viu. Muito mais que qualquer estória aqui já escrita. Muito além do que a nossa imaginação consiga chegar, ou como diria Shakespeare: “além da nossa vã filosofia”. Esse amor poderia ser eternizado nos versos dos grandes poetas da época, mas preferiu ser imortalizado pelas mãos de pessoas tão cheias de falhas, que poderiam até ser eu, ou mesmo você. O dono desse Amor veio contrariar todas as expectativas, ensinando uma verdade que parece outra língua. Seu povo esperava tanta pompa quanto furor, mas numa manjedoura nasceu um Rei que exalou amor. Que falou de amor. Espalhou amor: Ele é amor.
O tempo passou e o menino prodígio estava agora os mestres da época a ensinar. Chamaram-no de louco por sua única lei ser a de amar. Amar como princípio, amar como fim. Amar a todos sem distinção, e isso incluiu também a mim. – Sim, a mim. Ou você não acha que é um mandamento amar a si? Foi isso que ensinou ao povo e à Madalena quando mandou os sem pecados a pedra lançar. A pedra não fora lançada. Pelo contrário, fora rolada. E, assim, quem estava morto, pode ressuscitar. O morto agora passou a viver. Estava melhor do que antes! Isso porque por onde esse Rei passava, havia uma graça abundante, um amor contagiante, cuja dimensão nos constrange. E mesmo com este favor imerecido, ainda sim, não o livrou de, com um beijo, ser traído: vendido pelos próprios que Ele havia escolhido. Como uma presa, fora capturado. Levado como escárnio para a cruz do calvário. – Por qual crime Ele fora condenado? São tantos juízes, mas sequer algum advogado? Por preço irrisório, míseros denários, o Rei do amor fora comprado. Alguns trocados foram à barganha, talvez porque amor não se compre e nem se vende: amor se ganha. E esse, em especial, se recebe de graça, em graça e por graça.
Sua Vida foi estender a mão e esconder as pedras, colocando sempre a graça e o amor como sua única filosofal regra. Aqui vai um adendo: um dia, você vai precisar de alguém. Espero que a mesma mão de quem você estenda pra ajudar, aprenda a caminhar e o ajude a levantar quando você vier a cair. É uma sensação mágica ser ajudado por quem tanto você ajudou. Não que você deva esperar como uma regra ou uma recompensa. Mas o universo costuma ecoar o amor que a gente dispensa. Lembre que o aniversariante de hoje se deu de presente para estar presente, não só hoje, nem só agora – mas para sempre. Nem Noel daria algo tão valioso: um dom perfeito de amar a si, como aos outros.
Feliz natal e #espalheamorporaí <3
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