Por Daniel Matos • terça-feira, 16 de junho de 2015
Teleatendentes do Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops), vinculados à empresa terceirizada Supritech, estão amargando uma série de dificuldades na atual gestão da Secretaria de Segurança Pública. Os problemas vão desde atraso e defasagem salarial às precárias condições de trabalho e até mesmo de higiene.
À míngua, os trabalhadores, que cumprem a importante missão de atender, fazer a triagem e encaminhar às viaturas nas ruas as denúncias feitas pela população à polícia, se dizem desvalorizados e desmotivados, o que compromete gravemente as atividades do Ciops, único canal de comunicação entre os cidadãos e o sistema de segurança.
Para se ter uma ideia do descaso ao qual estão submetidos os teleatendentes, o mês de junho já passou da metade e os salários de maio ainda não foram pagos. Nem mesmo o vale-alimentação foi repassado aos servidores. Para piorar, os atendimentos pelo plano de saúde passam a maior parte do tempo suspensos por falta de pagamento. Resultado: a queda de qualidade de um serviço essencial à sociedade, que se tornou ainda mais necessário nestes tempos de violência desenfreada.
As condições de trabalho são as piores possíveis. Os teleatendentes cumprem suas tarefas em um ambiente onde o calor é insuportável, já que apenas um dos aparelhos de ar condicionado da sala funciona. O banheiro é sujo, pois os agentes de limpeza contratados pela empresa Machro, outra terceirizada, não recebem salário há três meses. Até copos descartáveis que eram usados para beber água deixaram de ser fornecidos.
Os trabalhadores acusam o comando do Ciops e a cúpula de SSP de compactuarem com o descaso. Segundo eles, todos estão cientes do estado de abandono ao qual foi relegada a central, mas se mantêm omissos. Em resposta à insensibilidade, muitos passaram a faltar em peso aos plantões, deixando sem resposta grande parte das chamadas feitas ao número 190.
Como se não bastasse o avanço do crime e o consequente clima de terror imposto aos cidadãos de bem, é visível a negligência oficial com um dos principais mecanismos de enfrentamento à bandidagem. Ao esquivar-se de um problema tão grave, os atuais governantes conspiram contra o povo.
Categoria Caos • Flávio Dino • Polícia • São Luís • Violência
Por Daniel Matos • terça-feira, 17 de março de 2015
Um homem deu entrada ontem à noite no Hospital Municipal Djalma Marques, o Socorrão I, com perfuração no crânio causada por um salto de tamanco. Profissionais de saúde que atenderam o paciente afirmaram que ele entrou consciente e falando no centro cirúrgico.
Ele informou à equipe médica e à polícia que a agressora foi sua ex-mulher, com quem se desentendera.
Segundo informações de uma fonte do Socorrão I, o homem foi submetido a uma cirurgia para retirada do objeto do crânio e passa bem.
Categoria Polícia • São Luís • Violência
Por Daniel Matos • terça-feira, 21 de janeiro de 2014
Bandidos abriram fogo contra policiais militares que faziam uma blitz na Ilhinha no início da noite de hoje. Houve revide e dois criminosos acabaram sendo atingidos.
Os PMs alvos dos disparos estavam em motos e abordavam condutores à procura de suspeitos, armas e drogas. Em determinado momento, foram surpreendidos com disparos de arma de fogo em sua direção. A reação foi imediata e os bandidos, que seriam integrantes da facção criminosa Bonde dos 40, levaram a pior.
Feridos, eles foram encaminhados ao Hospital Municipal Djalma Marques, o Socorrão I. Em seguida, foram apresentados no Plantão Central da Beira-mar.
Categoria Violência
Por Daniel Matos • quinta-feira, 25 de abril de 2013
Levantamento feito pelo blog no site do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) acerca dos nomes dos prefeitos e ex-prefeitos envolvidos com agiotagem no Maranhão, conforme descobriu a polícia na investigação do assassinato do jornalista Décio Sá, revela que 12 dos 41 gestores citados foram reeleitos em 2012. A quadrilha, segundo apurou a Secretaria de Segurança Pública, causou um rombo de cerca de R$ 100 milhões nos cofres das administrações municipais, durante quatro anos.
Entre os municípios citados, cujo prefeito continua no cargo, após ter sido reeleito, está Coelho Neto, administrado por Soliney Silva, ex-deputado estadual. Em Cantanhede, José Martinho dos Santos Barros, o Kabão, também renovou o mandato. Assim como em São Domingos do Maranhão, onde o prefeito Kleber Alves de Andrade, o Tratorzão, conseguiu se reeleger.
Completam a relação de gestores reeleitos Raimundo Almeida (Lago Verde), Jorge Eduardo Gonçalves de Melo (Lagoa Grande), João Cândido Carvalho Neto (Magalhães de Almeida), Manoel Edvan Oliveira da Costa (Marajá do Sena), Joacy de Andrade Barros (Mirador), José Lourenço Bonfim Júnior (Miranda do Norte), Tancledo Lima Araújo (Paulo Ramos), Luiza Moura da Silva Rocha (São João do Sóter) e Raimundo Nonato Abraão Baquil (Tutóia).
A polícia, o Ministério Público e a Justiça devem tratar com extremo rigor todos os 41 prefeitos e ex-prefeitos que compõem a lista. Mas deve dispensar atenção redobrada aos que continuam no poder. Abaixo, a lista:
Categoria Agiotagem • Flávio Dino • Holandinha • São Luís • Sem categoria • Violência