Daniel Matos
20 de abril de 2025
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Instituição financeira foi notificada por suspeita de vínculo à supressão ilegal de campo nativo no Pampa
Fiscal do Ibama em área agrícola com produção financiada por crédito bancário
Em uma nova fase da Operação Campereada, que há mais de 10 anos atua na proteção dos campos no Rio Grande do Sul, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que já autuou três bancos no Maranhão ao detectar indícios de irregularidades, notificou uma instituição financeira por suspeita de financiamento agrícola vinculada à supressão ilegal de campo nativo no bioma Pampa, que vêm sofrendo com a expansão irregular da agropecuária e perda de biodiversidade.
A notificação procura verificar se a instituição está em conformidade com o artigo 83-A do Decreto Federal nº 6.514/2008, que passou a prever, desde janeiro de 2024, sanções também para quem financia ou fomenta atividades ambientais sem a devida autorização legal.
De acordo com a nova redação do decreto, “comprar, vender, intermediar, utilizar, produzir, armazenar, transportar, importar, exportar, financiar e fomentar” atividades ou produtos ambientais sem autorização válida pode acarretar multas que variam de cem a mil reais por hectare.
Dessa forma, o Ibama exige que o banco apresente documentos e esclarecimentos sobre os critérios de controle adotados antes da concessão de crédito rural em áreas com cobertura vegetal nativa. O objetivo é reforçar que financiadores de crédito agrícola estejam atentos à legislação ambiental e não se omitam quanto à necessidade de autorização prévia para supressão de vegetação nativa, sob risco de serem responsabilizados como coparticipantes de infrações ambientais.
Avanços e desafios da Operação Campereada
Realizada há mais de uma década, a Operação Campereada é uma das principais iniciativas de proteção aos campos nativos do bioma Pampa — paisagem singular da região sul brasileira, rica em biodiversidade e importante para a regulação climática e hídrica.
Desde seu início, a operação contribuiu para avanços significativos, como a exigência de autorização prévia para qualquer tipo de supressão da vegetação nativa, atualmente sob responsabilidade da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), além da proibição expressa de conversão de áreas em regiões de preservação permanente (APP) e nas reservas legais, que devem representar no mínimo 20% da propriedade rural.
Nos casos em que foram detectadas infrações, além da aplicação de multas, os responsáveis vêm sendo obrigados a firmar Projetos de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD), garantindo a restauração ecológica dos campos suprimidos de forma irregular.
Ações de crédito ilegal
Outra fiscalização realizada pelo Ibama, com objetivo de inibir que as instituições financeiras concedam empréstimos a pessoas físicas e jurídicas que possuam áreas embargadas por desmatamento ilegal em imóveis rurais, foi a Operação Caixa-Forte. Ao qual lavrou 10 autos de infração, totalizando mais de R$ 3,63 milhões em multas, aplicadas a três bancos situados no Maranhão, Tocantins e Piauí. Ficou constatado o financiamento ilegal em sete propriedades rurais, com total de 240 hectares de áreas embargadas por desmatamento.
Os proprietários desses imóveis beneficiados pelo crédito rural foram autuados por descumprimento de embargo e por impedir a regeneração natural da vegetação nativa. Sendo os embargos realizados em anos anteriores pelo Ibama, por desmatamento ilegal, vêm sendo reiteradamente descumpridos. As irregularidades constadas na operação foram identificadas a partir do cruzamento de dados de desmatamento, autorizações de supressão da vegetação, registros de imóveis rurais, imagens de satélite e operações de crédito rural.
Daniel Matos
19 de abril de 2025
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Atleta da Universidade Ceuma no lugar mais alto do pódio na etapa classificatória para o atletismo dos JUB’s
A Universidade Ceuma participou, neste feriado, da Seletiva Regional de Atletismo que classifica os vencedores e aqueles que obtenham índice a participar da etapa nacional dos Jogos Universitários Brasileiro (JUB’s) nessa modalidade. A instituição alcançou uma expressiva conquista em várias provas.
Atletas da Universidade Ceuma tiveram excelente desempenho nas provas de atletismo que classificam para os JUB’s
ATLETISMO . Revezamento 4x100m Feminino . Revezamento 4x100m Masculino . Ester, Salto em Distância . Raphael, Lançamento de Disco . Karyn, Salto em Altura . Raphael, Lançamento de Martelo . Victor, 200m Raso . Raphael, Lançamento de Dardo . Gustavo, Arremesso de Peso . Revezamento 4x400m Masculino . Pedro Ivo, Salto em Distância . Victor Farias, 100m Rasos
Por Marlon Botão, líder e militante político há mais de 40 anos
Marlon Botão: “Senti um profundo orgulho ao ver meu filho, o vereador Marlon Botão (PSB), se levantar com firmeza e coragem contra esse projeto injusto”
Nasci em um tempo em que o preconceito era norma. Em que quem fosse um pouco diferente tinha que esconder isso do mundo para sobreviver. Era um Brasil duro, muitas vezes cruel, onde a empatia era privilégio de poucos. Mas a vida me presenteou com algo que carrego com muito zelo: uma formação humanística, enraizada no Evangelho, nos valores cristãos mais essenciais — aqueles que nos ensinam que todos nós, sem exceção, somos irmãos e irmãs, feitos à imagem e semelhança de Deus.
Foi com dor no peito que assisti à aprovação do Projeto de Lei nº 201/23 na Câmara Municipal de São Luís. Um projeto que, sob o pretexto de proteger, acaba por excluir. Que, em nome da segurança de algumas, fere a dignidade de outras. E pior: o faz de forma institucional, legalizada, como se a humilhação de pessoas trans pudesse ser legitimada por um voto.
Não estou aqui para fazer um discurso ideológico. Não se trata disso. Trata-se de humanidade. Essa coisa que anda tão em falta no cenário político atual, seja aqui ou alhures.
Quando vi mulheres trans sendo chamadas de “pessoas que nasceram com sexo biológico masculino, mas se identificam como mulheres”, senti vergonha. Não por elas — mas por nós, enquanto sociedade. Não podemos continuar tratando pessoas como se fossem problemas a serem isolados. Como católico, como leitor da Bíblia, como alguém que busca viver segundo os ensinamentos de Cristo, pergunto: em que momento Jesus ensinou que deveríamos excluir? Onde está na Palavra a justificativa para o medo do outro por ele ser diferente?
Ao contrário: Jesus tocava os intocáveis, comia com os rejeitados, acolhia os excluídos. Seu gesto mais radical foi amar quem o mundo mandava odiar. O que estamos fazendo com o legado de amor que Ele nos deixou?
Não é possível que sejamos indiferentes à dor de um grupo que já sofre tanto. Pessoas trans são assassinadas todos os dias no Brasil. Rejeitadas em suas casas, expulsas das escolas, empurradas para a marginalidade. E agora, até o direito de ir ao banheiro com dignidade lhes está sendo negado.
Chama-me atenção o argumento da “proteção às mulheres”. Como se mulheres trans não fossem também alvo constante de violência. Como se não houvesse outras formas, mais humanas, mais respeitosas, de lidar com a complexidade dessa questão. Criar espaços seguros não significa expulsar pessoas de espaços públicos. Significa construir alternativas com diálogo, com escuta, com empatia.
Senti um profundo orgulho ao ver meu filho, o vereador Marlon Botão (PSB), se levantar com firmeza e coragem contra esse projeto injusto. Ele tem sido uma voz de acolhimento, de defesa dos mais vulneráveis, e não posso deixar de dizer: como pai, meu coração se encheu de esperança ao ver que a luta pela humanidade continua nas mãos da nova geração.
Acredito que não há nada mais cristão do que defender o direito do outro existir com dignidade.
E por isso faço um apelo ao prefeito Eduardo Braide, que se elegeu com apoio popular, com o compromisso de governar para todos. Prefeito, neste momento, você tem a chance de mostrar grandeza. Não permita que São Luís fique marcada por uma lei que exclui, que fere, que humilha.
Use da sua humanidade. Vete esse projeto.
Porque a cidade que queremos construir para o futuro é uma cidade onde ninguém precise esconder quem é para poder existir. Onde o amor vença o medo. Onde a empatia fale mais alto do que o preconceito.
E é nesse espírito, o mesmo que me guiou ao longo de mais de 40 anos de militância, que quero deixar uma última reflexão. Se há algo que aprendi com a vida, é que não construiremos uma sociedade justa se continuarmos olhando para o outro com desconfiança, medo ou preconceito. Uma sociedade equilibrada só é possível quando damos as mãos, quando acolhemos quem mais precisa ser incluído, quando enxergamos no rosto do outro um espelho do nosso próprio.
A maior ferida de São Luís, hoje, não é apenas a pobreza material — é a exclusão social. A exclusão de quem vive à margem, sem afeto, sem voz, sem espaço de convivência.
A Câmara Municipal, que deveria ser um farol de acolhimento e empatia, a Casa de todos os ludovicenses, infelizmente tem se mostrado, muitas vezes, um espaço onde ainda reina a ideia equivocada de que excluir é proteger. Onde se acredita que manter privilégios para poucos é o caminho para a paz. Mas eu não acredito nisso. Acredito que essa exclusão contínua, legitimada pelo poder público, só pode nos levar a um destino perigoso: o da barbárie. O da indiferença. O do esquecimento do outro.
Por isso, nesta Semana Santa — tempo de silêncio, reflexão e renovação — deixo aqui meu apelo: lembremos da lição mais radical que Jesus nos ensinou. O amor. Um amor que ultrapassa dogmas, diferenças e julgamentos. Um amor que se estende a todos, sem exceção, como Ele próprio viveu e pregou.
Como nos disse Cristo em João 13:34-35: “Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros.”
Que possamos, à luz dessa palavra, construir uma cidade onde ninguém seja forçado a viver nas sombras. Viva o amor — o amor que não pergunta quem você é, mas estende a mão. O amor que acolhe, que compreende, que transforma. Viva o amor, independentemente do credo religioso, da posição política, da ideologia ou da identidade de cada um.
Viva o amor. Porque só ele pode nos salvar da escuridão.
Quando a humanidade fala mais alto; um apelo contra o projeto desumano aprovado na Câmara de São Luís
Por Marlon Botão, líder e militante político há mais de 40 anos
Nasci em um tempo em que o preconceito era norma. Em que quem fosse um pouco diferente tinha que esconder isso do mundo para sobreviver. Era um Brasil duro, muitas vezes cruel, onde a empatia era privilégio de poucos. Mas a vida me presenteou com algo que carrego com muito zelo: uma formação humanística, enraizada no Evangelho, nos valores cristãos mais essenciais — aqueles que nos ensinam que todos nós, sem exceção, somos irmãos e irmãs, feitos à imagem e semelhança de Deus.
Foi com dor no peito que assisti à aprovação do Projeto de Lei nº 201/23 na Câmara Municipal de São Luís. Um projeto que, sob o pretexto de proteger, acaba por excluir. Que, em nome da segurança de algumas, fere a dignidade de outras. E pior: o faz de forma institucional, legalizada, como se a humilhação de pessoas trans pudesse ser legitimada por um voto.
Não estou aqui para fazer um discurso ideológico. Não se trata disso. Trata-se de humanidade. Essa coisa que anda tão em falta no cenário político atual, seja aqui ou alhures.
Quando vi mulheres trans sendo chamadas de “pessoas que nasceram com sexo biológico masculino, mas se identificam como mulheres”, senti vergonha. Não por elas — mas por nós, enquanto sociedade. Não podemos continuar tratando pessoas como se fossem problemas a serem isolados. Como católico, como leitor da Bíblia, como alguém que busca viver segundo os ensinamentos de Cristo, pergunto: em que momento Jesus ensinou que deveríamos excluir? Onde está na Palavra a justificativa para o medo do outro por ele ser diferente?
Ao contrário: Jesus tocava os intocáveis, comia com os rejeitados, acolhia os excluídos. Seu gesto mais radical foi amar quem o mundo mandava odiar. O que estamos fazendo com o legado de amor que Ele nos deixou?
Não é possível que sejamos indiferentes à dor de um grupo que já sofre tanto. Pessoas trans são assassinadas todos os dias no Brasil. Rejeitadas em suas casas, expulsas das escolas, empurradas para a marginalidade. E agora, até o direito de ir ao banheiro com dignidade lhes está sendo negado.
Chama-me atenção o argumento da “proteção às mulheres”. Como se mulheres trans não fossem também alvo constante de violência. Como se não houvesse outras formas, mais humanas, mais respeitosas, de lidar com a complexidade dessa questão. Criar espaços seguros não significa expulsar pessoas de espaços públicos. Significa construir alternativas com diálogo, com escuta, com empatia.
Senti um profundo orgulho ao ver meu filho, o vereador Marlon Botão (PSB), se levantar com firmeza e coragem contra esse projeto injusto. Ele tem sido uma voz de acolhimento, de defesa dos mais vulneráveis, e não posso deixar de dizer: como pai, meu coração se encheu de esperança ao ver que a luta pela humanidade continua nas mãos da nova geração.
Acredito que não há nada mais cristão do que defender o direito do outro existir com dignidade.
E por isso faço um apelo ao prefeito Eduardo Braide, que se elegeu com apoio popular, com o compromisso de governar para todos. Prefeito, neste momento, você tem a chance de mostrar grandeza. Não permita que São Luís fique marcada por uma lei que exclui, que fere, que humilha.
Use da sua humanidade. Vete esse projeto.
Porque a cidade que queremos construir para o futuro é uma cidade onde ninguém precise esconder quem é para poder existir. Onde o amor vença o medo. Onde a empatia fale mais alto do que o preconceito.
E é nesse espírito, o mesmo que me guiou ao longo de mais de 40 anos de militância, que quero deixar uma última reflexão. Se há algo que aprendi com a vida, é que não construiremos uma sociedade justa se continuarmos olhando para o outro com desconfiança, medo ou preconceito. Uma sociedade equilibrada só é possível quando damos as mãos, quando acolhemos quem mais precisa ser incluído, quando enxergamos no rosto do outro um espelho do nosso próprio.
A maior ferida de São Luís, hoje, não é apenas a pobreza material — é a exclusão social. A exclusão de quem vive à margem, sem afeto, sem voz, sem espaço de convivência.
A Câmara Municipal, que deveria ser um farol de acolhimento e empatia, a Casa de todos os ludovicenses, infelizmente tem se mostrado, muitas vezes, um espaço onde ainda reina a ideia equivocada de que excluir é proteger. Onde se acredita que manter privilégios para poucos é o caminho para a paz. Mas eu não acredito nisso. Acredito que essa exclusão contínua, legitimada pelo poder público, só pode nos levar a um destino perigoso: o da barbárie. O da indiferença. O do esquecimento do outro.
Por isso, nesta Semana Santa — tempo de silêncio, reflexão e renovação — deixo aqui meu apelo: lembremos da lição mais radical que Jesus nos ensinou. O amor. Um amor que ultrapassa dogmas, diferenças e julgamentos. Um amor que se estende a todos, sem exceção, como Ele próprio viveu e pregou.
Como nos disse Cristo em João 13:34-35: “Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros.”
Que possamos, à luz dessa palavra, construir uma cidade onde ninguém seja forçado a viver nas sombras. Viva o amor — o amor que não pergunta quem você é, mas estende a mão. O amor que acolhe, que compreende, que transforma. Viva o amor, independentemente do credo religioso, da posição política, da ideologia ou da identidade de cada um.
Viva o amor. Porque só ele pode nos salvar da escuridão.
Daniel Matos
18 de abril de 2025
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Ministros Dias Toffoli e Gilmar Mendes votaram pela validade da reeleição da presidente da Assembleia Legislativa, Iracema Vale
Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli e Gilmar Mendes, seguiram a ministra Cármen Lúcia e votaram a favor da manutenção do critério de desempate por idade, que garantiu a reeleição da deputada Iracema Vale (PSB) para a presidência da Assembleia Legislativa do Maranhão. As decisões foram proferidas nesta sexta-feira (18), na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 7.756, movida pelo partido Solidariedade e que questiona a constitucionalidade do critério.
Em seu voto-vista, o ministro Dias Toffoli acompanhou a ministra relatora Cármen Lúcia. “Para a Relatora, a matéria é interna corporis. Consequentemente, a princípio, a Assembleia Legislativa do estado-membro possuiria autonomia para sobre ela dispor. Além disso, o critério etário não desatenderia os princípios e valores constitucionais. Após muito refletir sobre a questão, também quanto a esse ponto, não vislumbro razões para divergir da Relatora”, declarou Toffoli, ao afirmar também que a regra contestada pelo Solidariedade está dentro da autonomia conferida às Assembleias Legislativas pela Constituição Federal.
Em outro trecho, Toffoli afirma sobre o texto do Regimento Interno da Alema: “Não houve qualquer inovação quanto ao critério de desempate disciplinado no inciso IV do art. 8⁰ do Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão, ora impugnado, uma vez que essa previsão encontra-se em vigor desde 1991”.
O ministro Dias Toffoli também ressaltou os pareceres da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral da República, favoráveis ao critério de desempate usado pela Alema, e destacou que nem as duas Casas do Congresso Nacional adotam os mesmos critérios em casos de empate, já que a Câmara Federal considera primeiro o total de legislaturas e, depois, a idade, enquanto o Senado usa somente a idade.
“Disso se infere que o modelo federal atinente às eleições de membros de mesa diretora do poder legislativo não é de observância compulsória pelos estados-membros. Também importa salientar que o Supremo Tribunal Federal tem afirmado, em diversas ocasiões, que os estados não estão totalmente livres para definir qualquer forma de eleição para os cargos diretivos dos respectivos parlamentos, devendo observar as balizas impostas pelos princípios republicano e democrático. Não há, na espécie, um modelo federal a seguir”, assinalou o ministro.
Gilmar Mendes
O ministro Gilmar Mendes, em seu voto, também confirmou a constitucionalidade da eleição da presidente Iracema Vale. Ele ressaltou a autonomia das casas legislativas estaduais para estabelecer as próprias regras internas, desde que estas respeitem os princípios democráticos e republicanos.
Mendes enfatizou que a organização interna dos Parlamentos Estaduais representa a autonomia dos entes federados e que não cabe ao Supremo interferir em escolhas regimentais legítimas. “A organização interna das Casas Legislativas é expressão da autonomia dos entes federados. Não cabe ao Supremo tutelar cada escolha regimental legítima”, afirmou.
O julgamento da ação foi retomado nesta sexta-feira (18), no plenário virtual do STF, prosseguindo até o dia 29 de abril. Até o momento, o placar do julgamento está com 3 votos a 0 pela constitucionalidade do critério usado pela Alema na eleição para a presidência da Casa.
Daniel Matos
18 de abril de 2025
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O ministro do STF Gilmar Mendes também votou pela validade da reeleição de Iracema à presidência da Assembleia Legislativa
O ministro Gilmar Mendes foi o terceiro a depositar seu voto no processo em que o STF julga uma ação do Solidariedade contra a reeleição da deputada estadual Iracema Vale (PSB) como presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão.
Em seu voto, ele acompanhou a ministra Cármen Lúcia, relatora do caso.
Daniel Matos
18 de abril de 2025
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Ministro Dias Toffoli proferiu voto favorável à vitoria de Iracema Vale na eleição da Assembleia Legislativa do Maranhão, consolidando ampla vantagem à atual presidente no julgamento no STF
O ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli acompanhou a ministra relatora Cármen Lúcia e votou favoravelmente à manutenção do critério de desempate por idade que garantiu a reeleição da deputada Iracema Vale à presidência da Assembleia Legislativa do Maranhão.
Não houve qualquer inovação quanto ao critério de desempate disciplinado no inciso IV do art. 8o do Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão, ora impugnado, uma vez que essa previsão encontra-se em vigor desde 1991”, assinalou o ministro.
“Disso se infere que o modelo federal atinente às eleições de membros de mesa diretora do poder legislativo não é de observância compulsória pelos estados-membros. Também importa salientar que o Supremo Tribunal Federal tem afirmado, em diversas ocasiões, que os estados não estão totalmente livres para definir qualquer forma de eleição para os cargos diretivos dos respectivos parlamentos, devendo observar as balizas impostas pelos princípios republicano e democrático. Não há, na espécie, um modelo federal a seguir. Quanto ao ponto, destaca-se que o Regimento Interno da Câmara dos Deputados estabelece que, em caso de empate, será eleito o candidato mais idoso, entre os de maior número de legislatura (art. 7o, IV)1 ; já o Regimento Interno do Senado Federal – de forma similar à norma impugnada – dispõe que, em caso de empate, será eleito o candidato mais idoso (art. 88, § 2o)2. Essa distinção na disciplina da questão nas casas legislativas federais apenas reforça, a toda evidência, que a matéria é interna corporis e, portanto, regimental. Ademais, se nem no âmbito federal há uniformidade quanto ao critério de desempate nas eleições de membros das mesas diretoras. A expressão “sistema eleitoral” refere-se ao processo de eleição dos próprios deputados pelo sistema proporcional, não alcançando, portanto, o critério de desempate nas eleições internas das casas legislativas para a composição das respectivas mesas diretoras”, justifica Toffoli.
Em novembro de 2024, a eleição para a presidência da Assembleia terminou empatada, com 21 votos para cada candidato. Conforme o regimento interno, o critério de desempate foi aplicado com base na idade, resultando na vitória de Iracema, de 56 anos, em detrimento do deputado Othelino Neto, de 49 anos.
A decisão dos ministros, alinhada aos pareceres da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral da República, enfatiza que o uso da idade como critério de desempate não infringe a Constituição.
Daniel Matos
18 de abril de 2025
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O líder político Hílton Gonçalo liderou distribuição de peixes e cestas básicas na Semana Santa por meio da Fundação Gonçalo
Em uma das maiores ações sociais já realizadas no Maranhão, o médico e ex-prefeito Dr. Hilton Gonçalo, ao lado do deputado estadual Ariston Gonçalo e da Fundação Gonçalo, coordenou a distribuição de mais de 35 mil cestas básicas e peixes para famílias em situação de vulnerabilidade em diversas regiões do estado.
Hilton Gonçalo entrega cesta básica a cidadã, garantindo comida na mesa de mais uma família
A iniciativa, que se tornou uma verdadeira tradição desde quando Dr. Hilton assumiu a Prefeitura de Santa Rita, é realizada com recursos próprios e apoio da Fundação Gonçalo. Ao longo dos anos, a ação cresceu e hoje alcança centenas de comunidades em dezenas de cidades maranhenses.
Mulher exibe peixe que recebeu da Fundação Gonçalo para se alimentar na Semana Santa
Entre os municípios contemplados nesta edição estão São Luís, Paço do Lumiar, Bacabeira, Santa Rita, Rosário, Cachoeira Grande, Itapecuru-Mirim, Tutóia, Barreirinhas, Axixá, Nina Rodrigues, Presidente Vargas, São Bento, entre outros.
Populares beneficiados com cestas básicas pela Fundação Gonçalo na Semana Santa
“A gente faz isso com muito carinho e responsabilidade. Sabemos o quanto esse gesto faz diferença na vida de milhares de famílias maranhenses, principalmente nesta época do ano”, destacou Dr. Hilton Gonçalo, que já realizou ações semelhantes desde os seus primeiros mandatos como prefeito de Santa Rita.
O prefeito de Santa Rita, Dr. Milton Gonçalo, também participa da ação solidária na Semana Santa
O deputado Ariston também reforçou a importância de ações que vão além da política: “Nosso compromisso é com as pessoas. Essa entrega de alimentos representa solidariedade, respeito e presença do poder público na vida de quem mais precisa”, afirmou.
A Fundação Gonçalo, que ao longo dos anos tem sido um pilar de apoio social no estado, coordenou toda a logística da distribuição, garantindo que os alimentos chegassem com qualidade e dignidade às famílias beneficiadas.
Cestas básicas prontas para distribuição pela Fundação Gonçalo às famílias humildes na Semana Santa
Com essa grande ação, Dr. Hilton, deputado Ariston e a Fundação Gonçalo reafirmam seu compromisso com o povo maranhense, fortalecendo a esperança e mostrando que é possível fazer política com responsabilidade social, empatia e resultados concretos.
Daniel Matos
18 de abril de 2025
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Corpos do homem e da mulher assassinados brutalmente a tiros quando atravessava. ponte em uma motocicleta
O feriado prolongado da Semana Santa e Dia de Tiradentes já registra sete mortes na Ilha de São Luís. O caso mais recente foi o duplo assassinato que vitimou um casal, na Ponte Verde, que liga a Estrada da Maioba (MA-202) à Estrada de Ribamar (MA-201), ocorrido na madrugada desta Sexta-Feira Santa.
O casal vítima do duplo homicídio atravessava o trecho entre as duas rodovias estaduais em uma motocicleta, por volta das 4h da madrugada, quando foi atingido por vários tiros por pessoas ainda não identificadas. O homem e a mulher morreram no local. Os dois corpos ficaram sobre a moto, que ficou apoiada na mureta lateral da ponte, a poucos metros do Pátio Norte Shopping.
Outros homicídios foram registrados em um tiroteio na Vila Nova República, na zona rural de São Luís, e em uma borracharia na Avenida dos Franceses.
Daniel Matos
17 de abril de 2025
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Cliente de cursos online do Sebrae, com inovação, empreendedora traz produtos diferenciados e inovadores, para atrair mais clientes e consolidar empreendimento
Com serviços de catering e buffet itinerante, Catharina Xavier aposta em produtos e atendimento inovadores para se diferenciar no mercado. (Fotos: divulgação)
Com o preço dos tradicionais ovos de chocolate nas alturas, é tempo de inovar e transformar. É essa a receita que os pequenos negócios que desejam aumentar a lucratividade nesta Páscoa estão seguindo, medindo os ingredientes e pesando bem as necessidades e tendências do mercado, buscando equilibrar o desejo de presentear quem se ama com eventuais impactos para o bolso.
Dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) sinalizam que as vendas de produtos ligados à Páscoa deverão somar R$ 3,36 bilhões este ano. No entanto, esse valor representa queda de 1,4% na comparação com o ano passado, já descontada a inflação.
Para driblar essa dificuldade, as empresas – e principalmente os pequenos negócios – , apostam firmes na criatividade e produtos com maior valor agregado mirando nichos de consumo específicos e também na oferta do tradicional “repaginado” e de produtos menores, com o mesmo peso simbólico e afetivo.
Inovando a tradição para se diferenciar
Seguindo essa receita e pensando no preceito de renovação que a Páscoa traz, a empreendedora Catharinna Xavier de Souza, criadora da Cathy Cozinha Espontânea (no bairro do Calhau, em São Luís), elevou literalmente o sarrafo no quesito inovar, ofertando os chamados ovos premium, tendência de mercado com nível de diferenciação nas alturas.
Pepita D’Oro: empreendedora inova com ovos ‘banhados” em ouro, renovando a tradição do consumo de chocolates na Páscoa
Sem deixar de lado a tradição, Cathy criou uma linha especial para a Páscoa, usando chocolates finos, com teor elevado de cacau – os chamados ovos artísticos. São produtos que estão ganhando o mercado, realçados por por detalhes pensados para fazer a diferença. Dessa forma, Cathy inova invocando a tradição artesanal, o luxo da joalheria francesa e dos ovos de Páscoa de ouro da família Romano, imortalizados pelo joalheiro Peter Carl Fabergé.
Estratégia de vendas e atração de clientes – Com um catálogo virtual, distribuído via aplicativo de mensagens, listas de transmissão e atrativa divulgação em redes sociais, Cathy propõe um menu com delícias artesanais, como a Pepita D’Oro, que ela chama “O Rei de Todos” (feito com caramelo francês, flor de sal, sucrilho crocante envolto em chocolate e folhas de ouro); ou ainda, com o Alvorecer de Pistache, que encanta por onde passa (feito com chocolate nobre meio amargo, brigadeiro de pistache com pedaços e, ainda, casquinha com crocantes de pistache).
Pensa que acabou? Como se fizesse um convite ao consumidor a mergulhar no luxo que é degustar um bom chocolate, tem também o Fine Se, ovo com muito chocolate, brigadeiro e balinhas Fini, o must da finura e a melhor escolha para os ‘pequenos’.
Completando o cardápio de ofertas, a empresa oferece também a linha dos chamados tradicionais, com embalagens bem criativas. Entre estes, estão ovos de brigadeiro de limão siciliano com mirtilo, brigadeiro trufado belga ao leite, ninho com Nutella e o não menos atrativo recheado com bacuri, que atende ao consumidor que gosta aliar à tradição do chocolate, os nossos sabores típicos.
Experiência única
A expectativa é que esse conjunto de produtos, que têm em comum o fato de garantir para o cliente uma experiência de consumo única, contribua para elevar a lucratividade do negócio em 30% comparado a um mês normal.
Marina Lavareda ressalta a importância das experiências de consumo memoráveis (Foto: Sebrae/Divulgação)
Para garantir sucesso nessa empreitada, cuidados com os produtos, com embalagens e no atendimento são fundamentais, segundo a empreendedora. “Nesta Páscoa, unimos a criatividade, com produtos especiais, sem deixar de lado nosso atendimento e atenção para com o cliente, garantindo uma experiência marcante, que o torne fiel ao nosso negócio, gerando prazer e satisfação”, explica Catharina.
A experiência de consumo pode ser descrita como a impressão que um consumidor terá de uma empresa, desde o primeiro contato até a aquisição de produtos ou serviços. É um dos mais importantes diferenciais competitivos para as empresas neste mercado de concorrência globalizada.
Segundo Marina Lavareda, gerente de Atendimento do Sebrae no Maranhão, ao pensar nesse quesito, o empreendedor pode inovar trabalhando com várias estratégias. Entre estas, a gerente cita como exemplo a “oferta de mais facilidades ao cliente, por exemplo, com um atendimento humanizado, rápido e efetivo; ou com a criação de vínculos emocionais, fazendo com que o cliente se sinta ouvido e valorizado; ou, ainda, adotando múltiplos canais para comunicação (como chatbots, e-mail, SMS, redes sociais e telefone), além de pensar em formas de integrar os canais de comunicação e venda, tanto on-line quanto off-line e de facilitar o processo de vendas com segurança para o consumidor”. Tudo isso, segundo ela, “sem descuidar de ouvir os feedbacks do cliente, com atenção ao atendimento e valorização do cliente a quem queremos oferecer experiências ímpares de consumo, fazendo com que se tornem propagadores das empresas e das boas experiências”, conclui ela.
Foco na melhoria
Criada em 2019, a Cathy Cozinha Espontânea tem como foco principal o fornecimento de alimentos para consumo domiciliar. Atua como microempresa em segmentos como serviços de catering, buffet Itinerante (no espaço do cliente), fornecimento para eventos personalizados e individualizados, além de encomendas, com serviço de delivery, sempre com cardápio personalizado.
Para ela, o crescimento da empresa trouxe como principal desafio a necessidade de aprimorar a gestão do negócio. Ela, que é cliente do Sebrae nos cursos online, planeja investir no Empretec e em opções de consultoria para consolidação do negócio, que já é uma referência no mercado local. “Com esse crescimento, é preciso investir no controle da gestão, para que minha empresa cresça de forma sustentável nesse mercado tão concorrido”, explica ela.
Cesar Guimarães, gerente de Inovação e Tecnologia do Sebrae no Maranhão (Foto: Sebrae/Divulgação)
O gerente da Unidade de Tecnologia e Inovação do Sebrae no Maranhão, César Guimarães, avalia que a decisão de investir no aprimoramento da gestão vai trazer mais eficiência para a empresa e destaca a aposta na inovação. “Com os controles gerenciais adequados e um planejamento sólido, a Cathy Cozinha Espontânea tem todas as condições para seguir crescendo. É importante continuar aprimorando os produtos, inovando nesta área e nos processos e investindo na construção de relacionamento com o cliente. A inovação, de fato, tornou-se um caminho sem volta. O empresário que inova, que procura agregar valor ao seu negócio, está sempre à frente, porque inova pensando no cliente e em suas necessidades”, explica Guimarães.
Com esse perfil, a Cathy Cozinha Espontânea avança também no quesito realizar sonhos. Tanto para a sua criadora, como para o cliente. “Minha empresa nasceu de um sonho, de um desejo íntimo de dar vazão a um dom e ao aprendizado permanente como chef. E é para continuar realizando sonhos e fazendo sonhar, que queremos nos fortalecer como empresa e continuar a trajetória de crescimento”, completa ela.
Daniel Matos
17 de abril de 2025
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O casal Anya e Sérvio Túlio dos Santos com o Dep. Wellington do Curso, autor da homenagem (Fotos: Danielle Vieira)
O presidente da Equatorial Maranhão, Sérvio Túlio dos Santos, é o mais novo Cidadão Maranhense, com título concedido pela Assembleia Legislativa do Maranhão, através da sugestão do deputado estadual Wellington do Curso (Novo).
Carlos Hubert entre Victória Nicácio e Jessika Farias (MKT)
A cerimônia, realizada no plenário Nagib Haickel, reuniu parlamentares, autoridades, colaboradores da companhia, familiares, amigos e representantes da sociedade civil. Em seu discurso, Sérvio expressou sua emoção ao receber o título e reforçou o vínculo afetivo com o Maranhão.
Célio Sérgio (O Imparcial) e Henrique Castelo Branco
“Sou paraibano de nascimento, mas me sinto maranhense de coração — por afeto, por escolha e por pertencimento”, afirmou.
Francila Soares, Alinez Martins e Rafaela Moreira, da Equatorial Maranhão
A homenagem reconhece a trajetória de duas décadas de Sérvio à frente de importantes cargos na Distribuidora de energia elétrica e sua contribuição efetiva para o desenvolvimento socioeconômico da região, por meio do acesso à energia.
Ex-deputado estadual Stênio Rezende, Bráulio Martins, José Jorge Soares e Luiz Bandeira
Natural de Campina Grande (PB), Sérvio construiu sua carreira no Maranhão, onde reside há 20 anos. Desde 2021, ele comanda a Equatorial Maranhão, distribuidora de energia que atende os 217 municípios maranhenses.
Também merece destaque sua atuação à frente do Programa do Governo Federal Luz Para Todos, que leva energia a milhares de famílias em áreas remotas do estado.
Walney Medeiros e Ivan Nachtigall da Equatorial Maranhão
Além dos investimentos em infraestrutura elétrica, o presidente da Equatorial Maranhão destacou o papel estratégico da Companhia em todas as regiões do estado, contribuindo para impulsionar o turismo, o agronegócio, o comércio e a valorização do patrimônio maranhense.
Nan Souza, César Cardoso e Ronald Almeida
O título concedido chega em um momento simbólico para a Distribuidora, que comemorou em 2024, 20 anos de atuação no Maranhão. Durante esse período, a Equatorial consolidou-se como uma das maiores empresas do setor no país, com forte presença territorial e papel ativo na transformação da matriz de desenvolvimento do estado.
Francisco Soares, Sérvio Túlio e Marcelino
“A minha história no Estado se confunde com a história da Equatorial Maranhão” frisou emocionado o mais novo Cidadão Maranhense.
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