Caso Décio Sá: capitão da PM não foi apresentado à imprensa porque sofreu crise hipertensiva

O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Franklin Pacheco, revelou hoje, em entrevista coletiva, que o agora ex-subcomandante do Batalhão de Choque, capitão Fábio Aurélio Saraiva Silva, 36 anos, preso por suspeita de envolvimento no assassinato do jornalista Décio Sá, não foi apresentado ontem à imprensa com os demais acusados porque passou mal. O oficial teria sofrido uma crise de hipertensão, o que obrigou o comandante a encaminhá-lo às pressas para receber atendimento médico.

Recolhido em uma das celas do Comando Geral da PM após ser capturado no local de trabalho, Fábio seria conduzido ao auditório Leofredo Ramos, na Secretaria de Segurança Pública, mas, alegando um surto hipertensivo, foi levado em uma viatura à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Vinhais.

Ainda segundo o coronel Franklin Pacheco, quando o capitão teve alta da UPA já havia terminado a entrevista coletiva na qual foram apresentados Jhonatan de Sousa Silva (executor), Júnior Bolinha (agenciador do assassinato), Fábio Aurélio do Lago Silva, o Buchecha (assessor de Bolinha) e os agiotas José de Alencar Miranda Carvalho e Gláucio Alencar Pontes Carvalho, pai e filho, acusados de serem os mandantes e de terem financiado o assassinato de Décio Sá.