Kitesurfista desaparece ao cair no mar durante prática do esporte na Litorânea

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Equipes de resgate na Avenida Litorânea com o suporte do helicóptero do CTA

Um kitesurfista está desaparecida desde o início da noite deste domingo após ter caído no mar enquanto praticava o esporte. Outros dois praticantes que o acompanhavam e também caíram na água conseguiram se salvar.

Equipes de resgate foram acionadas para iniciar as buscas, inclusive o helicóptero do Centro Tático Aéreo (CTA), mas até o momento não houve êxito.

A prática de kitesurf, esporte em que os adeptos deslizam na água puxados por uma uma pipa, comandada por dispositivo chamado de trapézio, é a cada dia mais popular na orla marítima de São Luís.

Com o crescente número de praticantes de em ensinar o esporte, repassando técnicas e medidas de segurança ca.ero de praticantes de kitesurf na Ilha, foram surgindo estabelecimentos especializados em ensinar o esporte, repassando técnicas e procedimentos de segurança.

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No aniversário de 32 anos da Cidade Operária, Marcial Lima vai ao bairro ouvir reclames da comunidade

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Populares denunciaram ao vereador e jornalista o abandono das obras de uma maternidade, a buraqueira em ruas e avenidas e a não construção de uma creche

Marcial Lima mais no meio do povo, desta vez para dar voz às denúncias da comunidade da Cidade Operária

O vereador Marcial Lima (PRTB) visitou a Cidade Operária, na manhã desta sexta-feira, para parabenizar os moradores pelos 32 anos de fundação do bairro. Ele aproveitou para a mostrar a situação da obra da maternidade municipal que seria construída no local, serviço que foi abandonado, segundo a comunidade, depois que foram erguidas algumas poucas estruturas.

Marcial Lima ouviu representes da comunidade, que apresentaram um documento por meio do qual formalizaram denúncia ao Ministério Público Federal e à Polícia Federal sobre a não construção da maternidade. Os populares pedem aos dois órgãos que investiguem a destinação dada ao convênio firmado entre a Prefeitura de São Luís e o Governo Federal, no valor de R$ 24 milhões, para a execução da obra.

O vereador lembrou que a construção da maternidade foi divulgada exaustivamente na campanha política de 2016, quando o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) acabou conquistando a reeleição. Recordou, ainda, que a obra foi lançada dois anos antes, em julho de 2014. Lideranças do bairro informaram que a assinatura do convênio só foi possível com o aval da comunidade, que aprovou a transformação do terreno de área verde para área institucional.

De acordo com o projeto, a maternidade da Cidade Operária teria quatro andares e quatro salas cirúrgicas e, segundo os populares, seria de vital importância para todos o pólo da Cidade Operária, formado por dezenas de bairros, que não conta com um serviço dessa magnitude. Diante da necessidade, os moradores reivindicam a conclusão da obra. Para reforçar a cobrança, produziram um abaixo-assinado com adesão de mais de 2 mil pessoas, documento foi anexado à denúncia formulada à PF e ao MPF.

Aproveitando a onda de sensibilização que marca o Dia Internacional da Mulher, os moradores fizeram um apelo pela construção da maternidade, ressaltando que a obra beneficiará, primordialmente, as mulheres, há tempos obrigadas a dar à luz em lugares distantes e em meio à precariedade do atendimento, o que já provocou a morte de várias gestantes.

O vereador também ouviu reclames dos populares quanto à operação tapa-buracos, que não contempla o bairro a contento, apesar das péssimas condições de muitas vias. Outro apelo refere-se à construção da creche municipal, outra benfeitoria anunciada para o bairro, mas nunca realizada.

Marcial Lima foi convidado pelos populares a participar de um ato público, no qual os múltiplos problemas serão expostos de forma mais enfática às autoridades.

Clique aqui e assista ao vídeo.

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Festejo de São Marçal sob intervenção comunista

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Festejo de São Marçal: agora sob a tutela comunista (Foto: Biné Morais/O Estado)

O tradicional encontro de grupos de bumba meu boi de matraca em homenagem a São Marçal, realizado há quase 100 anos, no bairro João Paulo, como manifestação espontânea da comunidade, especialmente dos adeptos do genuíno folclore maranhense, está agora sob intervenção comunista. Em pleno ano eleitoral, o governador Flávio Dino (PCdoB) e seu staff da área cultural resolveram apropriar-se do evento, excluindo e humilhando o grupo de cidadãos abnegados que há décadas organizava a festa com brilhantismoo e notória aceitação popular.

A interferência palaciana no festejo começou com uma proposta indecente apresentada ao Instituto São Marçal, fundado por populares para dar representatividade jurídica ao folguedo e viailizar o cumprimento dos trâmites burocráticos, principalmente o atendimento das formalidades necessárias à captação de recursos. Mesmo ciente da grandiosidade do evento, o governo estadual ofereceu um apoio financeiro de R$ 20 mil aos organizadores, que de pronto recusaram, alegando que o recurso não cobriria sequer as despesas básicas da festa.

Foi a deixa que os comunistas precisavam para apoderar-se da festa, popular por natureza, autêntica e alheia a qualquer tipo de influência ou artimanha política.

Mas é justamente essa originalidade que os palacianos pretendem descaracterizar ao atropelar os genuínos representantes da comunidade na organização do festejo. Com a campanha eleitoral batendo às portas, Flávio Dino e aliados acreditam que o encontro de bois em louvor a São Marçal será mais uma vitrine para seduzir os olhares do povo e, quem sabe, iludir consciências.

A interferência comunista não foi nada salutar para o festejo, descaracterizado em sua essência, para desgosto dos boieiros, que mantém como rito sagrado a ida ao João Paulo a cada dia 30 de junho, muitos com matraca, pandeirão e vestindo indumentária, encarnado o mais autêntico espírito da cultura popular maranhense.

Intervenção à parte, o festejo de São Marçal tem um benfeitor de verdade este ano, o deputado estadual Wellington do Curso (PSDB), que destinou, por meio de uma emenda parlamentar, uma verba de R$ 100 mil à presente edição da festa do evento.

A liberação do recurso foi apenas um dentre os inúmeros gestos de Wellington em favor do folclore do Maranhão. Ele, que já chegou a paramentar-se em plenário em homenagem aos 120 anos do Boi da Maioba, uma das manifestações mais representativas da nossa cultura, exibe sensibilidade ímpar quando o assunto são as causas populares, dentre as quais os movimentos folclóricos.

Wellington sempre fez sua parte para preservar a tradição do festejo de São Marçal. Desde os tempos de militar no antigo 24° Batalhão de Caçadores (hoje Batalhão de Infantaria de Selva) e do inicio da sua carreira como empresário bem sucedido do ramo de cursos preparatórios, ele sempre teve forte ligação com o João Paulo, berço de sua ascensão para a trajetória vitoriosa que vem trilhando.

Por falar em Forças Armadas, o Exército já comunicou que este ano não fará a tradicional distribuição de água e caldo de feijão ao público durante a festa. Alega que não foi avisado a tempo de mibilizar contingente, estrutura e insumos para dar sua sempre valorosa e bem vinda contribuição, interrompendo um costume que se repetia há décadas.

Prejuízo visível, mas não o único, da intromissão comunista em um folguedo que sempre teve identidade própria e jamais precisou ser tutelado para fins politiqueiros.

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Flávio Dino ganha ação no STF contra importação de camarão e gera crise em redes de restaurantes

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Vitória do comunista no Supremo inibe investimentos do setor de alimentação e abre caminho para mais desemprego no Maranhão

Flávio Dino: intervenção na importação de camarão e prejuízos ao setor de alimentação

Uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em favor do governador Flávio Dino (PCdoB), proferida no último dia 5 pela presidente da corte, ministra Cármen Lúcia, tem tudo para causar impacto negativo na economia do Maranhão, mais precisamente no setor de alimentação. O comunista recorreu à mais alta instância da Justiça brasileira para restringir a importação de camarões do Equador, alternativa buscada por empresas do setor para a queda drástica da produção do crustáceo no mercado nacional em razão do vírus conhecido como mancha branca, doença que vem dizimando criadouros da iguaria em todo o país.

Redes de restaurantes especializadas em servir frutos do mar, com unidades instaladas no Maranhão, a exemplo de Coco Bambu e Vivenda do Camarão, foram gravemente prejudicadas pela decisão do STF favorável a Flávio Dino. Agora, estão obrigadas a replanejar investimentos e a barrar seus projetos de expansão, o que pode representar queda de receita tributária para o próprio Estado, desemprego e o fim de uma fonte de renda que vinha garantindo a sobrevivência de um número expressivo de famílias maranhenses.

Mesmo antes do vírus, a produção nacional de camarão não era suficiente para atender o mercado interno, que tem demanda três a quatro vezes maior, de acordo com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel). A opção seria a importação da especie equatoriana, agora dificultada por intervenção do governador maranhense, que, mais uma vez, prova que se opõe a qualquer iniciativa do empresariado que não esteja subjugada aos seus interesses e à mão pesada do Estado.

Argumento comunista

Ao atender o pleito de Flávio Dino, a presidente do STF suspendeu decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) que permitiu a importação do camarão marinho da espécie Litopenaeus vannamei, originário do Equador, sem a Análise de Risco de Importação (ARI). Ao deferir pedido de Suspensão de Liminar (SL 1154), a ministra levou em conta supostos impactos nas áreas da saúde, economia e do meio ambiente, alegados pelo governo comunista, e restabeleceu a decisão de primeira instância da Justiça Federal que condiciona o ingresso do crustáceo em território nacional à realização da ARI.

No pedido de suspensão da decisão do TRF-1, o Estado do Maranhão afirma que a importação do camarão equatoriano causará “danos e transtornos ambientais irreparáveis em território brasileiro e prejuízos à saúde da população, à ordem pública e à economia estatal”. Entre outros pontos, o Estado assinala os riscos sanitários e biológicos expostos em nota técnica (NT 11/2016) da Secretaria de Agricultura e Pesca (SAP), do próprio Ministério da Agricultura, que aponta 10 doenças presentes no camarão equatoriano e ausentes no Brasil e apresenta relatos de especialistas sobre os riscos da importação desse crustáceo. Sustenta, ainda, risco de lesão à economia maranhense, argumentando que a entrada de enfermidades no Brasil poderá dizimar a produção de camarão no estado.

Perdas e danos

Vírus da mancha branca e restrição à importação de camarão inibem investimentos, geram desemprego e deixam pratos ainda mais caros

O impasse quanto à importação de camarão, agregado à recessão, provocou demissão em massa na rede Vivenda do Camarão. A empresa dispensou 1,2 mil funcionários e fechou 23 operações entre 2016 e 2017. Com a decisão do STF em favor de Flávio Dino, a previsão é ainda mais sombria. A insegurança jurídica no setor também afetou o faturamento e os planos de expansão da rede de comida nordestina Coco Bambu, que tem o camarão como carro-chefe e mantém um dos restaurantes mais bem frequentados de São Luís, no bairro Calhau. O grupo reduziu a projeção de novas lojas no Brasil – de oito em 2016 para apenas quatro ano passado. Com o recente posicionamento do Supremo, o freio nos investimentos continua.

O sócio-fundador do Coco Bambu, Afrânio Barreira, expõe um fato que reduz a atitude de Flávio Dino contrária à importação de camarão do Equador a mera implicância, motivada por razões que podem estar bem distantes da preocupação com a saúde pública e com a economia do Maranhão.“O camarão que foi liberado é descascado e sem cabeça, impossibilitando qualquer risco de contaminação”, explica o empresário.

As consequências da interferência de Flávio Dino no mercado de alimentação são trágicas para a economia do Maranhão. Além da inibição de investimentos já planejados pelas redes de restaurantes, da extinção de vagas de trabalho e da inviabilidade de geração de novos empregos, o recurso deferido pelo STF em favor do comunista diminuirá a oferta de camarão e tornará os pratos ainda mais caros, bem distantes da realidade da maioria maciça da população, e acessíveis apenas a um grupo seleto de afortunados.

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A quem interessa boicotar o Shopping da Ilha?

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Novo acesso ao Shopping da Ilha é uma rua esburacada, início de um de um percurso onde também há risco de assalto

Buraqueira, ponto de ônibus distante, posto de táxi em local inseguro e mudança de trânsito que tornou o acesso muito mais difícil. Esses e outros obstáculos parecem fazer parte de um plano para afugentar o público do Shopping da Ilha, no Maranhão Novo, outrora um espaço onde se chegava e saía com facilidade. Mas, afinal, a quem interessa boicotar o empreendimento comercial, que gera centenas de empregos e que consolidou-se como uma das principais opções de compras e lazer para quem mora em bairros como Bequimão, Cohama, Vinhais e até mesmo em áreas mais distantes de São Luís?

À noite, escuridão torna percurso de carro até o Shopping da Ilha ainda mais perigoso para frequentadores

Não é possível afirmar que se trata de uma conspiração. Mas, os muitos problemas combinados e a falta de providências para solucioná-los levam a essa suspeita. Na verdade, parte dos transtornos foi criada pelo próprio poder público. Dois deles complicaram a ida e a volta dos frequentadores do shopping, seja de carro, seja a pé.

O primeiro foi a mudança de geometria de trânsito na Avenida Daniel de La Touche, que eliminou o antigo acesso e obrigou os motoristas a seguir por uma rua esburacada, sem iluminação e com risco de assalto em toda a sua extensão. O segundo foi o deslocamento de uma parada de ônibus do lado aposto da via para um ponto muito mais longe, após a entrada do Bequimão, o que aumentou a caminhada de quem vai e volta do Shopping da Ilha utilizando o transporte público.

Cratera

Buraco junto à calçada, na entrada do Shopping da Ilha, representa risco ao trânsito e a pedestres

Outro problema que salta aos olhos é um enorme buraco junto à calçada do shopping, a poucos metros da parada de ônibus. Por sua localização, a cratera representa grave risco de acidente, seja para passageiros de ônibus no momento do desembarque, seja para pedestres desatentos, que podem se machucar em caso de queda na cavidade no asfalto, cuja profundidade e diâmetro assustam. Em momentos de chuva, o perigo se agrava, pois o buraco fica coberto pela água e invisível aos olhos de motoristas e transeuntes.

Até taxistas estão sendo prejudicados pelo aparente boicote ao shopping. Os que ficam enfileirados em um posto na rua posterior, à espera de liberação de vagas na parte área interna, ficam expostos constantemente a ataques criminosos. Muitos reclamam da vulnerabilidade, temendo perder o carro e instrumento de trabalho e até mesmo a vida.

Taxistas de posto situado em rua isolada, por trás do shopping, temem assaltos e até mesmo a morte no local

O replanejamento das mudanças efetuadas pelo poder público no entorno do Shopping e a solução dos problemas de infraestrutura citados devolveria a boa acessibilidade que antes proporcionava ao público uma ida às compras e ao lazer sem sobressaltos. E, de quebra, afastaria a suspeita de que está em curso uma trama para inviabilizar o empreendimento.

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Adesão de Trinchão a Wellington causa demissão em massa na Semapa

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Wellington e Fufuca entre o presidente estadual do PSD, Cláudio Trinchão: mais um apoio selado
Wellington e Fufuca entre o presidente estadual do PSD, Cláudio Trinchão: mais um apoio selado

Cinco dias após a adesão do PSD à candidatura do deputado estadual Wellington do Curso (PP) a prefeito de São Luís, partiu do Executivo municipal uma ordem de demissão em massa na Secretaria de Agricultura, Pesca e Abastecimento (Semapa).

A Semapa foi entregue em abril ao presidente do PSD, Cláudio Trinchão, até então partidário da reeleição do prefeito Edivaldo Holanda (PDT).

Todos os exonerados são aliados de Trinchao e foram indicados por ele para ocupar cargos na pasta, exceto o de secretário, que permaneceu vago.

A princípio, assumiria a secretaria a esposa do presidente do PSD, mas a nomeação jamais foi consumada.

Nós últimos quatro meses, a Semapa vem sendo comandada pelo advogado, técnico agrícola e ex-sindicalista Wender Robert Rocha, irmão do deputado federal e cacique do PDT no Maranhão, Weverton Rocha, acomodado com alto cargo na pasta ainda na gestão do ex-secretario Aldo Rogério Ribeiro, ligado ao senador Roberto Rocha (PSB), cujo grupo também cerrou fileira com Wellington na disputa pela sucessão municipal.

Atuando como uma espécie de guardião dos interesses políticos palacianos na Semapa, Wender vê mais um grupo dissidente ser banido da secretaria, enquanto mantém seu poder e influência intactos, com as bençãos do irmão e avalista do projeto de Edivaldo de renovar o mandato.

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Ciops à míngua

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ciopsTeleatendentes do Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops), vinculados à empresa terceirizada Supritech, estão amargando uma série de dificuldades na atual gestão da Secretaria de Segurança Pública. Os problemas vão desde atraso e defasagem salarial às precárias condições de trabalho e até mesmo de higiene.

À míngua, os trabalhadores, que cumprem a importante missão de atender, fazer a triagem e encaminhar às viaturas nas ruas as denúncias feitas pela população à polícia, se dizem desvalorizados e desmotivados, o que compromete gravemente as atividades do Ciops, único canal de comunicação entre os cidadãos e o sistema de segurança.

Para se ter uma ideia do descaso ao qual estão submetidos os teleatendentes, o mês de junho já passou da metade e os salários de maio ainda não foram pagos. Nem mesmo o vale-alimentação foi repassado aos servidores. Para piorar, os atendimentos pelo plano de saúde passam a maior parte do tempo suspensos por falta de pagamento. Resultado: a queda de qualidade de um serviço essencial à sociedade, que se tornou ainda mais necessário nestes tempos de violência desenfreada.

As condições de trabalho são as piores possíveis. Os teleatendentes cumprem suas tarefas em um ambiente onde o calor é insuportável, já que apenas um dos aparelhos de ar condicionado da sala funciona. O banheiro é sujo, pois os agentes de limpeza contratados pela empresa Machro, outra terceirizada, não recebem salário há três meses. Até copos descartáveis que eram usados para beber água deixaram de ser fornecidos.

Os trabalhadores acusam o comando do Ciops e a cúpula de SSP de compactuarem com o descaso. Segundo eles, todos estão cientes do estado de abandono ao qual foi relegada a central, mas se mantêm omissos. Em resposta à insensibilidade, muitos passaram a faltar em peso aos plantões, deixando sem resposta grande parte das chamadas feitas ao número 190.

Como se não bastasse o avanço do crime e o consequente clima de terror imposto aos cidadãos de bem, é visível a negligência oficial com um dos principais mecanismos de enfrentamento à bandidagem. Ao esquivar-se de um problema tão grave, os atuais governantes conspiram contra o povo.

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Homem dá entrada no Socorrão I com salto de sandália cravado na testa

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tamanco

Um homem deu entrada ontem à noite no Hospital Municipal Djalma Marques, o Socorrão I, com perfuração no crânio causada por um salto de tamanco. Profissionais de saúde que atenderam o paciente afirmaram que ele entrou consciente e falando no centro cirúrgico.

Ele informou à equipe médica e à polícia que a agressora foi sua ex-mulher, com quem se desentendera.

Segundo informações de uma fonte do Socorrão I, o homem foi submetido a uma cirurgia para retirada do objeto do crânio e passa bem.

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Agiotagem: 12 dos 41 prefeitos envolvidos no esquema comandado por Gláucio Alencar foram reeleitos

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agiotagemLevantamento feito pelo blog no site do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) acerca dos nomes dos prefeitos e ex-prefeitos envolvidos com agiotagem no Maranhão, conforme descobriu a polícia na investigação do assassinato do jornalista Décio Sá, revela que 12 dos 41 gestores citados foram reeleitos em 2012. A quadrilha, segundo apurou a Secretaria de Segurança Pública, causou um rombo de cerca de R$ 100 milhões nos cofres das administrações municipais, durante quatro anos.

Entre os municípios citados, cujo prefeito continua no cargo, após ter sido reeleito, está Coelho Neto, administrado por Soliney Silva, ex-deputado estadual. Em Cantanhede, José Martinho dos Santos Barros, o Kabão, também renovou o mandato. Assim como em São Domingos do Maranhão, onde o prefeito Kleber Alves de Andrade, o Tratorzão, conseguiu se reeleger.

Completam a relação de gestores reeleitos Raimundo Almeida (Lago Verde), Jorge Eduardo Gonçalves de Melo (Lagoa Grande), João Cândido Carvalho Neto (Magalhães de Almeida), Manoel Edvan Oliveira da Costa (Marajá do Sena), Joacy de Andrade Barros (Mirador), José Lourenço Bonfim Júnior (Miranda do Norte), Tancledo Lima Araújo (Paulo Ramos), Luiza Moura da Silva Rocha (São João do Sóter) e Raimundo Nonato Abraão Baquil (Tutóia).

A polícia, o Ministério Público e a Justiça devem tratar com extremo rigor todos os 41 prefeitos e ex-prefeitos que compõem a lista. Mas deve dispensar atenção redobrada aos que continuam no poder. Abaixo, a lista:

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