Busca por união é recado duro (mas necessário) de Lahesio a possíveis aliados

Blog Gilberto Léda

Lahesio Bonfim agitou o cenário político com declarações sobre necessidade de unir a oposição para enfrentar o grupo governista nas urnas em 2026

Causaram muito alvoroço no meio político – e, sobretudo, na imprensa local – as recentes declarações do pré-candidato do Novo ao Governo do Maranhão, Lahesio Bonfim, a respeito da sua busca pela unidade da oposição ao grupo do governador Carlos Brandão (PSB).

O ex-prefeito de São Pedro dos Crentes afirmou que sonha em conseguir unir os deputados federais Aluisio Mendes (Republicanos), Mariana Carvalho (Republicanos) e Josimar de Maranhãozinho (PL), além do prefeito Eduardo Braide (PSD), no mesmo palanque.

“Estou disposto a conversar com todos que realmente queiram mudar o Maranhão”, ressaltou.

Ele também reiterou que gostaria que o gestor da capital indicasse um vice na sua chapa.

Para alguns, a postura de Lahesio tem soado arrogante. Mas, longe disso, parece estar bem calçada em números e numa meticulosa estratégia.

O pré-candidato do Novo foi o segundo colocado nas eleição para o Executivo estadual em 2022, com 24,87% doso votos. Por muito pouco, não conseguiu forçar um segundo turno com Brandão. E sempre apontou que a disputa foi desigual, porque enfrentou a máquina do Palácio dos Leões.

Quase três anos depois, ele segue sustentando um patamar de intenção de voto próximo dos 20% – sendo o líder em quatro das seis regiões do estado pesquisadas pelo instituto Conceito, que já divulgou duas pesquisas eleitorais nos últimos quatro meses.

Para além disso, o ex-prefeito sabe que, apesar de não se declarar um candidato essencialmente de direita, Braide “divide” votos com ele entre o eleitorado que se identifica com esse campo ideológico.

Uma chapa que una ambos pode ser quase imbatível em 2026. Separados, dão grande chance ao candidato do governo, seja ele qual for.

Braide também tem consciência disso.

E é por essa razão que Lahesio tem sido tão enfático na necessidade de uma aliança. Não necessariamente por uma questão de ego, mas, fundamentalmente, para tentar abrir os olhos de possíveis aliados – notadamente is mais ligados à direita – sobre a possibilidade que se avizinha.

Sob pena de uma divisão facilitar a vida dos futuros adversários.

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